O WhatsApp agora pode ser utilizado em até cinco celulares diferentes ao mesmo tempo. Em anúncio realizado nesta terça-feira (25), a empresa revelou o novo recurso que permite usar a mesma conta em um celular principal e mais outros quatro adicionais.
A novidade servirá de complemento para a função "Aparelhos conectados", que permite utilizar a mesma conta no WhatsApp Web ou no aplicativo para computadores. Neste novo recurso, porém, o usuário poderá adicionar sua própria conta em outros celulares que tiver.
Esse recurso faz parte de um pedido antigo dos usuários. A empresa informa que cada dispositivo complementar será vinculado a uma conta do WhatsApp de forma independente, "garantindo que suas mensagens, mídias e chamadas pessoais sejam criptografadas de ponta a ponta".
A mesma conversa no Android e no iPhone
Com o lançamento da nova função, os usuários do WhatsApp poderão iniciar uma conversa em um aparelho e continuá-la de outro. De acordo com a empresa, não há restrições de sistema operacional (SO). Ou seja, será possível conectar a conta em celulares Android ou iPhones (iOS) independentemente do SO do dispositivo principal.
Dessa forma, será possível iniciar uma conversa em um celular Android e terminá-la no iPhone — e vice-versa. A medida visa apoiar usuários que possuem mais de um dispositivo, mas também reforça as opções das empresas com mais funcionários, que podem responder clientes utilizando uma mesma conta.
Como medida de segurança, o WhatsApp incluiu uma ferramenta que desconecta a sua conta de todos os dispositivos complementares se o celular principal ficar inativo por muito tempo.
Apesar do anúncio, a novidade chegará em uma atualização para todos os usuários "nas próximas semanas" de forma global.
Também "nas próximas semanas", a empresa afirma que lançará "uma maneira alternativa e mais acessível de se conectar a dispositivos complementares". Com essa novidade, será possível incluir o número de telefone no WhatsApp Web para receber um código único, que será usado para conectar ao dispositivo — atualmente, é preciso ler um código QR.
Fonte: Tecmundo.