6 de jun. de 2021

Apple admite que alguns dos seus utilizadores estão mesmo a mudar para o Android

 Sendo as responsáveis pelos 2 principais sistemas operativos do mercado móvel, a Apple e a Google têm uma luta constante por esta área. Tentam cativar os utilizadores e crescer para números ainda mais elevados de utilização.

Sendo muito reservada no que toca a números, a Apple nunca revela as suas quotas de mercado e como os utilizadores se comportam. Agora, e num caso raro, a Apple revelou e admitiu que também perde utilizadores para o Android, num número elevado.

Apple iOS Android lealdade perda

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A lealdade dos utilizadores da Apple é, por norma, muito elevada. Estes tendem a manter-se com a marca sempre que substituem os seus smartphones, optando sempre pelos novos modelos que são lançados. Os números que são apresentados revelam tipicamente esse comportamento.

É a própria Apple que revela esse cenário, muitas vezes pelas palavras do seu CEO, e que mostra este comportamento. Agora, e no rescaldo do julgamento que colocou a empresa contra a Epic Games, surgiram novos dados.

Segundo o que mostrou Ben Bajarin, CEO e Analista Principal da Creative Strategies, a Apple admitiu em tribunal números bem diferentes do esperado. A sua taxa de perda de utilizadores ronda muitas vezes valores superiores a 26% em alguns trimestres.

Os dados apresentados em tribunal pretendiam mostrar que existe alternativa ao iOS e que, na verdade, os utilizadores seguem este caminho. Estes são referentes ao 3º trimestre de 2019 e seguem até ao mesmo período de 2020, com informação detalhada de lealdade ao sistema da Apple.

Apple iOS Android lealdade perda

Como é possível ver, a lealdade acaba por oscilar com o tempo, havendo sempre um valor mínimo de 19% que abandona a Apple e o iOS. Este valor acaba por crescer durante 2 trimestres e atinge um valor muito elevado de 26%, algo que não se esperava.

Este tem sido um julgamento onde muitos dados importantes foram revelados. Esta nova informação é interessante e mostra que há uma maior equidade no que toca ao mercado e em especial na lealdade dos utilizadores. A Apple nunca admitiu este movimento, que ficou agora claro e patente, com dados da empresa.

Fonte: Pplware.

Apple insiste no carregador AirPower, mas agora foca-se no carregamento “pelo ar”

 O mundo da tecnologia há muito que disse ser possível haver transferência de energia pelo ar sem necessidade de qualquer fio. Contudo, da teoria, ou da experiência académica até à realidade, vai uma grande diferença. Mas vamos voltar atrás, ao tempo em que a Apple queria ter um dispositivo que carregasse simultaneamente o iPhone, o Apple Watch e os AirPods, o famigerado AirPower.

Segundo informações, a Apple estará novamente à volta do AirPower e investiga também o carregamento sem fio de longa distância.

Apresentação do AirPower pela Apple

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AirPower: Era uma vez…

A 12 de setembro de 2017, a Apple, numa das mais míticas keynotes da sua história, apresentava com o iPhone X, um dispositivo que poderia carregar ao mesmo tempo, o iPhone, o Apple Watch e os AirPods. A empresa de Cupertino chamou-lhe AirPower.

Este tapete de carregamento não tinha data de lançamento, mas tudo apontava para que fosse lançado no início de 2018. De adiamento, em adiamento, o AirPower começou a ser uma miragem e um problema para a Apple, dados os condicionalismos técnicos que a empresa estaria a enfrentar para conseguir ter um dispositivo seguro e útil.

A empresa, quase dois anos depois do seu anúncio e promessa, chega à conclusão que tecnicamente não é capaz de fazer o que tinha idealizado e “desiste” do AirPower. A rábula desta história foi aqui toda contada e acompanhada.

AirPower e uma nova esperança

Após 4 anos sobre o anúncio e dois sobre a desistência, chegam agora relatos que o projeto voltou a sair da gaveta e que poderá voltar à mesa de trabalho. Assim, num relatório que tem como intenção cobrir novos rumores sobre o iPad, a Bloomberg refere que a Apple ainda trabalha num dispositivo de carregamento sem fio capaz de fornecer energia simultaneamente ao iPhone, AirPods e Apple Watch.

Os detalhes são desconhecidos, com fontes a dizer apenas que o carregador operaria “similarmente” ao AirPower.

É verdade que ao longo destes anos, a Apple registou vários projetos e recebeu as devidas concessões de patentes para a tecnologia que sustentaria um dispositivo como o AirPower na época em que o dispositivo foi revelado. Apesar destes registos serem hoje menos expressivos, a empresa recebeu a última concessão emitida na terça-feira.

 

Carregar sem fios e sem contacto?

Conforme iniciámos este artigo, há anos que se estuda a forma de transportar pelo ar energia. Aliás, mostramos aqui no Pplware vários desses projetos. É possível enviar energia do ponto A para o ponto B e eletrificar um dispositivo com a energia a “ir pelo ar”, ou OTA.

Segundo relata a Bloomberg, a Apple também pesquisa uma tecnologia de carregamento sem fio que funciona a distâncias maiores. Isto é, é uma solução mais avançada que as atuais tecnologias de carregamento indutivo como o Qi e o seu próprio sistema incorporado no Apple Watch.

A tecnologia pode ser baseada numa longa e diversificada série de patentes que cobrem métodos de carregamento sem fio de longo alcance, o mais antigo dos quais data de quase uma década.

O desenvolvimento do sistema parece estar em andamento, já que o relatório afirma que provavelmente levará vários anos para que o esforço resulte no envio de um produto se a Apple decidir seguir em frente com a iniciativa.

O iPad Pro de próxima geração da Apple pode ser o primeiro tablet da empresa a suportar carregamento sem fio, um feito que poderia ser realizado com a adoção de um design de “sanduíche de vidro”.

Ilustração do iPad wireless

 

iPad com carregamento sem fios

Citando fontes familiarizadas com os planos da Apple, a Bloomberg informou na quinta-feira que a empresa está a trabalhar para integrar recursos de carregamento sem fio nos seus tablets, uma linha de produtos que teve um crescimento explosivo no ano passado, enquanto a pandemia de coronavírus estimulava o crescimento doméstico.

Para facilitar o carregamento sem fio, a Apple está a estudar um design de vidro traseiro para 2022 que traria a estética do iPad Pro em linha com os modelos recentes do iPhone. Um sistema de carregamento magnético sem fio semelhante ao MagSafe também está em desenvolvimento, embora – como o MagSafe no iPhone – o sistema não forneça taxas de carregamento que rivalizem com uma configuração com cabo.

Apesar de não haver grandes detalhes, a Apple poderia estar a experimentar uma tecnologia de energia sem fio de alta saída que supera o limite de carga rápida de 15W do MagSafe. Aliás, a empresa em 2017 adquiriu uma startup na Nova Zelândia chamada PowerbyProxi, que comercializava um produto capaz de fornecer 100 watts de potência sem fio com uma bobina de 65 mm.

Atualmente, as grandes baterias do iPad são abastecidas via USB-C ou Lightning. O relatório observa que o Thunderbolt continuará a ser usado em modelos de iPad Pro de próxima geração.

 

Tablets que podem carregar outros dispositivos Apple

Neste mesmo relatório, é referido que Apple também está a desenvolver os chamados recursos de carregamento reverso, ou carregamento “bilateral”, para o seu hardware dos iPad topo de gama.

Esta não é a primeira vez que se fala neste tipo de tecnologia nos dispositivos Apple. Já em 2019 existiram rumores que referiam ser lançado nesse ano um iPhone que poderia carregar outros dispositivos, como, por exemplo, os AirPods, ou mesmo outro iPhone. Apesar de no lançamento do iPhone 11 a Apple não o anunciar, várias análises ao hardware mostraram ser possível tal funcionalidade. Contudo, a Apple desativou essa funcionalidade nos iPhone 11 e iPhone 12.

Curiosamente, a Bloomberg sugere que o carregamento reverso no iPad Pro pode ser compatível com o Apple Watch, um dispositivo que usa um protocolo de carregamento proprietário em vez da tecnologia baseada em Qi usada pelo iPhone, AirPods e outros dispositivos da Apple.

Quanto ao iPad mini, o relatório afirma que a Apple testa um novo design que incorpora bordas estreitas do ecrã e remove o botão home do tablet a favor de uma configuração “all-screen”. A empresa poderá revelar o dispositivo ao lado de um iPad mais fino voltado para a educação ainda este ano.

Fonte: Pplware.

3 de jun. de 2021

iPhone 13: Rumores dão certo o aumento de armazenamento e o LiDAR em todos os modelos

 Ainda estamos longe da apresentação do iPhone 13 pela Apple, mas os rumores não param de surgir. Estes novos modelos são esperados no final do verão em setembro, mas até lá muito será avançado como sendo certo.

As mais recentes informações, vindas de uma fonte credível, mostram que a Apple vai fazer uma atualização de peso nos novos modelos. Falamos do aumento esperado do armazenamento e o trazer do LiDAR para todos os modelos que vão compor a proposta do iPhone 13.

iPhone 13 Apple armazenamento iPhone LiDAR

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Os últimos tempos têm sido ricos em potenciais novidades para o próximo iPhone a ser lançado. Esperado para setembro, este novo modelo deverá ter presente algumas novidades de peso. A mais recente a ser revelada apontava para um aumento das capacidades das baterias para este modelo.

Agora, e numa nota que o analista Daniel Ives, da empresa Wedbush, apresentou aos investidores, surgiram mais novidades. A primeira tem a ver com o armazenamento que vai estar disponível. É apontado que alguns modelos devem passar a ter disponíveis versões de 1 TB, dobrando os atuais 512 GB de armazenamento.

Esta é uma atualização importante, pois com a chegada do formato ProRaw aos modelos Pro e Pro Max, as necessidades dos utilizadores foram alteradas. Este formato cria ficheiros que são entre 10 e 12 vezes maiores que um normal JPG.

iPhone 13 Apple armazenamento iPhone LiDAR

Para além da mudança no armazenamento, é também apontada a disponibilização mais generalizada do LiDAR. Por agora está disponível apenas nos modelos Pro e Pro Max do iPhone 12, passando a estar presente nos 4 modelos que se esperam venham a ser lançados no iPhone 13.

Por agora a utilização do LiDAR está limitada a algumas funcionalidades, mas isso deverá mudar em breve. A aposta da Apple na realidade virtual deverá aumentar e isso abre as portas para que esta tecnologia possa ser usada de forma generalizada.

Estas são mais 2 previsões para o que a Apple deverá apresentar em setembro. Se o novo armazenamento vem colocar o iPhone 13 ao lado do que alguma concorrência já oferece, a verdade é que o LiDAR o vai tornar único, por ser uma tecnologia que o mercado dos smartphones ainda não abraçou de forma generalizada. São, por isso, excelentes notícias para o que estará para chegar.

Fonte: Pplware.


Apple lança nova atualização de software para os AirTags

 Os AirTags foram um produto que rapidamente se tornou num êxito. Há imensos cenários de utilização e a Apple tem uma gigantesca rede Encontrar com milhões de iPhones por todo o mundo. Agora, a empresa anunciou uma atualização do firmware dos AirTag.

Segundo a Apple, a nova versão do software traz uma melhoria notável de privacidade. Veja como verificar a versão do firmware do AirTag para ver se a sua já foi atualizada para a compilação mais recente.

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AirTags com nova versão de software

Depois dos AirTags terem sido lançados, o mundo ficou curioso e apareceram as mais variadas análises ao pequeno dispositivo. O Pplware lançou aqui a sua e hoje traz mais uma novidade potencializada pela Apple.

Tal como o firmware dos AirPods, por exemplo, os AirTags não podem ser atualizados manualmente. Em vez disso, a empresa diz que as atualizações de firmware serão instaladas automaticamente quando o AirTag estiver no alcance do seu iPhone. Nada que não seja já conhecido, portanto.

A nova versão do software AirTag lançada hoje é o número de compilação 1A276d e a versão do firmware 1.0.276. Isso é superior à versão de firmware anterior 1.0.225, que é a versão com a qual os AirTags foram enviados no lançamento.

 

Como podemos ver a versão do firmware?

A Apple não deixou esta informação com acesso direto. Assim, para podermos descobrir a versão do software atualmente instalado para um AirTag que temos, basta fazer o seguinte:

  • Abra a aplicação Encontrar.
  • Depois selecione a AirTag da lista no separador Objetos.
  • Agora toque no indicador de bateria no painel deslizante para cima.

Conforme vão reparar, ao tocar no indicador de bateria alternará uma nova visualização que mostra o número de série e a versão do software do acessório. Toque novamente para voltar à hora da última atualização e ao status da bateria.

 

Como descobrir o número de série de qualquer AirTag

Se deseja descobrir o número de série de uma AirTag que não é sua, existem duas maneiras fáceis de fazer isso.

Se tiver um dispositivo iPhone ou Android compatível com NFC, simplesmente segure o AirTag próximo ao scanner NFC no seu telefone.

Imagem AirTag com smartphone Android

Isso lançará um site da Apple que inclui o número de série do AirTag, bem como informações de contacto, caso o proprietário tenha colocado o AirTag no Modo Perdido.

O número de série do AirTag também é impresso fisicamente no próprio dispositivo. E então ainda pode encontrar as informações sem ser emparelhado na app Encontrar.

Para fazer isso, pressione para baixo a parte traseira de aço inoxidável do AirTag e gire no sentido anti-horário para remover a tampa traseira.

Remova a bateria para ver o número de série do AirTag e outros identificadores de modelo e informações da FCC.

 

O que há de novo nesta atualização de software AirTag?

Conforme relatado, a Apple está a ajustar o período de tempo que os AirTags levam para reproduzir um alerta sonoro após serem separados do seu proprietário.

Com esta atualização de firmware, um AirTag agora reproduzirá um som depois de ser separado do seu proprietário num momento aleatório dentro de um intervalo de oito horas e 24 horas.

No lançamento, o AirTag tocou um som depois de ficar separado do seu dono por mais de três dias.

A Apple também confirmou que está a trabalhar numa aplicação Android que detetará AirTags e outros acessórios habilitados para a rede Encontrar.

Fonte: Pplware.