3 de fev. de 2021

Apple recua e retira atualização iCloud 12 e suporte à extensão iCloud Passwords

 A aposta da Apple em apps fora do seu ecossistema é muito reduzida. Muitas das apps que tinha têm vindo a desaparecer, mostrando que esta não é mesmo a sua área de atuação, focando-se nas suas ofertas.

Ainda assim, há umas quantas apps que resistem e dão acesso aos serviços da Apple. Uma das que ainda está funcional é o iCloud para Windows, que recebeu esta semana uma atualização. Agora, e sem qualquer razão, a Apple recuou e removeu esta nova versão.

Apple iCloud extensão Chrome Windows

iCloud 12 trouxe uma novidade para o Windows

Não é normal a Apple lançar atualizações das suas apps dedicadas ao Windows. Apenas e faz quando tem novidades nos seus sistemas operativos e quer assim aproximar as suas versões e as funcionalidades existentes.

A mais recente chegou à poucos dias e colocou o iCloud na versão 12 e trouxe uma surpresa. A nova extensão iCloud Passwords traz para o Chrome o acesso a todas as passwords do Safari. Guarda igualmente no Porta-chaves do iCloud as passwords criadas no Chrome.

Apple iCloud extensão Chrome Windows

Extensão para o Chrome traz problemas graves

Tudo parecia funcionar corretamente, mas a Apple decidiu reverter agora a atualização. Os utilizadores começaram a reportar problemas, que aparentemente estão na extensão que a Apple criou para sincronizar dados do utilizador com o Chrome.

A empresa não se manifestou ainda, mas tudo parece estar focado na autenticação de 2 fatores, que não está a funcionar corretamente. Há ainda relatos de que a extensão simplesmente não funcionava como pretendido pelos utilizadores.

Apple iCloud extensão Chrome Windows

Apple não se manifestou sobre este problema

A decisão da Apple traz agora um problema aos utilizadores. A extensão pode ainda ser instaladapor qualquer um, mas simplesmente não tem suporte do iCloud para Windows. Assim, esta simplesmente não funciona e é inútil, por agora.

Provavelmente a Apple estará a resolver os problemas do iCloud para Windows. Retirou a atualização para impedir a utilização com problemas. A questão é que desta forma os utilizadores têm agora uma extensão que não faz nada do que promete.

Fonte: Pplware.

Dica macOS: Saiba como pode terminar várias aplicações de uma só vez

 O macOS tem várias funcionalidades que podem ajudar o utilizador em determinados recursos. Por exemplo, se por algum motivo uma aplicação parar de responder e se não conseguir sair da mesma normalmente, o sistema permite “Forçar saída” para fechar a aplicação. Além disto, esta modalidade pode ser usada se tiver mesmo com urgência em fechar várias aplicações de uma só vez.

Esta é uma dica simples, mas que pode estar no lado do desconhecimento sobre o macOS Big Sur ou anteriores.

Imagem macOS Big Sur com gestão das aplicações

Usar a força para terminar a ação de uma aplicação no macOS Big Sur

Apesar de cada vez mais o macOS trazer regras para o funcionamento das aplicações, como as que introduziu no Catalina, onde só aplicações 64 bits funcionam, por vezes pode ser necessário forçar o seu encerramento. O comportamento da aplicação, principalmente as apps de terceiros, pode não ser o que desejamos ou pode mesmo ficar “bloqueada”. Apesar de ser uma situação rara, ainda acontece.

Neste caso, o macOS oferece uma solução simples. Se de forma natural não desligar, vamos forçar que a aplicação saia de atividade.

 

Usar a ferramenta Forçar saída

A forma de chamar o controlo de fecho de aplicações é simples e pode ser feita de 2 maneiras. A primeira é diretamente no menu Apple, escolhendo a opção Forçar saída.

Imagem Força saída de apps no macOS

 

Existe uma segunda opção, que muitas vezes é a mais usada, que recorre à sequência de teclas  option + command + esc, que devem ser carregadas em simultâneo.

 

Escolher uma ou várias apps que quer terminar no macOS

Uma vez nessa janela, só precisam de identificar as aplicações que estão com problemas. O macOS, por norma, marca-as, ajudando os utilizadores. Estes, por seu lado, só precisam de escolher a aplicação e carregar no botão Forçar saída.

Imagem Forças aplicações do macOS

 

O que queremos fazer agora é precisamente o mesmo, mas mantendo o botão Command pressionado, podendo assim escolher mais do que uma aplicação para terminarmos. No fim, tal como antes, carreguem no botão Forçar saída.

 

Terminar as aplicações problemáticas no macOS

Por fim, e para terminar este processo, será pedido que confirmem que querem terminar as aplicações selecionadas. Só precisam de responder afirmativamente para que o macOS trate do processo sozinho.

De seguida as apps selecionadas vão ser terminadas e, após um pequeno período de espera, o macOS recuperará o seu desempenho normal. Caso os problemas persistam, é recomendado que reiniciem o Mac.

Esta é uma pequena e simples dica que permite ganhar tempo nos momentos de problemas, evitando ter de estar a terminar uma app de cada vez, o que pode ser moroso quando têm muitas abertas.

Fonte: Pplware.

2 de fev. de 2021

iOS 14.5 permitirá que o Apple Watch desbloqueie o iPhone de quem usa máscara

 Com a pandemia, os smartphones viram perder uma das suas melhores e mais recentes funcionalidades. Falamos do reconhecimento facial, que acabou por cair por terra, graças à presença constante das máscaras.

Todos os fabricantes têm tentado contornar essa limitação, mas a Apple parece ter agora encontrado a sua solução. Recorrendo a um parceiro do iPhone, consegue desbloqueá-lo. Falamos do Apple Watch, que no iOS 14.5 consegue substituir ou complementar o Face ID.

Apple Watch iPhone iOS 14.5 máscara Face ID

O problema das máscaras no Face ID

A presença das máscaras é agora uma obrigação constante. Onde quer que estejamos este é o novo elemento que está presente, com benefícios e alguns inconvenientes. No campo da tecnologia o mais óbvio é mesmo o fim do reconhecimento facial, a que nos tínhamos habituado.

No caso do iPhone existem alguns truques que podiam ser usados para ensinar o iOS a reconhecer o utilizador. Estes funcionavam, ainda que de forma limitada. Não eram a solução perfeita, mas ajudavam os utilizadores em muitos casos.

iOS 14.5 traz a solução para o iPhone

Com o iOS 14.5, que acabou de ser lançado em beta, a Apple parece ter encontrado uma solução. Recorrendo ao Apple Watch, irá conseguir reconhecer o utilizador, detetando um dos seus elementos que o acompanham de forma diária e constante.

A nova opção, persente em Definições -> Face ID e código -> Unlock with Apple Watch, irá permitir usar este smartwatch como elemento de segurança. Ao apontar o iPhone para a sua cara, se este não o reconhecer, não irá simplesmente vibrar com o erro.

Apple Watch é a solução mais óbvia

Caso o Apple Watch seja reconhecido, esta vibração passa para o pulso, sendo um sinal positivo. Apresenta ainda uma mensagem no relógio, a indicar que o desbloqueio foi realizado e que o iPhone pode ser usado de imediato.

Para poder usar esta funcionalidade precisa de ter um iPhone X, XS XS Max, XR, 11, 11 Pro, 11 Pro Max, 12, 12 mini, 12 Pro ou 12 Pro Max. No caso do Apple Watch, terá de ser um modelo Series 3 ou posterior.

Apple Watch iPhone iOS 14.5 máscara Face ID

As condições para que funcione de forma perfeita

De notar que há ainda alguns elementos necessários para que a autenticação acontece. Em primeiro lugar, o iPhone terá de detetar uma máscara. Em segundo, o Apple Watch ter de estar perto e no pulso, estar desbloqueado e ter um bloqueio por código configurado.

Esta é uma solução parecida ao que o Android usa já, no Smartlock, com os Dispositivos fidedignos. A diferença aqui é mesmo o detetar da máscara no iPhone e ficar limitado apenas ao Apple Watch.

Fonte: Pplware.






1 de fev. de 2021

Apple-1 de 1976 é colocado à venda no eBay por 1,5 milhões de dólares

 O dono de um computador Apple-1 de 1976 decidiu que era hora de o colocar à venda. Desta forma, o equipamento foi anunciado no eBay pela excêntrica quantia de 1,5 milhões de dólares, cerca de 1,24 milhões de euros numa conversão direta.

O vendedor garante que o modelo da primeira gama de computadores da marca da maçã ainda está completamente funcional.

Volta e meia conhecem-se notícias de equipamentos raros ou muito desejados que postos à venda a preços exorbitantes para o consumidor comum. No entanto, para os fãs mais acérrimos, muitas vezes os valores são secundários face à vontade de adquirir determinado produto.

No caso da Apple, por exemplo, existem alguns casos desse género. Perto do final do ano, Steve Wozniak, co-fundador da empresa de Cupertino, leiloou rascunhos em papel do Apple II por 630 mil dólares (~519 mil euros). Mas a história mais recente envolve a primeira linha de computadores da maçã.

Apple-1 vendido no eBay por 1,5 milhões de dólares

O dono de um Apple-1, datado de 1976, colocou à venda o modelo no eBay por 1,5 milhões de dólares, o que corresponde a cerca de 1,24 milhões de euros, numa conversão direta.

De acordo com o vendedor, o computador ainda está completamente funcional. Recordamos que a linha Apple-1 foi desenhada por Wozniak, enquanto que Steve Jobs se dedicava à venda da mesma.

Segundo o anúncio no eBay, o Apple-1 traz um certificado de autenticidade e foi uma das 50 unidades vendidas para a Byte Shop, das primeiras lojas de computação pessoal. O computador vem com a caixa original de madeira, fonte de alimentação e teclado originais.

Caso a venda se concretize, então este será o maior valor já pago por um computador antigo da Apple.

O vendedor adianta que o computador utiliza uma placa NTI sem modificações e é acompanhado por uma Sony TV-115. Diz ainda que é o segundo dono do equipamento que, por sua vez, foi adquirido em 1978 “do proprietário original como parte de uma troca por um computador Apple II“.

Segundo o vendedor:

Esta é uma oportunidade rara, existem menos de seis caixas de madeira originais da ByteShop que sobrevivem.

Para além disso garante que o modelo que colocou à venda está em melhores condições do que outras caixas que se encontram em “museus”.

Computador não será enviado por correio

O anunciante deixa só um aviso em relação ao envio do Apple-I:

Este item não será enviado pelo proprietário, pois é muito valioso para correr o risco de algum dano, perda ou fraude.

Estima-se que a marca de Wozniak e Jobs tenha produzido cerca de 200 unidades do Apple-1. O computador é baseado no microprocessador MOS 6502 de 8 bits com 1 MHz de potência. A memória padrão conta com 4 KB, podendo o utilizador aumentar para 8 KB ou 48 KB.

Fonte: Pplware.

Apple celebra o Ano Novo Chinês com uma curta-metragem filmada no iPhone 12 Pro Max

 O Ano Novo Chinês celebra-se a 12 de fevereiro. É a altura em que a comunidade chinesa se despede do Rato e se prepara para a chegada do Boi de Metal. Conforme a tradição anual, a Apple faz um curta-metragem especial para comemorar este acontecimento.

Este ano, o filme foi captado num iPhone 12 Pro Max. No entanto, como sempre, a Apple descreve que hardware e software adicionais foram usados.

Imagem da curta-metragem Apple para o Ano Novo Chinês com iPhone 12 Pro Max

Ano Novo Chinês pela câmara do iPhone 12 Pro Max da Apple

No próximo dia 12 de fevereiro, os chineses irão comemorar a chegada do novo ano. Para marcar este evento, a Apple produziu uma curta-metragem muito interessante, conforme tem feito nos anos anteriores.

O filme em si é um conto comovente sobre uma menina e a criatura mítica Nian que, de acordo com a mitologia chinesa, é uma besta que vive no mar ou nas montanhas e sai no início do Ano Novo Chinês para se alimentar de pessoas e animais.

Este é o resultado que a Apple publicou no seu canal do YouTube, um fantástico filme de 12 minutos:

 

Como a Apple gravou este vídeo

Conforme é tradição, a Apple publicou, também no seu canal, um vídeo a explicar como gravou o clip para a realização da curta-metragem.

A empresa mostra o processo da captação das imagens, onde são destacadas as potentes habilidades fotográficas e videográficas do iPhone 12 Pro Max. A empresa destaca as suas câmaras 1x e 2,5x estabilizadas e a sua câmara ultra-wide (ultra grande angular).

O trabalho foi filmado com Dolby Vision, o que possibilitou algumas fotos nítidas em ambientes de pouca luz.

A Apple apresentou uma série de planos que tiram proveito das novidades que estão disponíveis no iPhone 12 Pro Max, mais concretamente, que tiram proveito das capacidades de fotografia e vídeo.

Fonte: Pplware.

30 de jan. de 2021

E se o iPhone 13 fosse lançado sem porta de carregamento mas com Face ID e Touch ID?

 A Apple estará já a preparar o iPhone de 2021. A empresa acertou em cheio na receita do iPhone 12, face aos números recorde de vendas do último trimestre. Contudo, o mercado vive de novidades e o iPhone 13 poderá trazer ao utilizador um “novo” Touch ID. Além disso, poderá ser dado um passo bem mais arrojado!

Com o aparecimento do MagSafe, a ideia de que a Apple poderá tirar a porta de carregamento Lightning tornou-se mais presente. Mas será que a Apple já tem condições técnicas para avançar?

Ilustração iphone 13 sem porta de dados/carga

Touch ID vs Face ID: As máscaras mudaram o paradigma

Não há dúvida que a obrigatoriedade de utilizar as máscaras obrigou a Apple a pensar como contornar esta nova realidade. O Face ID é um dos mais avançados sistemas de autenticação do mundo, que potencia os iPhones por forma a validar a identidade do utilizador. Contudo, com o rosto tapado, o Face ID perde o seu potencial.

A empresa de Cupertino percebeu isso e já desenvolveu tecnologia que pode substituir e até complementar este tipo de autenticação. Sim, será o Touch ID que a Apple já usa há muitos anos.

A empresa começou a usar esta tecnologia no iPhone de sétima geração, apresentado em 2013. Desde então, esta tecnologia tem evoluído mesmo dentro de portas e ainda é usada quer nos iPhones mais recentes, quer no iPad.

Imagem botão Touch ID Apple iPad Air

Portanto, em 2020, a Apple lançou o iPhone SE de 2.ª geração com Touch ID e lançou o iPad Air de 4.ª geração. No entanto, estes dois dispositivos têm tecnologias diferentes. O iPhone tem Touch ID no botão Home e o iPad tem Touch ID no botão Ligar/Desligar.

Além disso, a Apple tem uma patente de um sensor de Touch ID debaixo do ecrã. Então, a questão que se coloca é: que tecnologias trará o iPhone 13 para autenticação?

Imagem ilustração iPhone 12 Pro Max com Touch ID

Assim, crescem os rumores de que o próximo iPhone trará o Touch ID. Uns relatórios apostam no sensor debaixo do ecrã, mas outros referem que faz mais sentido ser no botão Ligar/desligar. Além de que só por falta de tempo este botão não incorporou o iPhone 12.

 

MagSafe irá remover a porta de carregamento física Lightning

Outro ponto onde a Apple pode “dar o salto” é na remoção da porta física de carregamento. Conforme é sabido, esta porta, que apareceu em 2007 no iPhone original, foi desenvolvida em 2003.

A porta de 30 pinos, também conhecida como dock connector, é propriedade da Apple e acompanhou o iPhone e o iPad durante muitos anos. Em 2012, a Apple lançou a porta Lightning. Era a porta mais avançada do mercado e continuou a ser até ao aparecimento, recente, da porta USB-C.

Imagem das várias portas de carregamento Apple e MagSafe

Na altura, esta tecnologia trouxe uma ficha de apenas 8 pinos, contra 30 da antiga dock. Assim, além de mais elegante e robusta, esta ficha era 80% menor, além de ser reversível.

É compatível com iPhones, iPads e iPod touchs… basicamente, todos estes dispositivos lançados posteriormente ao iPhone 5. Portanto, pode estar na altura da Apple dar o salto. É aqui que aparece o MagSafe.

Conforme descrevemos num artigo dedicado, o MagSafe permite carregar o iPhone sem necessidade de cabos. Além disso, a tecnologia permite transportar energia até 15W nos modelos iPhone 12 e Pro e até 12W de pico no modelo iPhone 12 mini. É uma pequena evolução face aos carregadores compatíveis Qi que fornecem 7.5W.

Bom, não é o arquétipo no que toca ao carregamento wireless, mas contempla um fluxo interessante de carregamento e tem margem de progressão.

Ora nesta ordem de ideias, o próximo MagSafe poderá ambicionar velocidade de carregar até 40W, como já vários equipamentos Android atualmente já permitem, o que ficaria resolvido o assunto da velocidade de carregamento.

 

Mas e para comunicar com o dispositivo?

Atualmente já não existe esse problema. Os novos sistemas operativos da Apple, quer o iOS 14, quer o Big Sur, permitem uma sincronização entre máquinas via WiFi, até de uma forma transparente. Agora basta estar na mesma rede WiFi, que o iPhone já aparece no Finder do macOS.

Mas esta porta não tem outras funcionalidades técnicas? Sim tem, mas a Apple, no Apple Watch, também colocou uma porta técnica. Esta está apenas acessível para as ações que não são de utilidade do utilizador. Então, no iPhone poderá fazer o mesmo.

Imagem porta técnica Apple Watch

Portanto, a Apple poderá ter de facto condições técnicas e tecnológicas para avançar para a eliminação da porta física Lightning.

Vamos esperara para perceber o caminho que a Apple poderá seguir, mas seguramente que o iPhone 13 trará novidades.

 Fonte: Pplware.