Amplamente usado para espalhar fake news em 2018, o WhatsApp lança
hoje (1º) uma campanha para dar mais amplitude às ações do aplicativo
para combater notícias falsas durante o pleito de 2022.
Vagas F1r:
F1RST
De acordo com a empresa, a campanha, chamada de "Vamos juntos
combater as informações falsas", tem a intenção de "dar mais visibilidade
para as parcerias estabelecidas" que restringem a circulação desse tipo de
conteúdo na plataforma. Ela será veiculada no Facebook, Instagram,
YouTube, portais, jornais, revistas e rádios.
Uma das parcerias promovidas é com a
Aliança Internacional de Checagem de Fatos,
uma organização composta por mais de 30
veículos de imprensa e checagens de
informação no mundo todo - entre eles, o
UOL Confere
Outra é com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral),
que agora conta com um assistente virtual da
Justiça Eleitoral para tirar dúvidas e oferecer
informações e serviços.
Fake news em 2018
Nas eleições de 2018, o WhatsApp foi uma das principais ferramentas de
distribuição de notícias falsas de caráter eleitoral. Empresários que
apoiavam o então candidato Jair Bolsonaro, à época no PSL, teriam
financiado disparos de mensagens em massa contra o PT. O próprio
WhatsApp admitiu o envio ilegal em grande escala, o que é proibido na
plataforma desde 2019
O WhatsApp afirma também que implementou melhorias após as eleições
de 2020. Naquele ano, foram banidas ou bloqueadas automaticamente
(sem precisar de denúncias) mais de 64% das contas que descumpriam
regras da plataforma ou da legislação eleitoral. Mas, para quem quiser
relatar contas suspeitas manualmente, o canal de denúncias continuará
funcionando em 2022.
Para este ano, o aplicativo também adiou para depois das eleições o
aumento de 256 para 2.560 participantes nos grupos dentro da rede. Isso
gerou críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) à empresa.
"A plataforma está constantemente ampliando esforços para combater o
envio de mensagens em massa, a criação de contas ou grupos de maneira
automatizada, além de identificar e remover anúncios de empresas que
oferecem serviços ilegais de disparos massivos e marketing político
automatizado no WhatsApp. Em todos os casos judiciais em trâmite até o
momento há decisões favoráveis ao WhatsApp determinando a interrupção
do oferecimento desses serviços ilícitos", afirmou a empresa.
Twitter anuncia 'pacotão' eleitoral
Também preocupado com a possibilidade de ser usado como plataforma
para a circulação de fake news eleitoral, o Twitter anunciou em 20 de julho
novas iniciativas.
Existente desde abril, a etiqueta "Enganoso", que denuncia postagens com
conteúdo falso, permanecerá levando aos Moments", que é uma espécie
de página criada dentro do Twitter com publicações confiáveis sobre o
tema. No período eleitoral, que se inicia este mês, todos esses "Moments"
estarão na aba "Eleições 2022"
A identificação de postagens falsas e verdadeiras será realizada por uma
equipe de jornalistas que atua todos os dias durante 24 horas.
Este mês, o Twitter também prevê ativar um chatbot em parceria com a
organização da sociedade civil Politize, para tirar as principais dúvidas do
público. A conversa poderá ser iniciada com uma DM para o perfil da
organização
Fonte Uol.