15 de ago. de 2021

macOS: Apple promete corrigir bug nalguns scanners numa atualização futura

 O seu scanner deixou de funcionar no macOS? Saiba então que a Apple corrigirá este problema no macOS que impede o funcionamento de alguns scanners. Esta correção do bug chegará em breve numa atualização do sistema operativo.

Alguns utilizadores estão a receber a mensagem que "não têm permissão para abrir a aplicação" nos seus dispositivos. O problema já foi detetado e corrigido, falta libertar agora a versão para correção.

Bug impede alguns scanners de funcionar no macOS

Num documento de suporte publicado na sexta-feira, a Apple reconhece que o erro às vezes aparece ao tentar usar um scanner quando utilizadas as opções Captura de imagempré-visualização ou Preferências de Impressoras & Scanners.

mensagem de aviso diz aos utilizadores que não têm permissão para abrir a aplicação, seguidos do nome do controlador do scanner. Também é-lhes dito para contactarem um administrador para pedir ajuda, ou que o Mac não tem aberta uma ligação ao scanner.

Os proprietários do iPhone e iPad têm a opção de realizar a digitalização de documentos utilizando os seus dispositivos e, em seguida, partilhar esses ficheiros com o Mac como uma solução alternativa. No entanto, este é apenas um modo de "desenrasque".

A Apple, na páginas do report, avisa que uma correção permanente estará a caminho numa "futura atualização de software", embora não diga quando chega tal correção.

Imagem do bug nos scanners no macOS

Apesar disso, a empresa oferece também uma série de medidas para resolver a questão entretanto.

As dicas da empresa são:

  • Feche todas as aplicações abertas.
  • No Finder, clique em Ir e depois Ir para a Pasta.
  • Escreva /Library/Image Capture/Devices e, em seguida, clique no Enter.

Imagem macOS da Apple

  • Na janela seguinte, clique duas vezes na aplicação mencionada na mensagem de erro para abri-la.
  • Feche a janela e abra a aplicação que está a ser usada para digitalizar.

Normalmente a Apple não demora muito a lançar uma correção. Possivelmente na próxima semana este bug deverá estar a ser tratado.


Fonte: Pplware.

Trabalhador vence Apple em processo de demissão injusta


 A Apple sofreu uma derrota nos tribunais recentemente, mas o caso não envolve outra grande empresa, como a Epic Games. A companhia da Maçã perdeu um processo na Irlanda para um funcionário que foi demitido injustamente.

No dia 7 de dezembro de 2018, Stanislaw Ivanov, até então consultor do suporte técnico da Apple em Cork, Irlanda, recusou a permissão para que funcionários da empresa revistassem sua mochila durante uma comemoração de Natal. Menos de uma semana depois, no dia 13 de dezembro, foram encontrados "resquícios de material explosivo" em seu computador de trabalho — fato que resultou em sua demissão.

Em seguida, Ivanov contestou sua demissão na Comissão de Relações no Local de Trabalho da Irlanda (WRC, na sigla em inglês), que determinou a causa em seu favor. Segundo as autoridades, a Apple não possui permissão para revistar pertences pessoas de seus funcionários e, neste contexto, deveria ter comunicado o caso à polícia.

Ademais, o WRC questionou o fato dos resquícios de explosivo terem sido encontrados apenas na bancada de trabalho e computador de Ivanov, quando havia muitos outros possíveis pontos de contato no escritório da Apple. Por fim, o caso resultou em uma compensação de 4500 €, cerca de R$ 27.600, para o trabalhador irlandês.

Entretanto, a decisão não satisfez Ivanov, que desejava esclarecer a situação e "limpar" sua reputação, citando estar sendo percebido como um "tipo de criminoso" pelos seus ex-colegas de trabalho. Para piorar o caso, seu círculo social tornou-se "inexistente" com a repercussão das más notícias.

Assim, Ivanov recorreu à Justiça do Trabalho, que decidiu nesta quarta-feira (11) realizar uma nova audiência no futuro, com objetivo de reavaliar todos os fatos e evidências relatados por ambas as partes com mais clareza. Resta aguardar mais informações sobre o caso.

Fonte: Tecmundo.


13 de ago. de 2021

Apple falhou: mensagem mal passada com o novo sistema de proteção infantil

 As novas versões dos sistemas operativos da Apple, onde se incluiu o iOS 15, trarão consigo um sistema com três novos recursos de proteção de crianças que visa, essencialmente, proteger a imagem dos mais novos, para que estes não caiam na teia de redes de pornografia infantil e nem em situações de assédio.

No entanto, estas novas ações têm vindo a ser muito contestadas e agora é evidente que a Apple falhou na mensagem ao anunciar as novidades.

Craig Federighi

O novo sistema da Apple para verificação de conteúdo de pornografia infantil

Craig Federighi, vice-presidente sénior de engenharia de software da Apple, disse que a empresa errou ao lançar os três novos recursos de proteção infantil em simultâneo e gostaria que a confusão tivesse sido evitada.

Recorde-se que no final da semana passada, a Apple anunciou três medidas destinadas a proteger as crianças até aos 13 anos de idade. Em concreto, um sistema triplo de mais informações através da Siri, uma monitorização do conteúdo do iCloud Fotografias para detetar pornografia infantil e um sistema de prevenção contra imagens explícitas na app Mensagens (iMessage).

Estas medidas chegarão com iOS 15, iPadOS 15 e macOS 12 Monterey e vão ampliar as proteções para crianças sempre com total respeito pela privacidade de todos os dados. Esta informação por si só, levanta desde logo questões relacionadas com a proteção das crianças e invasão de privacidade por parte do próprio ecossistema Apple. 

A Apple não teve sucesso na comunicação

Numa entrevista recente ao The Wall Street Journal, Federighi, exalta a importância das novas medidas, no entanto, não terá sido clara ao terem sido anunciadas as três novidades. Principalmente com a monitorização do conteúdo do iCloud Fotografias e na app Mensagens.

Admito que, em retrospetiva, apresentar esses dois recursos ao mesmo tempo foi uma receita para esse tipo de confusão. É muito claro que muitas mensagens foram confundidas. Eu acredito que a frase de efeito difundida foi, 'oh meu Deus, a Apple está à procura de imagens no meu telemóvel.' Não é isso que vai acontecer. 

Tal como se pode ler no artigo partilhado acima, além dos novos recursos só serem ativados para crianças com menos de 13 anos e sob a indicação dos pais ou educadores, todo o sistema de análise das imagens é baseado num sistema de aprendizagem automática integrado no próprio dispositivo, mesmo no caso da deteção de imagens de menores no iCloud.

Segundo Craig Federighi, estes novos recursos surgiram mesmo no sentido de tomar uma atitude quanto ao problema do abuso de menores, mas sem interferir na privacidade dos utilizadores.

Queríamos fazer algo, mas não queríamos implantar uma solução que envolvesse a passagem por todos os dados do cliente.

Também considera que a empresa falhou na sua comunicação?

Fonte:Pplware.

Apple e Google unem forças para enfrentar a nova legislação das lojas de aplicações

A Apple e a Google são duas empresas gigantes no mundo do software. Mais concretamente, as suas lojas faturam milhares de milhões de dólares e moldam a forma como a humanidade interage com os smartphones e, na verdade, com o mundo online. Os reguladores querem mudar a forma como é gerido este mercado. Uma nova legislação nos EUA pretende mudar radicalmente o negócio destas duas empresas e das suas lojas de aplicações.

A Apple e a Google vão-se unir para rebater o que dizem ser um golpe pesado para a App Store e Play Store. Mas há mais empresas interessadas em defender o seu negócio online.

Ilustração App Store da Apple

Senadores dos EUA preparam lei que limita as lojas App Store e Google Play

Uma nova "organização da indústria de tecnologia" chamada Câmara do Progresso, que conta com a Apple e a Google entre os seus principais membros, diz que a nova legislação voltada para a App Store do iOS e a Google Play no Android são um "dedo no olho" para os clientes de ambos.

Um novo projeto de lei bipartidário anunciado no início desta semana pode explodir o iOS ao forçar a Apple a permitir que os utilizadores façam o sideload de aplicações e que isso vai impedir de canalizar programadores e clientes através dos seus próprios canais de compra na aplicação.

Imagem Play Store da Google

Agora, a Câmara de Progresso, que conta com Apple, Google, Amazon, Facebook, Twitter, Lyft e outros, manifestou-se contra a medida. Num comunicado, o CEO do grupo, Adam Kovacevich, disse:

Este projeto é um dedo no olho de qualquer pessoa que comprou um iPhone ou Android porque os telefones e as suas lojas de aplicações são seguras, confiáveis ​​e fáceis de usar. "Eu não vejo nenhum consumidor a marchar em Washington exigindo que o Congresso torne os seus smartphones mais burros. E o Congresso tem coisas melhores a fazer do que intervir numa disputa multimilionária entre empresas.

Segundo o comunicado à imprensa, o grupo afirmou que a nova legislação determinaria "que os fabricantes de telefones e tablets permitam a instalação de lojas de aplicações de terceiros arriscadas e o uso de sistemas de pagamento alternativos", alegando que as novas medidas "prejudicariam a segurança, a confiança, e conveniência que os consumidores valorizam nas lojas de aplicações e dispositivos móveis.

 

Lobby da Epic Games e Spotify poderá estar a ganhar força no Senado

Conforme é referido na descrição do grupo, o projeto de lei "toma o lado de empresas como Epic Games, Spotify e Tile nas suas batalhas legais e de lobby contra a Apple e a Google - o que não deve ser uma prioridade para os legisladores".

A Câmara de Progresso, que luta para proteger o status quo atual de plataformas como a App Store da Apple, parece ter a intenção de posicionar a nova legislação como o governo a tomar o lado de empresas como a Epic Games, atualmente bloqueada numa disputa legal pela App Store, com uma decisão sobre o assunto esperada a qualquer momento.

Apesar do ponto fundamental ser a perda de receitas, para as empresas em causa, para o utilizador poderá haver um incremento forte de insegurança, com mais malware a invadir os smartphones. Portanto, haverá nos próximos meses uma nova batalha nos EUA e na Europa para "regular" as receitas das lojas.

Fonte: Pplware.

12 de ago. de 2021

Apple: Estudo diz que AirPods podem ser usados ​​para monitorizar a frequência respiratória

 A quantidade de tecnologia que os AirPods trazem permite à Apple estender a sua utilização a cenários que inicialmente não foram anunciados. Por exemplo, foi recentemente referido que algumas tecnologias destes auscultadores podem melhorar a audição e a saúde ao longo do dia. Agora, uma nova investigação da Apple mostra como os AirPods podem ser usados ​​para monitorizar a frequência respiratória.

A empresa de Cupertino explicou que a frequência respiratória é uma métrica clínica usada para avaliar a saúde geral e a forma física.

AirPods podem "escutar" a nossa respiração

A Apple e a Cornell University publicaram uma nova investigação esta semana onde é referido que os investigadores podem estimar a frequência respiratória usando o áudio da respiração obtido através de microfones embutidos nos dispositivos "vestíveis", como, por exemplo, nos AirPods e AirPods Pro.

Segundo a Apple, a frequência respiratória é uma métrica clínica usada para avaliar a saúde geral e a forma física. Este indicador pode mudar com base numa variedade de fatores, incluindo exercícios e doenças agudas ou crónicas.

Tradicionalmente, os pacientes são obrigados a visitar o seu médico de família para este solicitar alguns testes e análises de frequência respiratória, mas a investigação da Apple e da Cornell University visa descobrir uma maneira de estimar remotamente a métrica.

Neste estudo, os especialistas da Apple e da Cornell usaram uma tecnologia baseada em modelos para estimar a frequência respiratória de uma pessoa usando segmentos curtos de áudio obtidos após esforço físico em adultos saudáveis. Os dados foram recolhidos de 21 indivíduos usando auscultadores com microfones próximos do campo de recolha para captar o som antes, durante e após exercícios extenuantes.

Imagem AirPods Pro a monitorizar a respiração

 

Som da respiração pode ser um sinal "vital" para analisar a saúde do utilizador

O estudo descobriu que este áudio pode ser um "sinal viável para estimar passivamente" as taxas respiratórias, tornando-o também numa forma mais rentável de o fazer em comparação com os cuidados de saúde tradicionais.

A Frequência Respiratória (FR) foi anotada manualmente através da contagem das inalações e exalações audivelmente percebidas. Uma rede multi-tarefa de Memória a Longo Prazo (LSTM) com camadas convolutivas foi implementada para processar as energias do Mel-filterbank, estimar a FR em condições de ruído de fundo variáveis, e prever a respiração pesada (mais de 25 respirações por minuto).

O modelo multi-tarefa executa ações de classificação e regressão e aproveita uma mistura de funções de perda. Foi observado que a FR pode ser estimada com um coeficiente de correlação de concordância (CCC) de 0,76 e um erro médio ao quadrado (MSE) de 0,2, demonstrando que o áudio pode ser um sinal viável para estimar passivamente a FR.

Em grosso modo, o que a investigação quer dizer é que é possível os microfones captarem os sons da respiração e, utilizando inteligência artificial, conseguirem uma leitura de qualidade na nossa respiração. Com determinados padrões assumidos, esta análise recorrendo ao som da respiração, poderá dizer-nos se estamos com algum problema de saúde.

Notavelmente, a investigação vem à medida que rumores sugerem que a Apple tem planos para acrescentar novas capacidades de monitorização de saúde aos AirPods Pro, já no próximo ano. A atualização do próximo ano para os AirPods Pro deverá trazer novos sensores para permitir o rastreio do estado físico a bordo.

O vice-presidente da Apple, Kevin Lynch, também mencionou, numa entrevista em junho, a possibilidade de utilizar AirPods para "gerar dados diferentes" para a monitorização de saúde.

Fonte: Pplware.