A Rússia diz estar a ser vítima de uma operação de espionagem levada a cabo pelos Estados Unidos da América (EUA), através de milhares de dispositivos da Apple.
Recentemente, o Federal Security Service (FSB) da Rússia reclamou estar a ser vítima de uma operação de espionagem encabeçada pelos EUA. De acordo com a Reuters, esta, que foi conseguida através de um sofisticado software de vigilância que chegou a bordo de um novo malware, terá comprometido milhares de iPhones de cidadãos russos, diplomatas de Israel, Síria e China, e membros da NATO.
O CEO da Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky, partilhou que dezenas de dispositivos dos seus funcionários foram comprometidos por essa operação de espionagem, que descreveu como "um ataque cibernético extremamente complexo".
O FSB descobriu uma ação de inteligência dos serviços especiais americanos através de dispositivos móveis da Apple.
Escreveu o FSB, num comunicado, acrescentando que esta operação de espionagem tem não apenas mão da Apple, mas também da agência responsável pela inteligência e segurança criptográfica e de comunicações, National Security Agency (NSA) dos EUA.
Numa publicação, a Kaspersky Lab disse que o rasto mais antigo da operação de espionagem data o ano de 2019 e que "estamos confiantes de que a Kaspersky não foi o principal alvo deste ataque cibernético".
No momento em que escrevo, em junho de 2023, o ataque está em andamento.
Apesar de, em comunicado, a Apple negar qualquer trabalho, presente e futuro, com qualquer governo, a Rússia insistiu que a recolha de dados foi feita, aproveitando as vulnerabilidades do software dos smartphones fabricados nos EUA.
Fonte: Pplware.