16 de ago. de 2020

WeChat: Trump ameaça mercado da Apple que vale 44 mil milhões de dólares na China

 A “guerra” entre Trump e a China está a usar as empresas mais preponderantes como pedras num xadrez económico. Se de um lado a Huawei está a ser posta em causa há mais de um ano, agora com decisões de banir determinadas aplicações chinesas em dispositivos americanos, a Apple poderá igualmente perder um gigantesco mercado. Os analistas adiantaram que com o bloqueio ao WeChat no iPhone, se for extensivo à loja da Apple na China, a perda poderá ser enorme.

Segundo um recente inquérito elaborado aos consumidores na China, o confronto entre usar iPhone ou usar WeChat, poderá abalar o império de vendas da Apple que vale 44 mil milhões de dólares.

Imagem ilustração WeChat no iPhone na China

Apple vs WeChat, braço de ferro que a Apple pode perder

A Apple tem na China um dos seus principais mercados. As vendas da gigante americana têm crescido e a posição da marca está a ganhar força, no meio de centenas de concorrentes Android lá fixados. No entanto, nuvens negras parecem aproximar-se deste trabalho que a empresa de Cupertino tem feito ao longo dos últimos anos.

Segundo informações, os adeptos do iPhone em toda a China estão agora a reconsiderar a sua ligação com o dispositivo. Depois de Donald Trump ter emitido uma ordem executiva, na semana passada, proibindo empresas americanas de fazer negócios com o WeChat, as pessoas pesaram qual seria mais vantajoso para as suas vidas.

Atualmente na China, o WeChat tem um peso muito grande na vida das pessoas em sociedade. Assim, esta aplicação tornou-se na ferramenta para praticamente tudo no quotidiano de milhões de chineses. A app é usada para comunicar, para as compras no supermercado, para os transportes, para o acesso a áreas desportivas, para o acesso a espetáculos, para praticamente tudo o que exija pagamentos e identificação. Os chineses referem que o WeChat é a app mais importante que têm no seu telefone.

Portanto, quando pesada a importância do iPhone ou da app que está intimamente ligada à vida de cada chinês, a resposta é fácil.

Imagem Apple Store na China

 

Bloqueio do WeChat deve ser só nos Estados Unidos

No início desta semana, várias empresas de análise de mercado apontaram que o bloqueio iria apenas afetar o WeChat nos Estados Unidos. Assim, o impacto pouco de irá sentir no lado da app e serviço WeChat no gigante mercado asiático. Contudo, as palavras de Trump poderão ainda trazer problemas para a Apple.

A empresa norte-americana acaba de sair de um trimestre forte na China. O seu mercado internacional mais importante e onde está a enfrentar uma concorrência cada vez mais intensa de rivais locais do Android, como a Huawei. Além disso, a Huawei mesmo sem loja americana disponibiliza na sua loja o WeChat.

A estratégia da empresa de Cupertino de atrair compradores que nunca tiveram um iPhone, oferecendo um dispositivo mais barato, como foi o iPhone SE, pode ser totalmente prejudicada.

Imagem Trump e WeChat

 

WeChat liga milhões de pessoas no mundo

WeChat é um serviço multiplataforma de mensagens instantâneas desenvolvido pela Tencent na China, lançado originalmente em janeiro de 2011. Atualmente tem cerca de mil milhões de utilizadores em todo o mundo. Então, se a Apple for forçada a remover o serviço das suas lojas de aplicações globais, as vendas anuais do iPhone cairão de 25% a 30%.

Além disso, outros produtos serão igualmente afetados, como é o caso dos AirPods, iPad, Apple Watch e computadores Mac. Segundo o analista Kuo Ming-chi, estima-se que estes poderão perder entre 15% a 25%.

Numa pesquisa realizada no serviço Weibo, uma rede social semelhante ao Twitter, foi pedindo aos consumidores que escolhessem entre ter o WeChat ou ter o iPhone. Foram conseguidas mais de 1,2 milhão de respostas até agora, com cerca de 95% dos participantes a preferirem desistir dos seus dispositivos.

A proibição forçará muitos utilizadores chineses a mudar da Apple para outras marcas porque o WeChat é realmente importante para nós. A minha família na China está acostumada com o WeChat e toda a nossa comunicação está na plataforma.

Explicou Sky Ding, funcionário da Fintech em Hong Kong, à Bloomberg.

Em suma, estas decisões de Trump poderão pôr em causa muitos milhões à Apple e, indiretamente, a outras empresas americanas. A título de curiosidade, desde que o iPhone começou a ser vendido na China, em 2009, já vendeu mais de 210 milhões de unidades. Claro está que uma queda nas vendas do iPhone de forma drástica irá igualmente trazer à China desemprego. A Apple emprega milhares de pessoas nas muitas fábricas que são usadas na produção dos seus equipamentos.

 Fonte: Pplware.

Apple poderá agrupar as suas assinaturas num novo serviço chamado Apple One

 A aposta da Apple nos seus serviços tem-se mostrado acertada e uma verdadeira fonte de receitas com um crescimento exponencial. A marca sabe aproveitar o que o mercado quer consumir e transforma isso em ofertas em várias áreas.

Se até agora estas funcionam de forma isolada e sem qualquer relação, esse cenário poderá mudar em breve. Fontes confiáveis dão como certo que a Apple irá ter pacotes de serviços agrupados e em subscrições mais interessantes.

Apple One serviços pacotes subscrições assinaturas

Apple vai agrupar serviços em pacotes

São muitos os serviços que a Apple tem disponíveis e com pacotes de subscrição. Estes funcionam de forma isolada e obrigam o utilizador a ter assinaturas separadas para cada um. Este modelo de negócio tem funcionado, com os resultados financeiros que têm sido vistos.

Aparentemente a empresa vai mudar a sua visão e, muito em breve, vai apresentar o Apple One. Este será composto por um conjunto de pacote de subscrição que vão agrupar diferentes serviços debaixo de assinaturas únicas. Desta forma conseguem-se preços mais competitivos.

Subscrições devem ficar mais acessíveis

A Apple deverá apresentar 4 pacotes aos seus utilizadores, com o Music e o Apple TV+ a servirem como a sua base. A estes vão sendo somados depois, de forma individual, o Arcade, o News+ e o iCloud.

Apple One serviços pacotes subscrições assinaturas

Falta ainda saber muitos detalhes sobre estas propostas. A mais importante será o preço a que cada uma será oferecida aos utilizadores. Há ainda a possibilidade de haver descontos pela compra antecipada de períodos maiores de subscrição de cada um dos pacotes.

Apple One deve incluir aulas virtuais de fitness

Outra informação que surgiu dá conta de um novo serviço que a Apple deverá estar a preparar. Este foca-se na atividade física e será acessível por uma app feita para o iPhone, iPad e outros. Estas aulas virtuais de fitness devem surgir em breve.

Estas novidades devem chegar com a apresentação do iPhone 12 e do iOS 14, que se espera aconteça em setembro ou outubro. As datas estão ainda por revelar, mas a Apple deverá somar esta mudança ao seu leque de novidades a apresentar

Fonte:Pplware.

13 de ago. de 2020

Dica – Configurar o Face ID no iPhone ou iPad para o reconhecer com máscara

 O Face ID é um dos melhores métodos de segurança atualmente no segmento dos smartphones e tablets. Ao verificar o nosso rosto, procura mais de 30.000 pontos invisíveis para criar um mapa do nosso rosto em profundidade. Com a pandemia, as máscaras trouxeram um problema a este recurso, ele não nos reconhece e, para usarmos, o dispositivo temos de introduzir o código. Contudo… podemos expor a segurança de acesso ao dispositivo.

Então e se “ensinássemos” o nosso iPhone ou iPad a nos reconhecer mesmo com máscara?

Ilustração técnica para usar máscara e ser identificado pelo Face ID no iPhone ou iPadO método, que tem sido “publicitado” em vários fóruns de utilizadores Apple, nem sempre funciona, pelo menos com aquela precisão que estamos habituados. Mas, com algum cuidado a gravar o rosto alternativo na configuração do Face ID, podemos ter a sorte do dispositivo nos passar a reconhecer mesmo com máscara.

Não podemos esquecer que o sistema é muito preciso e usa mais de 30 mil pontos relacionados com o nosso rosto. Portanto, mesmo que consigamos tapar o nariz, a boca e parte da cara, ele ainda assim tem muitos pontos para nos identificar.

 

Então, como podemos “ensinar” o Face ID a reconhecer-nos com máscara?

1.º passo: Vamos a DefiniçõesFace ID e código e vamos usar a opção Configurar uma aparência diferente.

2.º passo: Assim que escolhemos esta opção, devemos ter a nossa máscara apenas em metade do rosto. Como sabemos, a gravação do rosto no Face ID é feita em duas etapas. Como tal, a primeira etapa será com a máscara a cobrir a metade direita e a segunda também deverá ter a máscara na mesma posição.

3.º passo: Se o seu dispositivo avisar que o seu rosto está obstruído, afaste ligeiramente a máscara do centro do rosto. Siga o processo de configuração movendo a sua cabeça num círculo.

4.º passo: Será solicitado a concluir o processo mais uma vez – continue a segurar a máscara na mesma posição e do mesmo lado do rosto.

5.º passo: Assim que as duas digitalizações de Face ID forem concluídas, coloque a sua máscara e tente desbloquear o dispositivo. Se funcionar, ótimo! Caso contrário, repita a configuração.

Conforme vão poder ver, ao usar a máscara, o Face ID não irá ser tão rápido nem tão expedito como é em situações normais. Contudo, se fizer bem feito e usar a mesma distância da gravação do rosto, vai funcionar.

Fonte: Pplware.

Dica – Saiba quantos ciclos tem a bateria do seu iPhone

 A Apple tem criado ferramentas para que o utilizador saiba avaliar a qualidade da bateria do seu iPhone. Com os anos, a bateria tem o desgaste normal à medida que vai fazendo ciclos de carga. Essa informação não está revelada desta forma na nona interface do iOS, dado que este mostra sim, mas em percentagem. Contudo, com duas ou três manobras, podemos perceber ao certo quantos ciclos já fez a bateria do nosso iPhone.

Hoje vamos mostrar como o utilizador pode usar informações contidas no sistema operativo para ter um número exato de ciclos.

Imagem iPhone com indicação da qualidade da bateriaAo longo dos anos fomos deixando pistas e dicas para o utilizador vigiar a bateria do seu smartphone. Já o mostramos para o iPhone, para o Android, até para computador Mac e Windows. Hoje, sem aplicações de terceiros, mostramos como podem obter tal indicador.

 

Acerca dos ciclos da bateria

Quando utiliza o iPhone, a bateria regista ciclos de carregamento. Um ciclo de carregamento ocorre quando se utiliza toda a energia da bateria, mas isso não significa necessariamente um só carregamento.

Por exemplo, pode utilizar metade da carga do smartphone num dia e depois recarregá-lo totalmente. Se fizesse o mesmo no dia seguinte, contaria como um ciclo de carregamento, e não dois. Desta forma, podem ser necessários vários dias para concluir um ciclo.

As baterias possuem um número limitado de ciclos de carregamento até o desempenho esperado diminuir. Quando a contagem de ciclos é atingida, recomenda-se a substituição da bateria para manter o desempenho. Pode utilizar a bateria após atingir a contagem máxima de ciclos, mas poderá notar uma redução na duração da bateria.

Se souber quantos ciclos de carregamento existem na bateria e quantos sobram, poderá determinar em que altura deve substituir a bateria. Para obter o melhor desempenho, substitua a bateria quando esta atingir a contagem máxima de ciclos.

 

Como verificar os ciclos da bateria do iPhone

Verificar a contagem do ciclo da bateria diretamente num iPhone não é tão fácil quanto pode pensar, mas nós ajudamos a tornar fácil o processo. Iremos precisar de mexer nalguns ficheiros para realmente ver a contagem. Vamos lá então!

Antes de mais, para podermos ter esta informação é importante ter ativada a opção de partilha de análise. Assim, para ativar esta informação vá a Definições > Privacidade > Análise de Melhorias. Neste último menu ativem a opção Partilhar análise de melhorias do iPhone e do Apple….

Primeiro é necessário aceder às Definições. Dentro procuramos a opção Privacidade. Sigam as imagens ilustrativas.

Em segundo lugar, dentro do menu Análise e melhorias, vamos procurar a opção Dados de análise. Agora, lá dentro, vamos encontrar uma lista de relatórios ordenada por ordem alfabética.

Portanto, no meio destes relatórios temos de encontrar aquele que tem a informação dos ciclos. Para isso role para baixo até encontrar os ficheiros “log-aggregated”.

Toque no último desses ficheiros para visualizar os dados mais recentes.

O desafio seguinte é conseguir copiar todo este texto. Pode pressionar o ecrã até lhe aparecer a opção “selecionar tudo”. Contudo, se não conseguir, selecione desde o início do texto até ao final manualmente. Não é difícil de o fazer.

Conforme podem ver nas imagens seguintes, a ideia é copiar este texto todo e colar depois numa nota.

Assim, com o texto colado numa nota, vamos agora pesquisar a linha que nos irá dizer o número de ciclos. Então, temos de ir buscar uma ferramenta que nos ajude, dentro do texto, a descobrir um fragmento.

Para isso clicamos no ícone da partilha, que no iOS 13 está no canto superior direito. No caso do iOS 14, há um menu redesenhado, mas tem as mesmas opções.

Agora, com a ferramenta Encontrar na nota aberta colamos este texto: batterycyclecount.

Conforme podem ver nas imagens em baixo, o texto vai aparecer e disparar o número de ciclos que, à data, o iPhone tem.

 

Em suma…

Este iPhone, até à data de hoje, fez exatamente 295 ciclos. Portanto, está ainda com uma invejável saúde. Isto porque, segundo a Apple, as baterias do iPhone são projetadas para reter até 80% da sua capacidade original com 500 ciclos de bateria.

Esta é a sua capacidade de desempenho máximo. No entanto, é apenas um número aproximado, porque depende muito dos seus hábitos de carregamento. Temos casos em que o iPhone tem cerca de 1200 ciclos e a saúde da bateria está nos 78%. Isto mostra que a bateria mesmo com muitos ciclos continua a ter um excelente desempenho.

Fonte: Pplware.