12 de set. de 2021

Epic recorreu da decisão de sexta-feira no caso Epic vs Apple

 A Apple e a Epic estão há mais de um ano numa disputa judicial após a Apple detetar que a Epic contornava as regras da App Store e, por esse motivo, expulsou da sua loja a criadora do Fortnite. Na sexta-feira passada, depois de meses em tribunal em trocas de argumentos, o caso teve uma primeira decisão. Apesar de a juíza Yvonne Gonzalez Rogers ter revelado que a Apple terá de fazer alterações importantes na App Store e no sistema de pagamentos, a Epic continuará fora da loja da Apple e ainda terá de pagar 12 milhões de dólares à empresa de Cupertino.

O CEO da Epic Games encarou esta decisão como uma derrota, porque a Apple não será forçada a permitir que os utilizadores façam o sideload das aplicações, ou aceitem outras lojas de apps, ou que tenha de baixar a sua taxa para um valor abaixo dos 30%. Como tal, a empresa de jogos vai recorrer da decisão.

Ilustração Epic versus Apple em tribunal

Há quem veja a decisão proferida na semana passada como uma derrota para a Apple. Contudo, a Apple foi a que saiu vitoriosa, dado que nada a desviará da forma como quer gerir a sua loja de aplicações nem terá de integrar a Epic na sua oferta, conforme era intenção da editora do Fortnite.

Apesar de ainda nada estar resolvido definitivamente, esta decisão foi um duro golpe para a Epic, mas também para todas as empresas que se colocaram ao lado desta numa batalha com a Apple.

Tribunal decidiu que a Epic deve pagar uma indemnização

A Epic Games entrou com um recurso contra a decisão de sexta-feira no seu processo contra a Apple. A empresa solicitou a um tribunal superior que reexamine o caso e anule a decisão do juiz.

Notifica-se que a Epic Games, Inc.... apela ao Tribunal de Recurso dos Estados Unidos para a Nona Circunscrição a partir da sentença final entrada a 10 de setembro de 2021.

Diz o documento.

São dados poucos detalhes sobre a base jurídica do recurso da Epic, mas é provável que esta continue a insistir nas alegações federais antitrust rejeitadas pelo tribunal.

No julgamento, a Epic argumentou que a Apple tinha o monopólio devido à forma como exige que os criadores utilizem o seu sistema de pagamentos para compras dentro do jogo (in app). Mas a juíza Yvonne Gonzalez Rogers decidiu, na sexta-feira, que a Epic deveria pagar indemnizações à Apple por violar as regras ao contornar o seu sistema de compras no jogo, ao mesmo tempo que desfazia as regras mais restritivas da Apple sobre como orientar os clientes para sistemas de pagamento alternativos.

Além disso, a juíza concluiu que a Epic não conseguiu defender a Apple como monopólio no mercado dos jogos móveis, o que acabou por descobrir ser o mercado relevante para as reivindicações da empresa.

As provas sugerem que a Apple está perto do precipício de um poder de mercado substancial, ou poder monopolista, com a sua considerável quota de mercado,

Escreveu a juíza Rogers.

Contudo, a juíza disse que as alegações antitrust falharam em parte "porque a [Epic] não se debruçou sobre este tópico".

Portanto, a estratégia da Epic não sortiu o efeito desejado que seria obrigar a Apple a abrir a mais lojas de apps para iOS e a baixar a taxa de 30%. Conseguiu que a Apple tivesse de aceitar pagamentos de outras origens nas apps do iOS, mas é escasso para tantas exigências.

Fonte: Pplware.


Vibrações dos motores das motos de alta potência podem danificar câmara do iPhone

 O iPhone está equipado com sensores e estabilizadores sensíveis, ainda assim duráveis, que são parte do módulo de fotografia. Segundo um documento emitido pela Apple, o utilizador ao expor o seu iPhone a vibrações de alta amplitude em certas faixas de frequência, especificamente aquelas geradas por motores de motos de alta potência, pode levar a uma degradação do desempenho do sistema de câmaras.

Não é uma situação que aconteça num curto espaço de tempo, mas quando o equipamento está sujeito a estas vibrações durante longos períodos, há hipótese de uma perda de performance.

Ilustração câmara iPhone sujeita a vibrações

Fortes vibrações das motos de alta potência podem danificar câmaras do iPhone

É cada vez mais usual os utilizadores colocarem o seu smartphone preso ao guiador dos motociclos. O iPhone é colocado num suporte e oferece várias informações que o condutor poderá usar. Nalguns casos pode haver um problema.

Segundo um comunicado, a Apple refere que o utilizador ao expor o seu iPhone a vibrações de alta frequência, e durante muito tempo, este comportamento poderá danificar os sensores da câmara permanentemente. A empresa observa ainda que o Estabilizador Ótico de Imagem (OIS) e os sistemas de Auto Fócus (AF) da câmara do iPhone são projetados para durar.

Imagem câmara iPhone 1w Pro Max

Contudo, a exposição direta e durante longos períodos a vibrações de alta amplitude pode danificar ou degradar o seu desempenho e afetar a qualidade geral da foto e do vídeo.

Os motores de motociclos de alta potência ou de grande volume geram intensas vibrações de grande amplitude, que são transmitidas através do chassis e do guiador. Não é recomendado fixar o seu iPhone a motos com motores de alta potência ou de grande volume, devido à amplitude da vibração em certas gamas de frequência que estas geram.

Fixar o seu iPhone a veículos com motores de pequeno volume ou elétricos, tais como ciclomotores e scooters, pode levar a vibrações de amplitude comparativamente mais baixa, mas se o fizer, recomenda-se um suporte amortecedor de vibrações para diminuir o risco de danos no seu iPhone e nos seus sistemas OIS e AF. Recomenda-se também evitar a utilização regular por períodos prolongados para diminuir ainda mais o risco de danos.

Portanto, em causa poderá estar o tipo de suporte que sendo fraco e passando toda a vibração intensa para o equipamento, levará, como disse a Apple, a uma degradação da qualidade da imagem.

Este tipo de problema, que só agora foi detetado, poderá ter acontecido apenas a um nicho de utilizadores. Motos de alta cilindrada, grandes períodos de utilização do smartphone preso ao guiador e suportes de fraca qualidade. Estes parecem ser os requisitos para o iPhone perder performance na câmara.

Fonte: Pplware.

11 de set. de 2021

Epic Games vs Apple: Tribunal decide que App Store terá de receber pagamentos externos

A luta que a Apple e a Epic Games têm tido nos tribunais tem feito correr muita tinta e revelado muitos segredos destas empresas. Ambas argumentam as suas razões e querem uma decisão favorável neste processo.

Uma primeira decisão surgiu agora e aponta o dedo à Apple. A gigante de Cupertino está obrigada a aceitar pagamentos de outras origens nas apps do iOS e terá de fazer alterações na App Store. Curiosamente, a Apple não foi acusada de ser monopolista.

Apple Epic Games pagamentos App Store decisão

Depois de meses em tribunal em trocas de argumentos, o caso que coloca frente a frente a Apple e a Epic Games teve agora uma primeira decisão. A juíza Yvonne Gonzalez Rogers revelou agoraque a Apple terá de fazer alterações importantes na App Store e no sistema de pagamentos.

A partir de 9 de dezembro a Apple terá de permitir que os programadores coloquem nas suas apps botões de metadados, links externos ou outras chamadas que encaminhem os utilizadores para ambientes de compra externos.

Apple terá de aceitar pagamentos nas apps da App Store

De forma concreta, os programadores vão poder direcionar os utilizadores compras in-app fora do ecossistema da Apple. Assinaturas, subscrições e compras na app passam a poder ser feitos em outras plataformas. Esta mudança permite aos programadores deixar de a taxa de 30% à Apple.

Esta parece ser a confirmação de um processo que a Apple já iniciou, resultado de uma decisão similar obtida na Coreia do Sul. A Apple ainda poderá recorrer desta decisão para tentar inverter o que foi apresentado.

Apple Epic Games pagamentos App Store decisão

A decisão da juíza Rogers baseou-se no fato de que, ainda que a Apple não possa ser considerada monopolista pelas leis federais ou estaduais, o seu comportamento pode ser enquadrado como anticompetitivo nas leis de livre concorrência da Califórnia.

A Epic Games não sai ilesa deste processo

Mesmo com esta (suposta) vitória da Epic Games, o Fortnite não poderá regressar à App Store e ao iOS. A juíza decidiu também que a criadora de jogos quebrou o seu contrato com a Apple ao adicionar um método de pagamento externo. Certamente a empresa irá recorrer.

Esta decisão leva a que a Epic Games terá de pagar 30% dos 12 milhões que arrecadou entre agosto e outubro de 2020. Além disso, terá também de pagar 30% da receita arrecadada pela empresa entre novembro do ano passado e a data do julgamento.

O que a juíza Rogers decidiu agora é um passo importante e muito específico no processo da Epic Games contra a Apple. A decisão anterior, na Coreia do Sul, limitava os tipos de apps abrangidos. Agora, a abertura a pagamentos externos passa a integrar também os jogos, uma das maiores fontes de rendimento da Apple.

Fonte: Pplware.


 

9 de set. de 2021

Apple terá decidido fabricar o seu carro autónomo por conta própria

 O mercado dos carros elétricos autónomos está ao virar da esquina e as empresas mais bem preparadas serão as que mais clientes captarão. É um mercado cheio de oportunidades e as tecnológicas sabem que as podem agarrar. Depois de um périplo pela Ásia, sem resultados positivos aparentemente, há indícios de que a Apple irá avançar por conta própria no fabrico do seu carro.

Pelas movimentações dos últimos tempos, a empresa de Cupertino deverá ter enfrentado alguma resistência por parte daqueles que olham para o automóvel da Apple como um forte concorrente.

Imagem Concept Apple Car

Apple Car será produzido pela Apple

Esta semana, o Projeto Titan, que tem como objetivo desenvolver o Apple Car, sofreu um duro golpe. Segundo o que foi anunciado, o vice-presidente da Apple e ex-executivo da Tesla, Doug Field, deixa a empresa para ir para a Ford. No entanto, de acordo com o Mail Economic Daily da Coreia, a Apple ainda tem “centenas de engenheiros ligados ao secreto projeto” e, atualmente, está a selecionar fornecedores de peças finais para o seu carro elétrico e autónomo.

Esta decisão poderá ter que ver com a dificuldade em conseguir parceiros na indústria automóvel. Depois de ter contactos com a BMW, Hyundai Motors/Kia, Nissan e Toyota, as portas não se abriram e a Apple estará agora por conta própria.

 

Projeto Titan enfrentou resistência na indústria automóvel

O Projeto Titan começou em 2014 e desde então a Apple já perdeu vários engenheiros, como também já foi ao mercado contratar outros com experiência no ramo, alguns saídos mesmo de marcas fabricantes.

De acordo com uma fonte local familiarizada com a Apple, no dia 8 deste mês, a empresa enviou uma Solicitação de Cotação (RFQ) para alguns fabricantes de peças automóveis globais enquanto restaurava um laboratório de desenvolvimento de veículos que havia praticamente parado. A solicitação de orçamento é um documento enviado após a Solicitação de Informações Prévias (RFI) e a Solicitação de Proposta (RFP), e é uma mensagem que indica que o fornecedor final das peças será selecionado em breve.

Portanto, os indícios parecem mostrar que a gigante da Cupertino irá avançar com o seu carro, dentro das suas estruturas e colocar no mercado a proposta sem intervenção de outros grandes fabricantes. Recentemente, a empresa contratou dois engenheiros da Mercedes para aumentar a sua equipa do Apple Car.

Com os avanços e recuos, alguns analistas apontam que o carro só aparecerá em 2025.

Fonte: Pplware.

iPhone 14 está já a dar o que falar, há quem diga “saber demais”

 Ainda o iPhone 13 não foi apresentado e já se fala no iPhone 14 e no que poderá aparecer, segundo desejos e alguma imaginação à mistura. No próximo dia 14 de setembro teremos o oficializar do smartphone da Apple para 2021 e uma fechar de ciclo para muitos rumores. No entanto, já rolam ideias para o iPhone de 2022.

O iPhone 14 não será um desdobrável ou desenrolável. Será sobretudo um iPhone de concretização de objetivos estipulados pelos apaixonados pela marca.

Ilustração rumor iPhone 14 da Apple

iPhone 14 na visão de quem deseja que a Apple faça

Os rumores alimentam a imaginação e a imaginação alimenta muitas vezes a realidade. Isto é, muito do que se falou como sendo uma fuga de informação, uma tendência, uma política habitual ou uma previsão, acabará por se materializar. Assim, agora que o iPhone 13 está já nas caixas, pronto para ser mostrado e depois entregue aos milhões de utilizadores que o vão comprar, é hora de vaticinar o que virá em 2022.

Há algumas horas, o popular leaker Jon Prosser, conhecido pelos seus sucessos nas fugas de informação que acabam por ser realidade (nem todas, mas uma boa parte), publicou algumas renderizações que afirma serem baseadas em informações fieis sobre o próximo iPhone 14.

Segundo ele, e isso não é difícil de prever, o iPhone de 2022 aparecerá em setembro do próximo ano. No entanto, as "boas notícias" poderão ser a do desaparecimento do notch, que passa para debaixo do ecrã e um redesenho da frente do telefone que o coloca limpo num chassi aprimorado.

Imagem iPhone 14 cores

 

Sem notch, corpo de titânio e altifalante redesenhado: eis o iPhone 14

Apenas uma semana antes do lançamento do iPhone 13, o leaker coloca os holofotes no iPhone 14, que verá a luz do dia em um ano. São muitas as novidades que, segundo ele, passaram do iPhone 13 para o iPhone 14, então o design deste último deve mudar muito mais do que as mudanças introduzidas nas últimas gerações.

Se analisarmos as renderizações publicadas com as informações oferecidas no vídeo, podemos ver que o iPhone 14 não terá um notch, algo que muitos utilizadores apreciarão no seu iPhone. Por outro lado, haverá um orifício para a câmara frontal que deixará uma bola preta no centro do ecrã. O resto do complexo de câmaras será integrado debaixo do painel fontal.

Um chassi de titânio mais espesso e robusto também será apresentado.

Titânio? Mas qual é o objetivo desta mudança de material?

A explicação pode ser que convença, isto é, o ter um painel traseiro mais espesso, mas em simultâneo mais leve, poderá integrar o conjunto das lentes das câmaras dentro da estrutura, tornando a parte de trás totalmente plana.

Com esta integração, as próprias câmaras ficarão mais seguras e evitarão alguns danos., assim como uma proteção ao LiDAR.

Mas há mais, esta alteração ao design também atinge os microfones e altifalante que parecem uma evolução do iPhone 14 como é discutido no vídeo.

Imagem iPhone 14 com botões redondos de volume, segundo Jon Prosser

Ainda sobre o iPhone 14, há igualmente uma colagem à chegada de novos botões circulares para o controlo de volume. Por fim, o conector Lightning permanecerá em alguns modelos. Noutros esta porta, ou qualquer outra, poderá desaparecer e ser apenas um iPhone com carregamento MagSafe e transmissão de dados via WiFi.

No vídeo há algumas outras dicas que poderão, ou não, ser uma realidade. Apesar disso, a única certeza que temos para já é a data do evento Apple. Dia 14 de setembro, pelas 18 horas, hora de Portugal continental, irá ser acompanhado aqui.

Fonte: Pplware.