A Apple não abdica da sua política de privacidade incondicional. Como resultado, entrar num iPhone é uma tarefa cada vez mais difícil e tem da parte da Apple total oposição. Apesar desta política de privacidade, o FBI voltou a pressionar a empresa de Cupertino para desbloquear dois iPhones que podem pertencer a Mohammed Saeed Alshamrani, o suspeito do crime ocorrido numa base naval da Florida no mês passado, que resultou em 3 pessoas mortas.
Apesar de ser uma atitude para ajudar as forças da autoridade a desvendar contornos deste crime, as questões de outrora permanecem de pé.
Novo braço de ferro entre a Apple e o FBI
De acordo com a NBC News, numa carta enviada segunda-feira à administração da Apple, o FBI disse que tem permissão do tribunal para revistar os telefones, mas os investigadores até agora não conseguiram adivinhar as palavras-passe.
Conforme é sabido, já no passado a empresa de Cupertino travou um duro braço de ferro com o FBI acerca do desbloqueio de dispositivos. Em 2016, a Apple resistiu à tentativa do FBI de forçar a empresa a desbloquear um iPhone usado por um terrorista, criando uma batalha legal entre segurança e privacidade.
No entanto, o FBI encontrou uma empresa privada que levou a cabo o trabalho de desbloquear o telefone e o caso desapareceu em grande parte do debate público. Posteriormente, num caso separado em Nova York, em 2016, que envolveu um traficante de drogas confesso, o resultado foi semelhante ao caso anterior. O FBI abandonou o pedido de ajuda da Apple depois de encontrar outra forma de entrar no iPhone.
Apple trabalha com as autoridades, mas não abre o iPhone
Conforme foi declarado à NBC News, a Apple ainda não comentou este caso. Contudo, a fabricante do iPhone declarou laconicamente que trabalha em cooperação com as autoridades policiais.
Quando o FBI nos solicitou informações relacionadas com este caso há um mês, nós demos-lhes todos os dados na nossa posse.
Referiu a Apple num comunicado à cadeia de TV americana. Aliás, a Apple no passado criou um site para estas respostas.
O FBI também procurou a ajuda de outras agências federais, especialistas de outros países e “contactos familiares na comunidade de vendedores” para desbloquear os iPhones da Alshamrani, de acordo com a NBC News. Sobre este assunto, o FBI recusou-se a comentar.
Fonte: Pplware.