23 de nov. de 2022

Fábrica do iPhone tem protesto de funcionários e confronto com polícia


 Centenas de trabalhadores da fábrica da Foxconn em Zhengzhou, na China, responsável por produzir o iPhone da Apple, realizaram protestos nesta quarta-feira (23) reivindicando direitos. Vídeos da ocasião divulgados em redes sociais mostram confrontos com a polícia.

A fábrica em questão abriga cerca de 200 mil trabalhadores e é uma das principais da linha de produção do iPhone. Os protestos teriam iniciado após uma nova onda de bloqueios por causa do aumento de casos de covid-19 no país.

A partir disso, os funcionários alegam que a Foxconn estaria cortando o pagamento de bônus, prometido para aqueles que permanecessem no local para evitar o contágio — vivendo e trabalhando na fábrica.

Trabalhadores presentes no protesto pediram que a Foxconn pagasse os bônus prometidos, além de alegarem que a empresa estaria limitando o acesso a alimentos.

"Nos deem nosso pagamento!", gritavam os funcionários. Os protestos foram cercados por policiais, que jogaram bombas de gás lacrimogêneo. Entre as alegações, trabalhadores apontam que foram obrigados a dormirem em quartos com colegas que teriam testado positivo para covid-19.

Funcionários fugindo da fábrica

Em nota à Reuters, a Foxconn disse que as alegações sobre pagamentos e convivência na fábrica são "inverídicas". "Em relação a qualquer violência, a empresa continuará a se comunicar com os funcionários e com o governo para evitar que incidentes semelhantes aconteçam novamente", diz a nota.

Um vídeo compartilhado no mês passado mostra funcionários fugindo das instalações forçadas ao lockdown por causa da covid-19. Com a escalada de casos, no início do mês, a Apple já havia apontado que a produção do iPhone 14 no local deveria cair em até 30%. Mais recentemente, a companhia confirmou que a produção do iPhone 14 Pro e 14 Pro Max também seria dificultada.

Fonte: Tecmundo.

Reino Unido acusa a Google e Apple de bloquearem o crescimento da cloud gaming

 Atualmente muitas das nossas atividades estão presentes no mundo digital. E aqui a nuvem tem um peso muito grande por nos permitir aceder e armazenar vários conteúdos. Mas essa improtância é cada vez mais visível no segmento dos jogos, onde as várias marcas do setor contam com plataformas online para facilitar o acesso e execução de títulos através das diferentes plataformas.

No entanto, o Reino Unido teceu agora duras críticas e acusa a Google e a Apple de bloquearem o crescimento da cloud gaming. É ainda dito que ambas as poderosas empresas estão a unir-se para criarem um verdadeiro duopólio no mundo dos dispositivos móveis.

Apple e Google restringem a cloud gaming, diz o Reino Unido

A Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA), a mesma entidade a liderar a investigação da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, está agora também atenta a outros dois grandes nomes: a Apple e a Google. Desta forma, nesta segunda-feira (22), a entidade reguladora afirmou que vai dar início a uma investigação a fundo sobre a atividade destas duas empresas norte-americanas, as quais acusa de contribuirem para a restrição do acesso aos jogos cloud para smartphones.

Esta medida surge agora como consequência a um estudo que tinha como objetivo analisar a atividade das empresas e o seu poder no mercado. Os resultados desse mesmo estudo foram publicados no mês de junho deste ano e mostram que a Google e a Apple juntas detém um verdadeiro duopólio no setor dos smartphones.

Em termos práticos, estas conclusões mostram que as empresas podem não só impedir a propagação de novos sistemas operativos móveis, como podem também limitar quais as lojas e browsers que se destacam neste mercado. Concretamente no setor dos jogos na nuvem (cloud gaming), é referido que a Apple e a Google têm poderes para restringir a disponibilidade de determinados títulos que nao passem nas suas lojas de apps.

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A CMA concluiu que as duas empresas estão a "prejudicar negócios, bloqueando a inovação e adicionando custos desnecessários" ao mercado dos equipamentos móveis.

Este é então um assunto que vamos continuar a acompanhar e cujos desenvolvimentos podem vir a trazer benefícios para marcas concorrentes, como a Microsoft, Sony e Nvidia, que oferecerm serviços de plataformas cloud gaming, onde alguns foram mesmo impedidos de estarem presentes nos dispositivos móveis.

Fonte: Pplware.

Fotos de outros e vídeos corrompidos? Esta é a queixa dos utilizadores do iCloud para Windows

 A Apple tem-se aproximado da Microsoft e do Windows, ainda que de forma muito tímida, tendo já integrado neste sistema operativo o iCloud. 

Um destes serviços transversais está agora a ser a fonte de problemas para os utilizadores do Windows. Quem usa a versão dedicada do iCloud está a ter problemas com os vídeos e as fotos, sem que se perceba a razão desta situação.

iCloud Windows Apple Microsoft fotos

Problemas com o iCloud no Windows

O iCloud é uma das propostas que a Apple tem no Windows. Com esta app instalada os utilizadores têm acesso ao que está guardado neste serviço cloud e até existe uma integração com a app de fotografias da nova versão do Windows.

Esperava-se que esta proposta funcionasse livre de problemas, mas agora há um número crescente de queixas nesta integração. Uma das mais apresentadas está na qualidade dos vídeos que, ou não podem ser lidos, ou têm problemas graves.

O iCloud para Windows está a corromper vídeos gravados por um iPhone 14 Pro Max, resultando em vídeos pretos com linhas de varrimento. Em raras ocasiões, ele está a inserir fotos em vídeos de fontes desconhecidas, possivelmente de outras contas do iCloud. Já me mostraram fotos de famílias de outras pessoas que nunca vi na vida, jogos de futebol e outras fotos aleatórias. Obviamente, isso é extremamente preocupante e não me faz exatamente sentir seguro ao usar o iCloud

Falhas graves nesta proposta da Apple

Do que é revelado, estes vídeos estão a ser captados no iPhone 14 Pro Max, e noutros modelos, mas ao serem acedidos no iCloud para o Windows simplesmente apresentam problemas sérios. Assim, e para além de não poderem ser lidos, não podem ser usados no sistema da Microsoft.

Há ainda queixas associadas às fotos dos utilizadores. Para além das suas, algo normal e esperado, surgem imagens aleatórias e que os utilizadores não reconhecem. A ideia geral é que estas são de terceiros e estão a ser mostradas erradamente.

iCloud Windows Apple Microsoft fotos

Agora a Microsoft parece ilibada de culpas

Uma possível solução poderia passar por remover a app e voltar a instalar, mas já foi testada sem sucesso. Sendo um problema central, deverá ser a Apple a resolver a questão e a impedir que as imagens erradas sejam apresentadas, bem como a qualidade dos vídeos.

Resta saber como e com que rapidez a Apple irá resolver esta questão e trazer de novo o iCloud plenamente funcional para o Windows. Com a integração com o novo sistema da Microsoft, certamente que novos utilizadores vão chegar e procuram uma solução estável.

Fonte: Pplware

22 de nov. de 2022

Ao contrário do que a Apple diz, os dados que o iOS recolhe deixam identificar utilizadores

 A privacidade e a proteção sempre foram uma das armas da Apple face ao que a concorrência oferece. Esta é uma garantia que a empresa traz para o seu ecossistema, querendo que seja algo natural e transparente.

Na verdade, esta ideia pode estar errada face ao que tem sido mostrado nos últimos tempos. Mais uma vez surgem informações reais de que a Apple pode estar a recolher dados que pelo iOS que deixam identificar utilizadores.

Apple dados privacidade iOS recolha

Apple pode estar a fazer recolha de dados

A ideia de que a Apple está a recolher dados dos seus utilizadores não é nova. Há já algum tempo que foi descoberto que mesmo com a alteração das configurações de privacidade, o iPhone e o iOS ignoram esta decisão e mantêm a recolha e o envio de dados específicos do utilizador.

Esta questão foi de tal forma importante que levou a que a Apple fosse levada a tribunal. Agora, os mesmos investigadores de segurança foram mais longe e mostraram que esses mesmos dados podem ser usados para identificar os utilizadores do iOS.

Novas provas que pode identificar utilizadores

Depois de terem já provado que a Apple recolhe informações dos utilizadores, estes analistas de segurança foram agora mais longe. Provaram que um dos campos recolhidos permite que seja identificado o utilizador. Para isso é usado um identificador exclusivo do iCloud.

Ao ter acesso ao Identificador de Serviços de Diretório, ou DSID, a Apple consegue depois cruzar dados e ter acesso a muito informação. Aqui temos o nome completo, número de telefone, data de nascimento, endereço de e-mail e muito mais, de acordo com os testes da Mysk.

Como fica então a privacidade, neste caso?

Esta é uma prática que não é linear com o que a Apple apregoa para os seus serviços e os seus equipamentos. Esta contraria a informação da empresa, que reforça nas suas políticas públicasque "esta informação não contém dados de teor pessoal".

Curiosamente, e até agora, a Apple tem estado em silêncio sobre este tema. Com um processo em tribunal sobre este tema, deverá em breve dar mais explicações, que são esperadas por muitos dos utilizadores. Terá de responder à pergunta se afinal recolhe ou não dados e se os está a usar para algo. O curioso é ter bloqueado o acesso a esta informação a empresa como a Meta ou a Google.

Fonte: Pplware.



21 de nov. de 2022

watchOS 9: Apple Watch terá uma gestão mais inteligente da bateria

 O Apple Watch é, a par de outros dispositivos do mesmo segmento, um equipamento extremamente avançado que oferece ao utilizador uma gama de informação ímpar, quer ao nível dos dados relacionados com o mais básico, até às informações de saúde e bem-estar que são primordiais. Tantos sensores e processadores envolvidos neste trabalho alimentam-se, claro, de energia fornecida pela pequena bateria. É aqui o calcanhar de Aquiles deste smartwatch.

A Apple com o watchOS 9 está a trazer para o seu relógio uma gestão ainda mais inteligente dos consumos. Como irá o Apple Watch "ganhar" mais energia?

Imagem Apple Watch Ultra com watchOS 9

Apple luta para dar mais autonomia ao Apple Watch

Na apresentação do Apple Watch Ultra, a Apple prometeu até 60 horas de autonomia numa nova política de gestão do consumo a lançar posteriormente. Esta gestão será alargada a outros modelos, pois parte da forma como smartwatch funciona com os automatismos propostos pelo sistema operativo.

A empresa de Cupertino revelou na keynote de setembro que estaria a preparar uma nova otimização da bateria a lançar antes do final do ano. Nesse sentido, nesta nova atualização do watchOS 9 para o Apple Watch, a empresa finalmente traz um modo de economia de energia real para prolongar a vida útil da bateria do relógio quando necessário.

Este modo pode ser ativado manualmente através da Central de Controlo ou do menu de Definições. Com a nova configuração interna de gestão da bateria, o relógio também avisa o utilizador quando restar apenas 10% de carga da bateria. Além disso, tal como acontece no iPhone, o dispositivo "aprende" os hábitos de utilização e desliga-se automaticamente quando atinge os 80% no carregador.

Imagem Apple Watch Series 8 e Apple Watch Ultra

Gerir o desnecessário para obter mais bateria

O modo de poupança de bateria desliga as características mais exigentes, tais como AoD (Always on Display), notificações de ritmo cardíaco, monitorização de arritmia, medição do ritmo cardíaco e do oxigénio sanguíneo. Os lembretes de treino também são desligados.

Curiosamente, se não houver um iPhone ligado ao relógio nas proximidades, o Wi-Fi e ligações móveis são desligados. As chamadas e notificações recebidas são também desativadas. Certamente, se precisar de uma determinada aplicação que requeira dados ou ligação Wi-Fi, o sistema irá voltar a ativá-las. E se o relógio permanecer dentro do alcance de ligação do telefone, as notificações serão adiadas e entregues de hora a hora.

Naturalmente, o desempenho geral do relógio no novo modo de poupança de bateria também será reduzido, pelo que as animações e a navegação como um todo não serão tão suaves.

Tudo isto visa dar mais autonomia ao relógio por forma a não haver necessidade de, no uso corrente, o utilizador estar a sacrificar alguma funcionalidade. Como tal, com esta gestão, tal como foi referido, o Ultra consegue até 60 horas de autonomia e a desempenhar, se necessário, tarefas para desportos mais exigentes.

Fonte: Pplware.

Apple Music poderá estar a chegar aos elétricos da Tesla

 Apesar dos carros da Tesla terem uma interface de gestão e entretenimento muito simples e agradável, muitos utilizadores preferiam ter o Apple CarPlay a gerir os conteúdos de infoentretenimento. Tanto é que há, de forma privada, quem tenha já sistemas a disponibilizar os serviços da empresa de Cupertino nos carros elétricos. Se existe ou não vontade de Musk para incluir a Apple como fornecedora dessa interface não sabemos, o que se sabe agora é que apareceu um "primeiro sinal", ao ser visto um Tesla Model S com Apple Music.

O serviço da Apple, segundo um tweet, apareceu num Model S numa exposição recente da Tesla no Petersen Automotive Museum, em Los Angeles.

Ilustração Apple Music num Tesla Model S

Elétricos Tesla poderão receber Apple Music em breve

O Apple Music pode estar a chegar aos veículos da Tesla através de uma futura atualização de software, dando aos clientes da marca a capacidade de usar o ‌Apple Music‌ no sistema integrado dos veículos.

Esta novidade apareceu numa exposição recente realizada no Petersen Automotive Museum. Um visitante reparou no veículo com esta plataforma de streaming de música e partilhou no Twitter a informação. Segundo o relato, este Model S estaria a executar uma versão de software inédita que tinha o ‌Apple Music‌ instalado.

De acordo com as imagens partilhadas, os utilizadores poderão digitalizar um código QR no seu telefone para fazer login no ‌Apple Music‌ e usar a aplicação. Já no passado este tipo de "teasear" apareceu nos Tesla mas, na verdade, é que nunca avançou o lançamento da app de música da Apple.

Conforme referimos em cima, a integração do Apple Music nos veículos Tesla é um pedido de longa data feito pelos proprietários dos veículos elétricos. Não é claro quando é que a atualização com a integração com o Apple Music vai ser lançada, mas o site Not A Tesla Appespecula que poderá aparecer como parte da atualização anual de feriados feita pela Tesla e que será lançada no próximo mês.

Fonte: Pplware.