22 de nov. de 2025

Apple traz o fim da Siri? iOS 26.2 permitirá usar outro assistente no iPhone

 Têm sido muitas as mudanças da Apple para o iOS e para o iPhone. Muitas destas alterações surgem por imposições dos reguladores, algo a que a empresa tenta fugir, ainda que com pouco sucesso. A próxima mudança parece ter impacto na Siri, ao permitir mudar o assistente pessoal para outras propostas. Tudo acontecerá no iOS 26.2.

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Apple traz o fim da Siri com o iOS 26.2?

A Apple está a dar passos significativos no sentido de abrir o seu ecossistema. O mais recente passo vem garantir aos utilizadores do iPhone escolher um assistente de voz que não seja a Siri. A descoberta, feita na terceira beta do iOS 26.2, revela códigos que preparam o terreno para esta mudança, largamente atribuída à pressão regulatória, nomeadamente a DMA da União Europeia.

Analistas e publicações especializadas detetaram no código de frameworks privados da Siri múltiplas referências a um novo comportamento do Botão Lateral do iPhone. Tradicionalmente este ativa a Siri através de um toque prolongado. Os excertos de código sugerem uma nova flexibilidade regional para este gesto.

Estes indícios apontam para que os utilizadores possam designar aplicações de terceiros, como o Google Assistant ou a Amazon Alexa, para a função que atualmente é exclusiva da Siri. A expectativa inicial apontava a União Europeia como o principal beneficiário desta funcionalidade. Isto aconteceria devido às regras da DMA, a implementação inicial do iOS 26.2 surge com uma restrição geográfica.

  • "Press and Hold to Speak is not available while the Side Button is assigned to %@."
  • "Side Button Settings"
  • "Select Another Default Side Button App"
  • "The default Side Button app cannot be hidden. You can change your default apps in Settings."
  • "The default Side Button app cannot be locked. You can change your default apps in Settings."
  • "%@ is no longer eligible for use with the Side Button. Contact the app developer for more information."
  • "%@ is not available for use with the Side Button in your region."

Permitirá usar outro assistente no iPhone

Segundo as últimas informações, a funcionalidade de substituição do assistente de voz será, por agora, limitada a utilizadores com uma conta Apple japonesa e localizados no Japão. Contudo, o contexto da descoberta e a linguagem embutida no código continuam a sugerir que a expansão para o continente europeu é apenas uma questão de tempo.

O DMA exige que empresas como a Apple, classificadas como gatekeepers, garantam que os utilizadores possam "facilmente" alterar as aplicações e funcionalidades predefinidas. A possibilidade de trocar a Siri seria, assim, uma resposta direta a estas exigências, tal como aconteceu com a abertura a lojas de aplicações de terceiros e a permissão de alteração da app de carteira digital.

Embora a Apple não tenha confirmado publicamente planos ou cronogramas para o lançamento desta funcionalidade na UE, a inclusão do código no iOS 26.2 representa um passo técnico fundamental para a conformidade com as exigências regulatórias globais. A questão em aberto reside no momento em que a opção de substituição da Siri chegará finalmente aos milhões de utilizadores de iPhone na Europa.

Fonte: Pplware.

iPhone Fold pode chegar com a maior bateria alguma vez vista num Apple

 Não está a ser um projeto fácil de lançar. Aliás, o iPhone Fold "dobrável" da Apple não pode ser mais um. Como tal, a empresa de Cupertino, segundo hipotéticas fugas de informação, quer ter o melhor smartphone dobrável de todos.

Ilustração iPhone Fold

Um único iPhone tinha ultrapassado os 5.000 mAh até agora

Apesar de no Android os 5.000 mAh de bateria serem um padrão há anos (e estarem já a aumentar), não era habitual ver iPhones com tal capacidade. A Apple tem as suas razões para isso e apenas o iPhone 17 Pro Max ultrapassou essa barreira (e mesmo assim não foi globalmente).

Portanto, saber que o iPhone dobrável a irá superar é uma excelente notícia. Se se confirmar, claro.

Por agora é uma fuga de informação que vem de yeux112, um informador anónimo que costuma divulgar boa informação sobre componentes através das suas fontes na cadeia de fornecimento da Apple. No seu último relatório, fala da capacidade de bateria dos protótipos atuais que a Apple está a testar para aquele que será o seu primeiro smartphone dobrável.

Ilustração iPhone Fold

iPhone Fold: protótipos chegam aos 5.800 mAh de bateria

Para contextualizar, até este ano, o recorde de capacidade de bateria era detido pelo iPhone 16 Pro Max com 4.685 mAh. Foi “superado” pelo iPhone 17 Pro Max em setembro com uma bateria de 5.088 mAh. Sim, as aspas não são casuais, dado que em muitos países não ultrapassa os 5.000 mAh e continua a ter a mesma capacidade do iPhone 16 Pro Max.

Existem vários países onde os iPhone 17, 17 Pro e 17 Pro Max são apenas compatíveis com eSIM, o que permite à Apple acrescentar baterias maiores. Contudo, em países europeus como Portugal, continuam a ser oferecidas versões com possibilidade de inserir um cartão SIM físico e, por isso, com uma bateria inferior.

O que agora foi revelado é que a Apple trabalha com protótipos de iPhones dobráveis com baterias entre 5.400 e 5.800 mAh. Não é especificado se a estratégia será ter novamente versões com SIM e eSIM diferenciando também a capacidade da bateria ou se, como acontece com o iPhone Air, todos serão eSIM e a bateria será idêntica.

Poucos dobráveis chegam a estes valores

Há um velho cliché que "quase" sempre se confirma: a Apple, mesmo chegando tarde a certas tecnologias, acaba por fazê-lo melhor do que os seus concorrentes. É cedo para dizer que isso acontecerá com os iPhones dobráveis, mas existem motivos para otimismo se confiarmos nas fugas de informação.

Além de procurar um sistema de dobradiça melhorado, mais resistente e menos visível, também se observa que a bateria seria superior à da maioria dos dobráveis do mercado. O Samsung Galaxy Z Fold7, uma das referências neste segmento, conta com uma bateria de 4.400 mAh.

Ao iPhone dobrável apenas o superariam alguns modelos com menor expressão global, como o Honor Magic V5 (5.820 mAh). Dependendo do ponto exato entre os 5.400 e os 5.800 mAh, também poderia ser ultrapassado pelo Huawei Mate XT Ultimate Design (5.600 mAh).

A verdade é que tudo o que já sabemos sobre o dobrável parece muito promissor. E foram tantos anos de rumores que, agora que todas as informações apontam finalmente para o seu lançamento no próximo ano, a espera começa a tornar-se longa.

O bom é que, pouco a pouco, iremos conhecendo mais detalhes até que seja finalmente apresentado pela Apple.

Fonte: Pplware.

iPhone 17 traz um chip N1 mais relevante do que se pensava e dispara a velocidade Wi-Fi

 Não temos dúvidas que a estratégia de independência da Apple começa a dar frutos. Para lá da velocidade média, o chip N1 mostra-se mais fiável em cenários complexos. É uma prova de que a estratégia de independência tecnológica da Apple está a funcionar.

Imagem do iPhone 17 e iPhone 17 Pro Max com chip N1

Um avanço técnico com impacto real

O que parece apenas um progresso técnico revela-se um passo importante no desempenho Wi-Fi do iPhone. O novo chip N1, presente nos iPhone 17, iPhone Air, iPhone 17 Pro e 17 Pro Maxatinge mais 40% de velocidade face aos anteriores chips da Broadcom, também equipados com Wi-Fi 7.

Segundo um estudo da Ookla, esta evolução não é casual. A Apple criou a sua própria solução de conectividade, reforçando a estratégia de redução de dependência de terceiros e, simultaneamente, garantindo melhor desempenho nos seus dispositivos.

O N1 mantém altas velocidades mesmo limitado

chip N1 representa a aposta da Apple na integração direta da conectividade nos seus iPhones de última geração, substituindo componentes externos. Em vez de recorrer à Broadcom, passa a utilizar um chip próprio que combina várias tecnologias num único módulo, incluindo Wi-Fi 7 e Bluetooth 6.0.

O suporte de Wi-Fi 7 é decisivo, ainda que já estivesse presente nos iPhone 16 e 16 Pro com chips Broadcom. No entanto, no N1 está limitado por software a canais de 160 MHz, apesar de poder atingir 320 MHz. De acordo com o estudo da Ookla, esta limitação não afeta de forma relevante o desempenho real.

Em termos concretos, a mediana global de download do N1 ronda os 329,56 Mbps, muito acima dos 236,46 Mbps do iPhone 16 com modem Broadcom. Também no upload há melhorias evidentes, passando de 73,68 Mbps para 103,26 Mbps.

Dados de desempenho Wi-Fi do iPhone 16 e iPhone 17 (Gráfico: Ookla)

Estes valores podem ser ainda superiores consoante a qualidade da rede e proximidade ao ponto de acesso.

Há igualmente ganhos notórios na receção de sinal em condições adversas. Os testes da Ookla revelam que os iPhone com N1 chegam a ser até 60% mais rápidos face aos modelos anteriores. Isto traz benefícios adicionais em funcionalidades como o AirDrop ou a partilha de internet via hotspot.

Apesar do bom desempenho, o iPhone 17 fica ligeiramente atrás de alguns rivais, como o Google Pixel 10 Pro, que atinge uma mediana de 335,33 Mbps. Contudo, o modelo da Google mostra menor consistência em cenários de sinal fraco.

Um marco decisivo na estratégia tecnológica da Apple

A introdução do N1 é mais um passo na estratégia da Apple de desenvolver os seus próprios chips, não só para CPU e GPU, mas também para conectividade e radiofrequência. Esta independência tecnológica permite maior controlo de custos, melhor eficiência e integração mais fluida entre hardware e software.

Ao criar os seus próprios modems, a Apple consegue otimizar aspetos que outros fabricantes não conseguem ajustar. No caso do N1, pode gerir prioridades de tráfego ou otimizar a antena de forma mais inteligente, oferecendo melhor experiência em redes complexas.

Esta otimização traduz-se também em ganhos energéticos: menor consumo, menos interferências e mais autonomia.

No final, não é apenas um avanço para o iPhone, mas um reforço da estratégia de independência tecnológica da Apple, coincidente com uma fase em que, por exigência legal, se vê obrigada a abrir mais portas ao software de terceiros.

Fonte: Pplware.