A Foxconn é um nome bem conhecido da maioria dos consumidores, especialmente dos fãs da Apple, pois trata-se da fábrica de Taiwan à qual a marca da maçã recorre para construir e desenvolver os seus equipamentos.
E com o mercado a solicitar uma maior capacidade de produção, as últimas notícias indicam que a Foxconn quer agora quadruplicar a sua força de trabalho na fábrica de iPhones na Índia.
Foxconn quer quatro vezes mais trabalhadores na Índia
Segundo as informações exclusivas avançadas pela agência Reuters, a taiwanesa Foxconn, popular fornecedora da Apple, tem planos para quadruplicar a sua forma de trabalho. Os dados foram fornecidos por dois funcionários do governo familiarizados com o assunto que adiantam que estes planos pretendem ajustar as necessidades de produção, uma vez que existem algumas interrupções na China.
As últimas notícias mostram que a produção do iPhone poderá cair pelo menos 30% devido às rígidas restrições por causa da COVID-19, as quais afetam a Foxconn. Há ainda a informação de que 200.000 trabalhadores da empresa sediada em Taiwan tiveram que ficar dentro das instalações localizadas na cidade chinesa Zhengzhou, a maior fábrica de iPhones do mundo, durante um surto, com alimentos e abastecimentos limitados por vários dias, o que levou com que alguns fugissem mesmo em massa da fábrica.
Como seria de esperar, este cenário compromete seriamente os prazos para o envio dos produtos até às lojas e aos clientes. Tal levou mesmo a Apple a reduzir as suas encomendas das mais poderosas variantes do novo iPhone 14.
As fontes adiantam que a Foxconn quer então aumentar a sua força de trabalho na fábrica indiana para 70.000 trabalhadores, tendo ainda a intenção de adicionar mais 53.000 funcionários nos próximos dois anos. Esta quantidade de trabalhadores não se compara aos 200 mil de Zhengzhou, mas esta acaba por ser uma medida necessária para responder aos pedidos pelos novos smartphones da Apple.
No entanto, estas notícias fortalecem ainda mais a intenção da marca de Tim Cook em migrar a produção dos seus iPhones para longe da China. Segundo a Reuters, nem a Foxconn nem a Apple quiseram comentar o assunto.
Fonte: Pplware.