24 de fev. de 2021

Tem um Mac com SoC M1? É melhor ter cuidado com a duração que o seu SSD vai ter

 Apesar de todos os avanços que a Apple trouxe para os seus novos computadores com o SoC M1, continua a ter de usar componentes tradicionais em muitas áreas. Entre estes estão os SSDs, que é hoje o padrão para o armazenamento.

Este componente terá, em norma uma vida útil alargada, mas esta poderá não ser uma verdade no caso destes Mac. O alerta foi lançado agora e revela que os SSDs dos computadores com o SoC M1 podem estar a sofrer de desgaste rápido e apresentar problemas muito mais cedo que o esperado.

SoC M1 SSD vida Apple

Novos problemas para os novos Mac da Apple

Numa utilização normal, e segundo os testes que vêm sendo feitos há alguns anos, a vida útil de um SSD deverá rondar os 10 anos. Não tendo componentes móveis, fica simples avaliar a duração destes componentes e assim prever quando vão dar problemas.

Do que está a ser relatado agora em muitos canais é que os novos Mac com o SoC M1 podem estar a sofrer de um desgaste mais rápido que o esperado. Este comportamento leva a que a sua vida útil decresça drasticamente, passando a ficar em apenas 2 anos ou menos.

Apenas máquinas com SoC M1 afetadas

As informações ainda não são oficiais e vindas da Apple, mas há relatos que o macOS nestas máquinas poderá estar a usar demasiado os SSD. A informação presente mostra que existem “gravações em disco extremamente elevadas num tempo relativamente curto“.

Outras informações avançadas referem que há já máquinas que consumiram 13% da vida útil esperada dos SSD. O alerta pede aos utilizadores que corram comandos específicos para avaliar a utilização do armazenamento.

SoC M1 SSD vida Apple

Vida útil do SSD quase que desaparece

Sendo este componente impossível de substituir, o problema torna-se ainda maior. Uma simples falha antecipada do SSD poderá impossibilitar a utilização dos novos Mac no futuro próximo. Curiosamente, o tamanho do espaço de armazenamento parece contar e os menores apresentam maiores problemas.

Por agora, ainda não existem soluções ou medidas que possam ser tomadas. Aponta-se como uma possível razão a escrita constante no SSD para fazer swap (memória virtual), mas requer ainda confirmação. Até agora a Apple ainda não se manifestou e, por isso, o problema não tem uma causa reconhecida.

Fonte: Pplware.

HomePod poderá vir a detetar sinais vitais com o sistema de posicionamento de radar

 A Apple desenha um conjunto de funcionalidades que permitem uma maior tentacularidade aos seus dispositivos. Por exemplo, o HomePod poderia potencialmente ajudar os utilizadores ao detetar alguma condição de saúde recorrendo à “perceção” dos seus sinais vitais. Sim, não teria sequer de entrar em contacto com a pessoas. Pelo menos é o que uma nova patente parece indiciar.

A empresa de Cupertino quer criar um sistema de radar de 360 graus que pode detetar sinais vitais e condições médicas dos indivíduos.

Imagem de HomePod que poderá detetar sinais vitais com tecnologia radar

Apple poderá usar HomePod para determinar sinais vitais dos utilizadores

Um dos principais benefícios do sistema de posicionamento de radar é a capacidade de encontrar a localização dos itens, obstáculos, ou pessoas em relação ao sistema de localização. No entanto, sistemas como o radar só podem tipicamente fornecer um conjunto limitado de dados para utilização.

Isto pode resultar no conhecimento da direção geral de um objeto, bem como a distância aproximada a que se encontra o objeto. Então, esta “parca” informação pode não ser suficiente para algumas aplicações. Por exemplo, não fornece detalhes de posicionamento precisos, tais como distâncias precisas, posição vertical, ou o ângulo.

Há também a questão de saber a localização de um objeto, sem mais pontos de dados sobre o que poderia ser.

 

Nova patente Apple abre novos cenários de ação

Numa patente concedida pelo US Patent and Trademark Office na terça-feira, intitulada “Dispositivo eletrónico com matriz de radar-antena circular”, a Apple prevê um sistema que poderia potencialmente fornecer dados de posicionamento mais precisos, bem como outras informações.

O sistema da Apple consiste numa matriz de transmissores e recetores de radar localizados dentro de um dispositivo eletrónico. As matrizes são posicionadas em círculo, para fornecer uma cobertura completa de 360 graus das áreas circundantes do dispositivo.

Utilizando subconjuntos dos transmissores de cada vez, os recetores sincronizados podem captar os sinais refletidos em momentos diferentes. Utilizando a formação de raios circulares, o sistema pode determinar a localização precisa de um objeto próximo em relação ao dispositivo, pelo menos num plano horizontal.

A adaptação dinâmica dos subconjuntos poderia permitir uma melhor receção dos sinais refletidos para o sistema, tornando-o mais preciso. Isto poderia ser útil para os pings de seguimento, para seguir o movimento de um objeto ou para captar detalhes físicos sobre o objeto, como o seu tamanho ou forma.

Imagem da patente que a Apple registou

No entanto, este tal sistema pode não estar necessariamente limitado a apenas uma matriz de radar. Utilizando duas matrizes na parte superior e inferior do dispositivo e alternando qual o conjunto de transmissores que funcionam com que recetores de cada vez, isto poderia permitir dados de posicionamento vertical e outros detalhes 3D.

O sistema também se adaptaria ao seu ambiente. Por exemplo, se este fosse colocado junto de uma parede ou outra superfície plana, seria possível detetar a superfície e desativar elementos do conjunto perto dela.

Tal alteração limitaria a quantidade de dados inúteis que o dispositivo receberia a partir dos pings imediatamente refletidos, o que também poderia afetar outros recetores na matriz.

 

Sinais vitais poderão identificar o utilizador

Alguns indícios parecem referir que o sistema poderia ser utilizado para executar outras tarefas para além da simples deteção das posições de itens desconhecidos nas proximidades. Por exemplo, sugere-se que o dispositivo poderia ser configurado “para identificar o indivíduo, com base, pelo menos em parte, nas medições do radar”.

Isto é, o radar num HomePod, por exemplo, poderia identificar um utilizador através de um sinal vital ou uma condição médica. Assim, estas inclusões sugerem que o dispositivo poderia ser útil para proporcionar saúde e funcionalidade relacionada com a aptidão.

A patente inumera os seus inventores como Chunshu Li, Jouya Jadidian, Mikheil Tsiklauri, e Vaneet Pathak. Foi originalmente registada a 18 de setembro de 2018.

Também é verdade que a Apple apresenta semanalmente numerosos pedidos de patentes. Contudo, geralmente não garantem o futuro aparecimento da ideia num produto ou serviço. No entanto, aconselham áreas de interesse para as equipas de investigação e desenvolvimento da Apple.

Com base na descrição, parece que a Apple pode já ter algum hardware que possa fornecer elementos desta funcionalidade.

 

Poderá ser um HomePod?

HomePod é um dispositivo que tem um conjunto de seis microfones e um conjunto de sete tweeters. A matriz de microfones permite ao HomePod realizar um processamento de ecolocalização avançado. Isto é, permitindo-lhe ouvir com precisão o utilizador para comandos Siri, mesmo com música alta a tocar.

As capacidades de formação de feixe do altifalante inteligente também lhe permitem sentir a sua colocação dentro de uma sala, incluindo o tamanho do espaço e saber se existem obstáculos nas proximidades. Estes dados são então utilizados para a coluna optar quando está a fornecer som numa sala, por forma a adequar o áudio ao ambiente.

Apesar de não ser especificamente um radar, nem usar várias matrizes de microfones e altifalantes, as capacidades do HomePod indicam o que a Apple estará a analisar com esta patente.

Um pedido de patente que surgiu em março de 2020, intitulado “Dispositivo Eletrónico com Transcetores de Radar Independentes Co-Localizados”, tentou responder à mesma questão que a nova patente. Embora abrangesse em grande parte a determinação da pessoa de um grupo que está a fazer uma pergunta à Siri, também propôs a deteção remota de sinais vitais, tais como um pulso, pressão arterial, taxa respiratória, ou uma condição médica.

Jadidian, Pathak, e Tsiklauri são também identificados como inventores para esse registo.

Fonte: Pplware.


23 de fev. de 2021

Tribunal do Reino Unido impede a Epic Games de contestar proibição da Apple

 A saga entre a Epic Games e a Apple segue firme pelos tribunais. Recentemente a criadora de jogos avançou com um processo na Europa contra as taxas das apps da maçã.

No entanto, um tribunal do Reino Unido impediu a Epic Games de contestar a proibição imposta pela Apple ao jogo Fortnite.

Reino Unido: Epic Games não pode contestar proibição do Fortnite pela Apple

O tribunal antitrust do Reino Unido, designado Competition Appeal Tribunal (CAT), decidiu nesta segunda-feira que a Epic Games não terá permissão para levar a cabo o seu caso contra a Apple Inc no país britânico. Desta forma, a criadora do Fortnite não poderá contestar no Reino Unido a decisão da marca da maçã em banir o popular jogo da App Store.

Esta guerra entre as duas empresas teve início em agosto de 2020, quando a Epic tentou contornar a taxa de 30% aplicada pela Apple às apps. A editora quis evitar este pagamento ao criar um sistema de pagamento próprio no Fortnite, o que levou a empresa de Cupertino a baniro jogo da sua loja.

Nessa altura, para além da Apple, também a Google baniu o título do Google Play, pelas mesmas razões.

Imagem Fortnite no Safari do iPhone voa Nvidia Geforce Now

O tribunal britânico disse que o processo da Epic Games contra a Google poderia avançar. No entanto, considera que os Estados Unidos serão o melhor local para resolver os problemas com a Apple.

Por sua vez, a Epic já reagiu a esta decisão e, em comunicado, adiantou que:

A Epic vai reconsiderar o seguimento do seu caso contra a Apple no Reino Unido após a resolução do caso nos EUA.

Reuters refere que nem a Apple, nem a Google quiseram para já comentar este assunto. Portanto, estima-se que a possível resolução deste caso não esteja para breve. E as empresas envolvidas têm certamente pela frente longos meses de visitas aos tribunais.

Fonte: Pplware.

22 de fev. de 2021

Silver Sparrow: Apple tomou medidas para erradicar malware misterioso

 Após a descoberta de um malware novo e incomum que tinha potencial para atacar os Macs, embora seja otimizado para os Apple Silicon, a empresa de Cupertino atuou para minimizar qualquer impacto que o software projetado com códigos maliciosos poderia ter no futuro.

Apesar de ser um malware estranho, pois não teve qualquer ação, a Apple desenvolveu contra-medidas para erradicar esta tentativa de ataque.

Ilustração do malware Silver Sparrow no macOS da Apple

Apple Silicon no alvo do Silver Sparrow

No sábado, o malware foi revelado pelos investigadores do Red Canary. Foi notado que esta peça de software usava um vetor de ataque incomum para instalar malware no macOS.

O cluster, denominado pelos investigadores como “Silver Sparrow”, também foi considerado um dos primeiros exemplos de malware que tinha a capacidade de atacar os Macs Silicon da Apple.

 

Malware com “balas de pólvora seca”

Segundo o que foi descoberto, este software malicioso tem traços incomuns. Isto é, o malware parecia estar em desenvolvimento, incompleto, ou fazer parte de algum teste, tendo em conta que não tinha uma carga maliciosa. No entanto, o software tinha a capacidade de adicionar outros itens numa data posterior, através de atualizações repetidas de hora em hora.

Por algum motivo, até agora o malware não teve qualquer ação. No entanto, também não terá de agora em diante. Logo após a publicação dos detalhes do malware, a Apple tomou medidas para reduzir o dano potencial que o Silver Sparrow poderia causar no seu sistema operativo.

Um porta-voz da Apple informou que a empresa já havia revogado certificados para contas de programador usadas pelo criador do malware para assinar os pacotes. A ação evita efetivamente que os novos Macs sejam infetados pelo malware, reduzindo a propagação.

Imagem sistema de atualização e atenção permanente do macOS

Além da revogação de certificado, a Apple observa que também emprega muitas proteções de hardware e software de segurança nos seus produtos e serviços. Além disso, a Apple também desenvolve atualizações regulares de software que podem evitar que as ameaças tenham impacto.

Embora a Mac App Store seja provavelmente um dos lugares mais seguros para adquirir software macOS, devido a estas proteções, o porta-voz acrescentou que o software adquirido fora da Mac App Store também está protegido. O uso do Notary Service, assim como outros mecanismos de segurança, permite às máquinas detetar malware e bloqueá-lo antes que ele seja executado.

Fonte: Pplware.

Apple ultrapassa Samsung como maior fabricante de smartphones do mundo

 A Apple no ano passado desenhou uma estratégia impressionante. Além de lançar um vasto leque de dispositivos, conseguiu com o iPhone 12 recuperar números perdidos outrora para os seus concorrentes Samsung e Huawei. Aliás, desde 2016, a gigante americana não tem sido a principal fabricante de smartphones ao nível mundial. Ao que tudo indica, a Apple voltou a recuperar o apogeu.

Com a Huawei fora do caminho como resultado da proibição dos EUA, a Apple fica apenas com a Samsung para lutar no pódio. De acordo com um recente relatório da Gartner, a empresa de Cupertino é atualmente o maior fornecedor mundial de smartphones, pelo menos a partir do quarto trimestre de 2020.

Imagem smartphones da Apple, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max

Apple: iPhone 12 soma e segue

De acordo com o relatório, as vendas de iPhone no 4.º trimestre de 2020 atingiram 80 milhões de unidades. Os fãs fiéis da Apple esperaram pacientemente pelos primeiros telefones 5G da marca, apesar de terem ficado pelo menos um ano atrás da concorrência.

O Diretor responsável pela análise de mercado da Gartner, Anshul Gupta, disse…

Mesmo enquanto os consumidores se mantiveram cautelosos nos seus gastos e retiveram algumas compras discricionárias, os smartphones 5G e as funcionalidades pró-câmara encorajaram alguns utilizadores finais a comprar novos smartphones ou a atualizar os seus atuais smartphones no trimestre.

Dados comerciais mostram que a quota de mercado do iPhone subiu cerca de 15% em relação ao ano anterior. No ano passado, vendeu cerca de 70 milhões de iPhones no quarto trimestre de 2020. Isto é, menos 10 milhões de unidades do que o seu desempenho atual.

Quanto à Samsung, a sua quota de mercado baixou 11,8%. No 4.º trimestre de 2019, a Samsung vendeu mais 8 milhões de dispositivos do que vendeu no último trimestre do ano que passou.

 

Consumidores apertaram o cinto e compraram menos smartphones

O ano 2020, apelidado comummente como ano pandémico, ficou também marcado por uma queda no consumo de smartphones. As marcas em geral venderam menos. Ou melhor, só a Xiaomi e Apple registaram um aumento nas suas vendas globais entre as cinco principais marcas.

Segundo os relatórios, apesar das fracas vendas do iPhone 12 mini, este poderá ter ajudado a Apple a ultrapassar a Samsung. Isto porque muitos compradores foram cuidadosos com os gastos durante a pandemia. Os utilizadores queriam telefones 5G mais baratos em vez dos modelos caros de 1400 euros. No entanto, a adoção global e generalizada de 5G é o fator principal.

Portanto, a Apple este ano de 2021 terá um objetivo alto deixado pela sua estratégia de 2020. Além dos números, a lista de produtos a lançar será mesmo um desafio.

Fonte: Pplware.

Há um novo malware para macOS que está a intrigar os investigadores de segurança

 Com toda a sua aura de segurança, os produtos da Apple têm estado sob um forte ataque de malware nos últimos meses. Os hackers perceberam que esta é uma franja de mercado que interessa e por isso têm voltado a sua atenção para estes sistemas.

Com provas dadas em ataques recentes, esta é cada vez mais uma certeza. Agora, e do que foi revelado, existe um novo malware que está a espalhar-se no macOS. A sua forma de atuação é estranha e está a intrigar os investigadores de segurança.

malware Apple M1 segurança hackers

Há cada vez mais malware para o macOS

Mesmo com todas as suas medidas de segurança implementadas, o macOS da Apple é cada vez mais um sistema onde os hackers e os atacantes se focam. Existem formas de destes ataques terem sucesso e isso tem estado a ser explorado ativamente.

O interesse é tal que até o novo SoC M1 da Apple parece estar já sob ataque. Ainda na semana passada foi encontrado um malware dedicado a este SoC e que conseguiu escapar ao controlo da Apple, sendo, entretanto, desabilitado e inutilizado.

Não se sabe como ataca a segurança

Agora há um novo malware, também com uma atenção especial para o SoC M1, que está a intrigar os investigadores de segurança. O Silver Sparrow segue o mesmo modelo de infeção que muitos outros, mas neste momento não está dedicado a fazer nada, ainda.

Quem revelou este novo ataque analisou o comportamento do malware e concluiu que o seu comportamento é tudo menos normal. De hora a hora contacta um ponto central, a tentar receber novas ordens e potencialmente um payload maligno. Até agora, nada é transmitido de volta.

malware Apple M1 segurança hackers

M1 da Apple é também uma das vítimas

Até agora sabe-se que este malware está espalhado em cerca de 30 mil máquinas, em mais de 150 países. Há ainda informações que o Silver Sparrow tem um mecanismo de autodestruição e uma versão dedicada ao SoC M1, para poder ser mais efetivo.

A grande questão neste momento é o que este malware poderá fazer ao macOS e aos equipamentos da Apple. A porta de entrada está aberta e os hackers podem a qualquer momento enviar a sua carga destrutiva para fazer os estragos que ninguém deseja.

Fonte: Pplware.