5 de mai. de 2020

França acusa a Apple de limitar o funcionamento da sua app StopCovid

Tal como outros países, a França também avançou com a sua aplicação móvel para o combate da COVID-19. Chama-se StopCovid e, à semelhança de outras do género, permite a monitorização dos contactos realizados pelas pessoas infetadas com a doença.
Mas parece que há um problema que não está a permitir que o recurso funcione tal como desejado nos iPhones. Desta forma, o país gaulês acusa agora a Apple de não se esforçar para tornar os seus equipamentos mais compatíveis com a aplicação.
Como mais uma forma de prevenção massiva desta pandemia, muitos países estão a recorrer a aplicações móveis de monitorização das pessoas infetadas. O objetivo é tenta determinar os contactos que fazem com outras pessoas. Por norma estas apps utilizam o Bluetooth para detetar equipamentos próximos, cujo proprietário então possa também ter sido infetado, devido a ter estado em contacto com alguém portador da doença.
A Austrália já lançou a sua app designada SafeCovid, assim como a Alemanha, como estratégia de contenção do vírus. Já em Portugal, há algo semelhante a ser ponderado, no entanto, parece que a maioria não abdicaria da sua privacidade em prol de uma app de vigilância do coronavírus.
Já noutro continente, a Índia anunciou que vai obrigar todos os funcionários, do setor público e privado, a usar a sua aplicação.

França acusa a Apple de não se esforçar para que a sua app funcione melhor

Nesta terça-feira a França apontou o dedo à Apple, dizendo que esta não se está a esforçar no combate do coronavírus, adianta a Reuters. O motivo apontado é que a empresa de Cupertino se está a recusar tornar os seus iPhones mais compatíveis com a app de monitorização francesa, designada StopCovid.
O problema é que os iPhones bloqueiam o acesso ao Bluetooth, exceto quando o utilizador esteja a executar a aplicação diretamente. Ou seja, caso a app esteja a ser usada em primeiro plano, o Bluetooth fica limitado para aquele recurso.
Assim, as autoridades francesas querem que a Apple altere as configurações dos seus smartphones, para que a app StopCovid aceda ao Bluetooth quando executada em segundo plano. Desta forma estaria sempre em pleno funcionamento. No entanto, de acordo com a França, até agora a gigante tecnológica recusou o pedido.
De acordo com as declarações do secretário de estado dos assuntos digital da França, Cedric O., à BFM Business TV:
A Apple poderia ter-nos ajudado para que a aplicação funcionasse ainda melhor no iPhone. Eles não desejam fazê-lo.
Lamento isso, já que estamos num período em que todos estamos mobilizados para lutar contra a epidemia, e uma grande empresa que se está a sair bem economicamente, não está a ajudar um governo nesta crise.
Consideramos que a supervisão do sistema de saúde, no combate ao coranavírus, é uma questão de governos e não necessariamente das grandes empresas americanas.
Por sua vez, um porta-voz da Apple na França recusou comentar o assunto.
O secretário de estado francês adiantou que a aplicação StopCovid deverá ser implementada a 2 de junho, independentemente da posição da Apple.

De acordo com os resultados do 1º trimestre de 2020, divulgados pela Kantar, na França o iOS é usado por 21,1% das pessoas, enquanto o Android está em 78,8% dos smartphones gauleses.
Fonte: Pplware.

App Google Drive para iOS tem agora segurança redobrada com Face ID ou Touch ID

A Google lançou agora uma atualização da app Google Drive para iOS. Nas novidades há a realçar uma nova característica importante do ponto de vista da segurança. Conforme poderemos perceber, este armazenamento cloud tem agora uma proteção extra, dado que passa a utilizar o acesso biométrico para aceder aos conteúdos no iOS e iPadOS.
Segundo os promotores da app, esta atualização tem como missão aumentar a segurança, dado que cada vez o utilizador guarda mais informação relevante na cloud.
Imagem iPhone 11 Pro Mac com app Googl Drive

Google Drive com proteção Touch ID e Face ID

A Apple tem vindo a incentivar os programadores a colocar esta camada de proteção biométrica na abertura das apps. Além de haver segurança no acesso ao sistema, as aplicações ficam ainda mais protegidas. Aliás, esta tem sido a política seguida por muitas outras apps de terceiros dentro do sistema operativo da Apple. Conforme devem estar lembrados este foi um passo já adicionado ao WhatsApp, por exemplo.
A ideia é que, mesmo que o utilizador deixe o dispositivo desbloqueado, qualquer pessoa que tente iniciar a app Google Drive ainda precisará de passar pelo Face ID ou Touch ID. Só depois poderá ter acesso aos seus ficheiros baseados na nuvem de armazenamento.

E como se pode ativar esta opção?

O Google Drive inclui opções para ativar o ecrã de privacidade imediatamente sempre que a app for aberta ou passar para segundo plano. Além disso, tem a opção para atrasar a solicitação durante 10 segundos, um minuto ou 10 minutos, dependendo do seu modelo de ameaça.
Portanto, aberta a app, como podem ver em cima, no canto superior esquerdo está um ícone (chamam-lhe hambúrguer) que dá acesso às opções. Cliquem e saltem para dentro do menu que se abrirá.
Assim, já nesta janela, cliquem em Definições e depois em Ecrã de privacidade.
Conforme podem ver nas imagens, basta ativar a opção Ecrã de privacidade e ficam disponíveis várias funcionalidades.
Nada mais simples que isto e, como podem ver, até é possível gerir um ligeiro atraso para a app voltar a solicitar o Face ID ou Touch ID. Está tudo à distância de um clique.

Assim, temos a tal promessa que começou a ser falada em abril. Fácil, segura e que pode dar mais uma camada importante de segurança.
Fonte: Pplware.

Apple anuncia o seu evento WWDC em modo virtual para o dia 22 de junho

Tendo em conta que o mundo está totalmente baralhado, as empresas têm de se adaptar às circunstâncias da pandemia e usar os meios digitais para chegar aos seus cliente e utilizadores. Assim, a Apple está a anunciar que o seu evento dedicado aos programadores, o WWDC, será feito online e começará dia 22 de junho. Normalmente neste evento a empresa de Cupertino anuncia as novidades de software. Vem aí o iOS 14.
Em março, a empresa havia anunciado o modelo de evento, agora confirmou o dia de abertura.
Imagem WWDC Apple para programadores

WWDC20 da Apple mostrará novos sistemas operativos

Apple anunciou que a sua primeira WWDC virtual terá início a 22 de junho deste ano e que será gratuita para todos os programadores através da sua aplicação Developer e do seu website Developer. A informação foi revelada num post na Newsroom, que deu mais alguns detalhes sobre a conferência de programadores deste ano que está a ser prejudicada pela pandemia do coronavírus.
Cupertino, Califórnia – A Apple anunciou hoje que irá organizar a sua Conferência Mundial de Programadores anual com início no dia 22 de junho, na aplicação Apple Developer e no website Apple Developer, gratuitamente, para todos os programadores.
A empresa também anunciou o Swift Student Challenge, uma oportunidade para os programadores estudantes mostrarem o seu amor pela codificação, criando o seu próprio recreio Swift.
Agora, no seu 31.º ano, a WWDC20 será uma oportunidade para milhões de programadores criativos e inovadores em todo o mundo terem acesso antecipado ao futuro do iOS, iPadOS, macOS, tvOS e watchOS, e aprenderem com os engenheiros da Apple enquanto trabalham para construir experiências de aplicações que enriquecem as vidas dos clientes Apple, em todo o mundo.
“A WWDC20 vai ser a nossa maior até agora, reunindo a nossa comunidade global de programadores de mais de 23 milhões, de uma forma sem precedentes, durante uma semana em junho para aprender sobre o futuro das plataformas Apple”, disse Phil Schiller, vice-presidente sénior de Marketing Mundial da Apple. […] leia mais aqui.

Assim, face ao que temos visto nos anos anteriores, a reunião de programadores não será local, mas será global.
Fonte: Pplware.

Apple e Google revelam funcionamento das apps de Notificação de Exposição COVID-19

Pese o facto de as medidas de confinamento terem sido aligeiradas em vários dos países mais castigados, os números não mentem. Segundo a informação disponível a esta hora, morreram já cerca de 250 mil pessoas, vítimas da Covid-19. A população terá efetivamente de vigiar e de ser vigiada e as aplicações estão já a ser desenvolvidas.
Nesse sentido, a Apple e a Google estão hoje a fornecer às autoridades de saúde pública de todo o mundo novos recursos para as ajudar a criar aplicações de notificação de exposição COVID-19, incluindo interfaces de utilizador de amostra e código de amostra para iOS e Android. Vamos conhecer como serão as interfaces.
Ilustração app de notificação á exposição COVID-19 no iOS

Aplicações Apple e Google para controlar exposição à COVID-19

A Apple avançou já com a API a sair na versão iOS 13.5. Assim, como mostramos, basta ir a Definições > Privacidade > Saúde e, lá dentro, tem a opção COVID-19 Exposure Notifications(COVID-19 Notificações de Exposição).
Portanto, a partir daqui, o que falta é o lançamento, por parte das autoridades de saúde pública dos países que aderirem a esta tecnologia, lançarem as suas aplicações.
Ilustração app de notificação á exposição COVID-19 no iOS
Conforme podemos ver nos exemplos de interfaces disponibilizadas, a informação que resultará não será mais do que indicar o número de vezes que o registo de exposição de um utilizador foi verificado nos últimos 14 dias.
Se um utilizador estiver potencialmente exposto à COVID-19, receberá uma notificação push da aplicação da autoridade de saúde pública.

COVID-19: O que pode e o que não pode ser recolhido pelas apps

Segundo o que foi veiculado, estas são as premissas que a aplicação terá de seguir. Depois de ser detetado um caso e referenciado por esta app, esta será a informação que um utilizador vai comunicar num diagnóstico COVID-19 positivo:
A Apple e a Google também partilharam hoje uma lista de requisitos que todos os criadores de aplicações que utilizam a sua API de Notificações de Exposição devem cumprir:
  • As aplicações devem ser criadas por ou para uma autoridade governamental de saúde pública e só podem ser utilizadas para os esforços de resposta à COVID-19.
  • Estas apps devem exigir o consentimento dos utilizadores antes que a aplicação possa utilizar a API.
  • As aplicações devem exigir o consentimento dos utilizadores antes de partilharem um resultado positivo do teste com a autoridade de saúde pública.
  • As aplicações devem apenas recolher a quantidade mínima de dados necessários e só podem utilizar estes dados para os esforços de resposta à COVID-19. Todas as outras utilizações dos dados dos utilizadores, incluindo a publicidade dirigida, não são permitidas.
  • As aplicações estão proibidas de pedir autorização para aceder aos Serviços de Localização.
  • A utilização da API será limitada a uma aplicação por país para promover uma elevada adoção por parte dos utilizadores e evitar a fragmentação. Se um país tiver optado por uma abordagem regional ou estatal, a Apple e a Google estão preparadas para apoiar essas autoridades.

Conforme foi dado a conhecer, a Apple e a Google afirmaram que a sua API é apenas uma componente dos esforços mais amplos que as autoridades de saúde pública estão a desenvolver a nível mundial para ajudar a travar a pandemia, incluindo testes, rastreio tradicional de contactos e contenção.
Fonte: Pplware.