7 de out. de 2025

No iOS 26, os AirPods e o CarPlay trabalham finalmente em perfeita sintonia

 O iOS 26 traz uma integração mais inteligente entre os AirPods e o CarPlay, tornando a experiência de áudio no ecossistema Apple ainda mais fluida e controlada.

Imagem AirPods no CarPlay da Apple

iOS 26 dá mais controlo sobre o CarPlay

No iOS 26, os AirPods passam a suportar também a comutação automática com o CarPlay, colmatando a última grande exceção na transição “mágica” entre dispositivos do ecossistema Apple.

Isto significa que, se o utilizador estiver a ouvir música com os auscultadores e entrar no carro, o CarPlay permite gerir a reprodução sem que o som seja emitido onde não se pretende e, no final da viagem, a reprodução pode regressar ao iPhone com a mesma naturalidade.

Nova opção “Manter áudio nos auscultadores”

A novidade vem acompanhada de uma definição pensada para evitar comutações indesejadas: “Manter áudio nos auscultadores”.

Está localizada em Definições > Geral > AirPlay e Continuidade e, quando ativada, impede o iPhone de transferir automaticamente o áudio para colunas do carro ou sistemas Bluetooth se já estiver a ser usado com AirPods ou outros auscultadores sem fios.


Na prática, o iOS 26 oferece duas melhorias complementares: por um lado, ativa a comutação automática entre AirPods e CarPlay quando útil.

Por outro, disponibiliza um bloqueio para quem prefere manter o som sempre nos auscultadores, mesmo após ligar o iPhone ao automóvel.

Fonte: Pplware.

iOS 26.1: o que há de novo, até agora?

 Possivelmente, esta versão do iOS, o iOS 26.1, será a que mudará o sentido de utilidade das recentes novidades Apple. Sim, é verdade que um dos desejos de há mais de uma década, a Siri em português de Portugal, será finalmente consagrado para todos. Contudo, esta é apenas a porta de entrada num mundo Apple Intelligence com muitas novidades.

Depois de um verão de testes beta, a Apple lançou o iOS 26 para todos no mês passado. Agora, as atenções voltam-se para o iOS 26.1. Esta atualização já está disponível para programadores, na beta 2, e utilizadores da versão beta pública. Para o públic em geral, a versão final deverá ser lançada  mais tarde este mês.

Eis tudo o que precisa de saber sobre as novidades do iOS 26.1.

O que há de novo no iOS 26.1?

O iOS 26 trouxe grandes novidades ao iPhone, com destaque para o novo design Liquid Glass. Já o iOS 26.1 é uma atualização significativamente mais pequena, centrada sobretudo no aperfeiçoamento.

O iOS 26.1 traz um conjunto de pequenos ajustes na interface:

  • Na aplicação Telefone, o teclado numérico passa a usar o design Liquid Glass.
  • Na aplicação Fotografias, a barra de navegação e o seletor de vídeo têm agora fundos esbatidos, com melhor legibilidade.
  • No iPadOS 26.1, a interface de Transferências no Safari passa a surgir como uma janela dedicada ao centro do ecrã. Antes, era um menu suspenso a partir do ícone de transferências.
  • Na aplicação Calendário, as cores de fundo dos eventos são agora mostradas a toda a largura.

Melhorias na aplicação Música

Uma das maiores remodelações do iOS 26 foi na aplicação Música, que recebeu o novo visual Liquid Glass e uma reorganização do seu sistema de navegação.

No iOS 26.1, a Apple introduziu uma alteração muito bem-vinda: agora é possível deslizar para a esquerda ou direita na barra “A Reproduzir” na parte inferior da aplicação para alternar facilmente entre músicas. Este acesso rápido é uma excelente melhoria face ao design original do iOS 26.

Apple Intelligence

Como referimos, e como a própria Apple tinha prometido, o Apple Intelligence continua a sua expansão global com o iOS 26.1. Desta vez mais especial para os portugueses.

Nesta versão beta 2, o iOS 26.1 já limou algumas arestas e as duas vozes da Siri já podem ser descarregadas em português de Portugal.

A atualização traz suporte para oito novos idiomas:

  • Chinês (tradicional)
  • Dinamarquês
  • Neerlandês (holandês)
  • Norueguês
  • Português (Portugal)
  • Sueco
  • Turco
  • Vietnamita

Expansão da tradução em tempo real nos AirPods

A funcionalidade de Tradução em Tempo Real foi lançada no mês passado para os AirPods Pro 2, AirPods Pro 3 e AirPods 4, com suporte para inglês (EUA e Reino Unido), francês, alemão, português (Brasil) e espanhol (Espanha).

O iOS 26.1 adiciona suporte para mais cinco idiomas:

  • Chinês (mandarim, simplificado)
  • Chinês (mandarim, tradicional)
  • Italiano
  • Japonês
  • Coreano

Infelizmente, ainda não está disponível no português de Portugal, mas lá chegará o seu tempo.

Além destas novidades, o código do iOS 26.1 também faz referência ao trabalho da Apple em duas grandes mudanças para o iPhone:

Alarmes que ganham outra usabilidade na beta 2

Os alarmes e temporizadores são agora mais difíceis de desligar, graças a um novo gesto “Deslizar para parar”.

Tanto os alarmes como os temporizadores foram atualizados no iOS 26 para utilizarem um novo design, com botões no ecrã muito maiores do que antes.

Agora, no iOS 26.1 beta 2, a Apple substituiu o botão “Parar” por um novo gesto deslizante que exige um pouco mais de intencionalidade.

Isto deverá tornar mais raros o desligar acidental de alarmes.

iOS 26.1 beta 2 traz melhorias em áudio e interface

A beta 2 do iOS 26.1 introduz novidades importantes para utilizadores que recorrem a microfones externos. É agora possível ajustar o ganho de entrada diretamente no painel de entrada da Central de controlo, oferecendo maior controlo sobre a qualidade do som.

Além disso, esta versão permite personalizar o local onde as gravações de áudio locais são guardadas, tornando a gestão de ficheiros mais flexível.

No capítulo da interface, as melhorias continuam a evoluir. Os títulos das pastas de aplicações passam a estar alinhados à esquerda, assim como os cabeçalhos dentro da app Definições, promovendo uma experiência visual mais consistente.

Outras alterações de interface refletem pequenas atualizações de design que tornam o sistema mais intuitivo.

Portanto...

Como se vê, o iOS 26.1 é uma atualização importante para o iPhone.

Se ainda não atualizou para o iOS 26, o iOS 26.1 será uma excelente oportunidade para o fazer, já que é, em geral, mais estável e refinado do que a versão inicial do iOS 26.

Fonte: Pplware.

5 de out. de 2025

Steve Jobs morreu há 14 anos. A Apple está melhor ou pior?

 Faz hoje 14 anos que o mundo perdeu Steve Jobs, o visionário que moldou a forma como vivemos com a tecnologia. Desde então, a Apple cresceu, tornou-se a empresa mais valiosa do planeta e mudou o seu rumo. Mas a dúvida persiste: a Apple de Tim Cook continua fiel ao espírito inovador de Jobs ou tornou-se uma gigante previsível, mais focada em lucros do que em revoluções?

Steve Jobs morreu no dia 5 de outubro de 2011

Hoje marca o 14.º aniversário da morte de Steve Jobs. Steven Paul Jobs nasceu em São Francisco, Califórnia, no dia 24 de fevereiro de 1955 e faleceu a 5 de outubro de 2011, com 56 anos, um dia depois de a Apple ter lançado o iPhone 4S e a Siri.

A sua vida foi marcada por desafios que transformaram para sempre o mundo da tecnologia. Steve Jobs foi, sem dúvida, um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico que ainda hoje molda o mundo moderno. A Apple deve-lhe grande parte do sucesso que a tornou uma das empresas mais poderosas do planeta.

Inventor, empresário e visionário americano, Jobs destacou-se no universo da tecnologia e da informática. Foi como cofundador, presidente e diretor-executivo da Apple que enfrentou os maiores desafios, criando produtos que mudaram a vida das pessoas.

Algumas das suas inovações chegaram a revolucionar segmentos inteiros da indústria, deixando um legado que permanece até hoje.

Assim, foi pela sua mão que houve um desenvolvimento marcante no segmento dos computadores pessoais, nos filmes de animação, música, telefones, tablets e também nas publicações digitais.

Aliás, conforme sabemos, Jobs além de estar ligado à Apple, teve uma importante ação na empresa de animação por computação gráfica Pixar e foi o maior acionista individual da The Walt Disney Company.

História Silicon Valley

Existe um site chamado The Steve Jobs Archive que contém uma coleção de citações, vídeos e um e-mail de Jobs, e promete futuros "programas, bolsas, coleções e parcerias que refletem os valores de Steve.

A Apple tem a sua página de tributo ao seu líder "Lembrar Steve" no seu site com condolências partilhadas por amigos, colegas e clientes em todo o mundo.

Estou a procurar um lugar que necessite de muitas reformas e consertos, mas que tenha fundações sólidas. Estou disposto a demolir paredes, construir pontes e acender fogueiras. Tenho uma grande experiência, muita energia, um pouco desta coisa de ‘visão’ e não tenho medo de começar do zero.

A Apple, há uns anos, partilhou uma curta-metragem chamada "Celebrating Steve" em homenagem à sua vida.

O vosso tempo é limitado, portanto não o desperdicem a viver a vida de outra pessoa.

Steve Jobs.

O que foi lançado / transformado desde 2011

Desde a sua morte, a Apple cresceu, não parou de produzir dispositivos que mudaram e ainda mudam o mundo.

  • Apple Watch (2015): entrou no mercado de wearables; tornou-se um produto importante para a empresa.
  • AirPods (2016): auscultadores sem fios. É um sucesso enorme, um fenómeno cultural.
  • AirPods Pro, AirPods Max e versões sucessivas: com cancelamento de ruído, melhorias técnicas.
  • Apple Silicon (a partir de 2020): chips próprios (M1, M2, etc.) para Macs/iMacs; transição de processadores Intel para uma arquitetura controlada pela Apple.
  • Vision Pro (2023): headset de realidade misturada (“mixed reality”); uma das últimas categorias realmente novas em hardware.

Serviços e mudança de modelo

A Apple fortaleceu enormemente o seu ramo de serviços: App Store, iCloud, Apple Music, Apple TV+, Apple Fitness+, etc.

As receitas dos serviços cresceram muito. Em 2011 a parte de serviços tinha peso relativamente modesto; atualmente é uma das bases de crescimento da empresa.

Financeiro e dimensão de mercado

A receita total anual da Apple em 2011 era cerca de 108,249 milhões de dólares. Recentemente (2024), as receitas ultrapassaram os 390 mil milhões de dólares por ano.

O número de assinaturas / subscritores nos serviços ultrapassou mil milhões (1 000 000 000).

Mas e em termos de inovação?

Imagem iPhone 17 Pro Max

Desde 2023, a Apple começou a integrar comunicações via satélite nos seus dispositivos, inicialmente com a funcionalidade de SOS de emergência via satélite no iPhone 14. Esta tecnologia permite enviar mensagens de emergência mesmo em locais sem cobertura de rede móvel, representando um avanço significativo em segurança e conectividade global. Além disso, esta iniciativa abre caminho para futuras expansões em conectividade sem depender de operadoras tradicionais, aproximando a Apple de soluções que antes eram exclusivas de setores especializados em telecomunicações. 

Em termos de inovação radical, muitos argumentam que a Apple tem feito mais refinamentos do que ruturas. As atualizações de iPhone, iPad, Mac muitas vezes são incrementais. O iPad, por exemplo, é um segmento que parece ter estagnado ou até decrescido em vendas em certos períodos.

Alguns produtos de serviço (como Apple TV+) têm custos altos e margens de lucro menores ou incertas. Existe pressão regulatória crescente, em torno da App Store, privacidade, taxas, monopólio, etc. Isso pode limitar o espaço de manobra da empresa.

CritérioSituação em 2011Situação atualEm que melhorou / piorou
Inovação de produtoJobs ainda ativo, iPhone 4S recente, iPad forte, muitos lançamentos visionáriosNovas categorias surgiram (Watch, AirPods, Vision Pro), mas menos “choques tecnológicos” do tipo iPhone original ou iPadMelhorou em diversidade e no aproveitamento do ecossistema; piorou em inovação disruptiva constante
Receitas / lucro / dimensão de mercadoAlta, mas muito menor comparado ao presenteEnormemente maior; serviços como fonte estável de renda; valor de mercado gigantescoMuito melhor hoje
Modelo de negócioFortemente dependente de hardware (vendas de iPhone, Mac, etc.)Mais equilibrado, com hardware + serviços; maior estabilidade e previsibilidadeMelhor hoje
Desafios competitivos / riscoMenos competição em alguns mercados, menos regulação, menor escala globalMais competição (smartphones, wearables, IA), pressões regulatórias e expectativas muito altasPior sob pressão, mas melhor em execução

Em resumo: a Apple está muito mais poderosa, mas...

Considerando tudo isso, diríamos que atualmente a Apple está, em muitos aspetos, melhor do que era em 2011. A empresa é maior, mais rentável, tem fontes de receita mais diversificadas e está menos vulnerável a flutuações de hardware ou a um produto que falhe.

O ecossistema é mais forte, há uma base de utilizadores muito maior, e há serviços que criam laços contínuos com esses utilizadores.

Mas não é tudo perfeito: em matéria de inovação radical, do tipo que muda paradigmas ou mercados inteiros, a empresa parece ter desacelerado. As expectativas hoje são muito altas, o público compara cada novo iPhone a algo revolucionário, e nem sempre é. Além disso, há riscos regulatórios, pressões competitivas, saturação em alguns mercados.

Então, numa escala ampla, financeira, estrutural, de escala de mercado, é verdade, a Apple está melhor. Mas em termos de espírito disruptivo puro ou de surpresas tecnológicas que agarram o mundo como o iPhone fez, há quem ache que está pior. Aliás, a sua ação em termos de IA é exemplo desse "marcar passo à espera de dias melhores".

Fonte: Pplware.