Fontes ouvidas pela Bloomberg afirmaram que a meta é, em cinco anos, ter em funcionamento uma rede de transmissão de dados diretamente para o dispositivo do usuário. Além de não mais depender de operadoras ou de redes tradicionais, os satélites também seriam usados para aprimorar o serviço de geolocalização e de rastreamento de aparelhos.
Toda a especulação em torno dos planos da Apple de ter sua própria constelação de satélites para chamar de sua esbarra na experiência de outras empresas em empreitadas semelhantes. Segundo o especialista e consultor em indústrias de satélite e telecomunicações da Telecom, Media and Finance (TMF Group), Tim Farrar, a Apple raramente embarca em novos projetos sem ter garantias claras de que vai lucrar.
"As lições de fracassos anteriores, como os da Iridium, Globalstar e Teledesic, mostram que é difícil encontrar um plano de negócios viável para projetos de comunicações via satélite de bilhões de dólares", disse ele à Bloomberg.
Milhares de satélites no futuro dos céus
As iniciativas para levar satélites pequenos ao espaço e, assim, construir redes de transmissão para internet de banda larga envolvem nomes como OneWeb, Telsat e Amazon – esta planeja implantar mais de três mil satélites como parte de uma futura constelação.
No caso da Missão Starlink, empresa de Elon Musk, a primeira fase prevê 1.600 satélites, chegando a 12 mil em meados da próxima década.
Fonte: Tecmundo.