18 de set. de 2025

iPhone 17 Pro voltou ao alumínio. E há uma razão fundamental para isso

 Com a chegada dos novos iPhones às mãos de alguns seguidores da Apple, notou-se que o iPhone 17 Pro é até 10 °C mais frio do que o seu antecessor. Esta imagem térmica explica o porquê deste milagre.

Às vezes, uma imagem não só vale mais do que mil palavras, como conta uma história completa de engenharia. Uma review de um canal do “YouTube chinês”, o Bilibili, ofereceu-nos a prova definitiva: a imagem que explica tudo.

A razão pela qual o “retrocesso” da Apple com o alumínio nos iPhone 17 Pro é, na realidade, o seu maior avanço até à data.

Contra factos... quase 10 graus de diferença

A imagem em questão é uma comparação térmica que coloca frente a frente a nova geração de iPhone com a anterior. E o resultado é demolidor. O que mais surpreende não é tanto o quão frios se mantêm os novos modelos, mas o quão incrivelmente quentes chegavam a ser os seus antecessores de titânio.

iPhone 16 Pro atingia os 43 °C e o iPhone 16 Pro Max chegava aos 43,1 °C. Em contraste, o novo iPhone 17 Pro mantém-se nos frescos 35 °C, e o iPhone 17 Pro Max desce até aos 33,3 °C.

Não é só a câmara de vapor, é o material

A fotografia revela muito mais. A chave não está apenas na nova câmara de vapor que os modelos Pro deste ano integram. Porque, por exemplo, o iPhone 17 standard, com os seus 35,3 °C, mantém-se quase tão fresco como o seu irmão maior, o 17 Pro.

A diferença? O iPhone 17 não tem câmara de vapor. O que tem é uma estrutura em alumínio.

É aqui que a decisão da Apple faz todo o sentido. O problema do titânio, como já explicámos ao analisar a mudança de material, nunca foi a sua resistência ou peso, mas sim a sua baixa condutividade térmica. Atuava como um isolante, retendo o calor gerado pelo processador no interior do dispositivo.

O alumínio, pelo contrário, é um condutor térmico excecional. O novo chassi unibody dos iPhone 17 Pro foi concebido para trabalhar em conjunto com a câmara de vapor: esta extrai o calor do chip A19 Pro e o chassi de alumínio dissipa-o por toda a superfície de forma rápida e uniforme.

O iPhone 17 standard demonstra que, mesmo sem esta câmara de vapor, o alumínio, por si só, é infinitamente mais eficiente para manter o telefone a uma boa temperatura.

MaterialCondutividade Térmica (W/m·K)
Alumínio (Série 7000)~130 - 190
Aço Inoxidável~16
Titânio (Grau 5)~7

E então, o que acontece com o iPhone 17 Air?

Na comparação vemos que o iPhone 17 Air regista 36,8 °C. Aquece um pouco mais do que os modelos de alumínio, o que confirma que o titânio não é o melhor dissipador. No entanto, não chega aos níveis dos antigos Pro. A razão está na sua arquitetura interna.

No Air, o processador não está junto à bateria, como em modelos anteriores, mas situa-se na “corcunda” superior, junto à câmara. Esta posição permite-lhe dissipar o calor de forma mais direta, sem que a moldura de titânio se transforme num forno.

O design, mais uma vez, é a forma como funciona.

A Apple errou ao usar titânio nos iPhone 15 e 16 Pro?

Visto em retrospetiva, com a imagem térmica à frente, é fácil apontar o problema. Mas em 2023, o desafio principal era outro: o peso insustentável do aço inoxidável. O titânio não foi um capricho estético, foi a única solução viável para tornar mais leves dispositivos que, geração após geração, estavam a tornar-se demasiado pesados.

A Apple sacrificou a condutividade térmica para ganhar em leveza e resistência estrutural. Poderiam ter implementado este chassi de alumínio unibody antes? Provavelmente não.

O desenvolvimento de uma nova arquitetura de fabrico à escala massiva que o iPhone exige é um processo que leva anos. É muito provável que a tecnologia para forjar e maquinar este novo design com a precisão e o volume necessários simplesmente não estivesse pronta.

Portanto, o titânio foi um passo intermédio. Uma evolução que resolveu o problema crítico do peso e, ao mesmo tempo, evidenciou a necessidade da próxima grande inovação em design e materiais. A aprendizagem destes dois anos foi o que possibilitou o iPhone 17 Pro de hoje.

Esta imagem térmica é a justificação de toda esta jornada. Porque, como sempre, o importante não é apenas de que é feito, mas como funciona. E os novos iPhone 17 Pro funcionam, finalmente, à temperatura que devem.

Fonte: Pplware.

Apple poderá estar a preparar uma grande revolução no MacBook Pro

 Os MacBook são uma das melhores propostas da Apple e até do mercado. A empresa procura aplicar nestes computadores o que de melhor prepara e desenvolve. Agora, e de acordo com novas informações, a Apple vai oferecer tecnologia de ecrã táctil na próxima geração do MacBook Pro.

Apple MacBook Pro ecrãs tácteis touchscreen

Os rumores de que a Apple se está a preparar para usar a tecnologia touchscreen nos seus MacBook Pro estão a intensificar-se. Relatórios recentes sugerem que estes planos estão a avançar na cadeia de abastecimento e que o MacBook Pro OLED, com entrada em produção prevista para o final de 2026, contará com um painel touchscreen. Aqui estão os detalhes.

Considerando a atual linha de MacBook Pros M4, espera-se que um modelo OLED com ecrã tátil chegue dentro de duas gerações. Em primeiro lugar, provavelmente veremos uma nova série com processadores M5 no início do próximo ano. A próxima análise será provavelmente um modelo OLED do MacBook Pro redesenhado, equipado com chips M6.

A chegada dos ecrãs tácteis aos Macs aproxima o MacBook do iPad como nunca antes em termos de funcionalidades. Isto é ainda mais reforçado pela recente integração de software da Apple entre plataformas. Por exemplo, o Tahoe partilha muitos elementos de interface com o iPadOS 26.

Apple MacBook Pro ecrãs tácteis touchscreen

É claro que os ecrãs tácteis são utilizados há muito tempo em portáteis Windows. Alguns utilizadores consideram mais conveniente fazer scroll e zoom em documentos ou páginas web usando o toque. As gerações mais jovens, especialmente aquelas que cresceram no mundo dos iPhones e iPads, esperam que o toque funcione em todo o lado e podem ficar surpreendidas ao descobrir que os ecrãs dos Macs não têm sensibilidade ao toque.

Após o lançamento do MacBook Pro OLED, a Apple está também a considerar adicionar um ecrã táctil à versão de segunda geração do seu novo MacBook acessível, que irá correr os mesmos processadores da série A que se encontram no iPhone, de acordo com Kuo. Isto pode ser um sinal de que os ecrãs tácteis podem eventualmente chegar à linha MacBook Air.

Esta mudança parece indicar que a empresa está a procurar avançar novamente no caminho da inovação. Trazer um ecrã sensível para um computador como o MacBook Pro é procurar torná-lo ainda mais útil. Será uma experiência como fez com o touchbar e com muitas outras inovações que mostrou ao longo dos anos.

Fonte: Pplware.

O seu Apple Watch já monitoriza a pressão arterial: ative as notificações de hipertensão

 No dia 9 de setembro, a Apple apresentou as novas versões do Apple Watch, acompanhadas de várias novidades relevantes. Entre elas destaca-se as tão aguardadas notificações de hipertensão arterial. Esta ação de prevenção já se encontra disponível graças ao lançamento global do iOS 26. Sabe como a pode ativar? Nós mostramos.

Como funcionam os alertas

Estão finalmente disponíveis as notificações de hipertensão no Apple Watch. Conforme foi referido, esta funcionalidade utiliza dados do sensor ótico de ritmo cardíaco para analisar como os vasos sanguíneos do utilizador respondem aos batimentos do coração.

O algoritmo funciona de forma passiva em segundo plano, revendo dados em períodos de 30 dias, e notificará os utilizadores se detetar sinais consistentes de hipertensão.

Estas notificações fornecem aos utilizadores informações valiosas sobre a sua saúde no que toca a esta condição tão comum, simplesmente ao usarem o Apple Watch, permitindo-lhes começar a adotar mudanças de comportamento que podem salvar vidas ou iniciar tratamento para reduzir o risco de problemas de saúde graves a longo prazo.

Será que o meu Apple Watch suporta esta tecnologia?

Como referimos aqui, algumas versões mais antigas do Apple Watch também estão aptas para oferecer esta nova opção de saúde.

Portanto, são suportados os Apple Watch Series 9, Apple Watch Series 10 e Apple Watch Ultra 2.

E como posso ativar no meu relógio esta nova funcionalidade?

Tudo está disponível através da aplicação Saúde no iPhone. Depois de instalar o iOS 26 e o watchOS 26, deverá abrir a app Saúde e seguir a indicação na Lista de controlo da aplicação de Saúde.

Depois é passo a passo até ao quadro final.


Feito isto, a máquina vai estar atenta 30 dias ao seu pulso, mais concretamente aos seus vasos sanguíneos. Depois será notificado.

A funcionalidade da Apple é certamente uma das primeiras ou das mais destaque nesta área, com validação regulatória pelo FDA, para notificações automáticas de hipertensão passiva.

Fonte: Pplware.