29 de ago. de 2022

5 razões pelas quais a Siri não é a melhor assistente de voz

 As pessoas ficaram impressionadas quando a Apple lançou a Siri pela primeira vez há mais de uma década. Alguns pensavam que não teria futuro, enquanto outros defendiam que iria ser dominante por esta altura. Apesar da divergência de opiniões, não deixa de ser óbvio que existem assistentes melhores como, por exemplo, a Alexa.

Mesmo conseguindo um avanço no espaço dos assistentes de voz, a Siri ainda está um pouco aquém da concorrência.

1. O modo offline torna a Siri ainda mais limitada

A razão pela qual a Siri pode, por vezes, ser mais limitada, é que durante muitos anos o processamento vocal não era feito diretamente no seu aparelho. Em vez disso, esse trabalho era descarregado para os servidores da Apple para processamento, e as respostas eram-lhe enviadas de volta. Basicamente, sem ligação à Internet não havia Siri.

Com o iOS 15, os utilizadores tiveram finalmente a opção de permitir uma versão offline, mas as suas capacidades são muito mais limitadas do que o habitual. Se estiver offline, não conseguirá obter informações da Internet como o tempo ou a sua localização, mas poderá ficar surpreendido com algumas das outras coisas que a Siri não consegue fazer.

 

2. A Apple precisa de trazer de volta o apoio de terceiros

Antes do iOS 15 sair, a Siri era muito mais inteligente. Podia executar uma tonelada de comandos diferentes em muitas aplicações populares. Isso incluía coisas como poder chamar um Uber ou ajustar o AC do seu carro através do CarPlay. No entanto, no iOS 15, a Apple decidiu reduzir quase todo o apoio de terceiros da Siri.

Imagem Apple Watch com Siri, tecnologia debaixo de olho da UE

Embora ainda se possa usar a App Atalhos para configurar uma ação personalizada, isso não resolve o problema de compatibilidade muito maior da Siri. Durante algum tempo, parecia que a Apple estava lentamente a tornar-se mais séria em conseguir que o seu assistente de voz trabalhasse com mais aplicações que as pessoas utilizam diariamente.

Mas infelizmente, por agora, pelo menos, a Apple tem retirado a maior parte do apoio de terceiros da Siri. Isso é uma enorme perda tanto para os criadores de aplicações como para os consumidores.

 

3. A Siri não é muito boa para gerir a sua casa

A Apple quer que os seus utilizadores utilizem a Siri para gerir todos os seus dispositivos domésticos inteligentes, mas em muitos aspetos, esta não consegue acompanhar a Alexa. Para além da enorme gama de aparelhos Echo da Amazon, há uma tonelada de aparelhos compatíveis com a Alexa de outros fabricantes, desde termostatos a luzes e muito mais.

Alexa, Amazon

Tentar integrar a Siri com a sua casa pode transformar-se numa dor de cabeça muito rapidamente. Para começar, terá de usar um HomePod ou num HomePod mini, que são muito mais caros do que a maioria das colunas.

Depois, qualquer dispositivo doméstico inteligente que escolher precisa de ser compatível com o HomeKit da Apple. Trata-se de uma gama muito mais pequena de produtos que normalmente são vendidos a preços muito mais elevados do que a concorrência.

 

4. A Siri precisa de compreender melhor o contexto

Muitos apreciarão o facto de que se usar a Siri para marcar um lembrete para "amanhã" um pouco depois da meia-noite, ela confirmará se disse amanhã, ou se quis dizer hoje mais tarde. Ainda que isso seja uma ótima característica a ter, na maioria das vezes, é preciso ter cuidado com o que se pede e como se pede.

Um dos maiores quebra-cabeças para a Siri é usar mais do que uma data ou hora numa frase. Por exemplo, se usar a frase "Lembra-me a 30 de Agosto que tenho uma consulta no dentista amanhã", a Siri pode esquecer completamente a data e apenas marcar o seu lembrete para o dia seguinte. Até que a Siri possa compreender melhor as linguagens, muitas pessoas irão descartar o seu uso.

 

5. Este assistente de voz precisa de muitas mais funcionalidades

Uma das coisas mais espantosas sobre a Siri é que ainda não consegue lidar com mais do que um pedido ou pergunta de cada vez. Se pedir à Siri a hora ou uma previsão do tempo, ela pode lidar com isso sem qualquer problema. Mas pergunte por ambos simultaneamente e veja o resultado.

Muitas das vezes, a Siri parece mais uma máquina de pesquisa da Google do que um assistente de IA fiável. Falando da Google, o Google Assistant pode até traduzir discursos de 27 línguas diferentes em tempo real, uma ferramenta inestimável para viajar e comunicar com pessoas de outras culturas. Há muitas maneiras de usar o Google Assistant para facilitar a sua vida, e parece que na maioria das vezes, a Siri simplesmente não consegue acompanhar o ritmo.

Fonte: Pplware.

Ciclista diz que Apple Watch lhe salvou a vida, num acidente que o deixou tetraplégico

 É um assunto recorrente, mas não há dúvida da utilidade do Apple Watch, assim como de outros smartwatches, no auxílio e socorro de pessoas em perigo. Desta vez foi creditado ao relógio da Apple o mérito pela ajuda ao salvamento de um ciclista que teve um acidente na montanha.

O homem diz que um Apple Watch ajudou a salvar a sua vida, permitindo que ele recebesse assistência depois que um acidente que o deixou tetraplégico.

Imagem Apple watch modo SOS

Apple Watch ajuda a salvar vida de ciclista

O desenvolvimento das tecnologias dos dispositivos "vestíveis" tornou-os importantes guardiões da vida humana quando atuam no socorro dos seus utilizadores.

Vimos já vários casos onde o Apple Watch salvou a vida das pessoas através do alerta para irregularidades cardíacas, quando chamou o auxílio automático após quedas graves, ou quando permitiu que os acidentados, ou em situação de risco, chamassem ajuda.

Ryan McConnaughey, praticante de BTT, visitante regular das trilhas em Jamul, envolveu-se num grave acidente, em abril. O homem de Spring Valley, Califórnia, fazia o seu passeio diário quando tudo mudou completamente na sua vida.

Ilustração deteção de queda Apple Watch num ciclista

Segundo o que foi relatando pelo canal 10News San Diego, McConnaughey explica que o acidente ocorreu cerca de 40 minutos após o início da viagem.

Era um trilho íngreme. A minha bicicleta ficou para trás e eu passei por cima do guiador, e fui de cabeça ao chão.

Disse o ciclista.

Após o impacto no chão, e apesar de ter capacete, McConnaughey acabou por ficar de costas, e soube imediatamente que se tratava de um problema sério.

Eu não tinha movimento do pescoço para baixo.

Tinha a certeza de que precisava de ajuda médica o mais rapidamente possível. O meu cérebro ficou num estado tipo "modo de sobrevivência".

Explicou o jovem de 23 anos.

Segundo as suas afirmações, ele percebeu que não conseguia alcançar o seu iPhone que estava dentro da mochila que trazia às costas. Foi então que McConnaughey se lembrou que estava a usar o seu relógio Apple.

 

Smartwatch tem um modo de SOS

O jovem ciclista usava o relógio sobretudo para gravar as suas atividades físicas através da app Treino. Em estado grave e com algumas dores, ele usou a assistente digital Siri para ligar para um amigo, que sabia onde ele estava e para o 911 (112 dos EUA) para pedir assistência. Deixou também uma mensagem no correio de voz da namorada.

Com a chegada dos paramédicos, Ryan foi levado para o hospital, onde foi submetido a vários exames e cirurgias. O jovem ficou num estado tetraplégico, perdendo os movimentos do tronco, braços e pernas.

Apesar do trágico resultado da queda, o jovem diz que:

Este relógio salvou a minha vida. Sem dúvida. De outra forma ninguém teria conseguido encontrar-me.

McConnaughey, que se formou no Grossmont College com uma licenciatura em gestão, tinha sido admitido na SDSU para o período de outono. Ele ainda tem esperança de poder assistir às aulas na primavera.

Foi criada uma campanha de angariação de fundos online para ajudar McConnaughey com despesas médicas e outras.

 

O Apple Watch não tem um sistema de deteção de quedas?

Sim, o Apple Watch tem o sistema de deteção de quedas que funciona com o Apple Watch SE e Apple Watch Series 4 ou posterior. Este sistema foi inclusive melhorado no outono passado.

A Apple atualizou o software do relógio para melhorar o desempenho da deteção de quedas durante os treinos, incluindo o ciclismo. A otimização baseia-se no reconhecimento de movimentos e impactos específicos de quedas durante a prática de ciclismo e outras atividades.

Contudo, este sistema tem de estar ativo. No caso em apreço, não se sabe o modelo do Apple Watch nem se tinha este sistema ativo. O mais provável era estar desligado.

Para o ativar, basta ir à app Watch, no iPhone, depois no separador O meu relógio (canto inferior direito) escolher a opção SOS emergência. Dentro deste menu ativar a opção Deteção de queda > Sempre ativa.

Depois disto, se o Apple Watch Series 4 ou posterior detetar uma queda grave enquanto estiver a utilizar o relógio, irá começar a vibrar, tocar um alarme e apresentar um aviso.

Pode optar por contactar os serviços de emergência ou fechar o aviso ao premir a Digital Crown, tocar em Fechar no canto superior esquerdo ou tocar em "Estou bem".

Se o Apple Watch detetar que está em movimento, irá esperar que responda ao aviso e não entrará automaticamente em contacto com os serviços de emergência. Se o relógio detetar que está inerte há cerca de 1 minuto, irá efetuar a chamada automaticamente.

Quando a chamada terminar, o relógio envia uma mensagem aos contactos de emergência com a sua localização, para que saibam que o relógio detetou uma queda grave e que entrou em contacto com os serviços de emergência. O relógio obtém os contactos de emergência a partir da Ficha médica.

Fonte: Pplware.





iPhone: Justiça obriga Apple e Americanas a dar carregador e fones


 Já faz algum tempo que a Apple decidiu não dar mais carregador e fones de ouvido na caixa do iPhone, mas a Justiça brasileira se envolveu em um caso relacionado a isso. A juíza Dalia Zaro Queiroz, da Vara do Juizado Especial do Consumidor de Salvador (Bahia) determinou na última semana que a "empresa da maçã" e as Lojas Americanas deveriam fornecer os dispositivos de carregamento e som para um consumidor que comprou o smartphone da Apple.

O comprador do iPhone alegou que a falta do carregador e fones configuravam venda casada (quando você só consegue comprar um produto se levar um outro obrigatoriamente), pedindo indenização moral e material. De acordo com Queiroz, “foge à razoabilidade que um aparelho celular seja vendido sem o respectivo carregador, porquanto seja necessária a reposição de carga para que seja funcional”.

Além da entrega do carregador e dos fones de ouvido para o cliente em questão, a juíza ordenou o pagamento de uma multa de R$ 5.000.

Qual foi o argumento da Apple?

A Apple mantém seu argumento original de que a retirada dos fones e do carregador da caixa dos iPhones é uma medida para "diminuir o impacto climático". No início deste ano, o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) já havia aplicado uma multa de R$ 10.300 à empresa justamente por vender celulares sem o carregador.

Há algum tempo, também surgiram boatos que a Apple acabaria com o conector para carregador e fones no futuro, apoiando-se apenas no carregamento sem fio e conexão Bluetooth. Mas aqui estamos falando de especulações

Fonte: Tecmundo.



iPhone 14 terá uma nova cor? Suposto vídeo “verídico” mostra um iPhone roxo

 Estamos a poucos dias de conhecer todas as novidades referentes ao iPhone de 2022. No evento especial, que terá lugar a 7 de setembro, serão revelados os novos dispositivos a lançar no outono. Entre eles estão o tão esperado iPhone 14 e o Apple Watch Series 8. O iPhone 14 terá uma mudança de design na frente, despedindo-se assim do notch, pelo menos nos modelos mais 'Pro'. Mas também pode haver novidades em termos das cores oferecidas.

Poderá estar a chegar a cor roxa ao novo iPhone, como podemos ver num suposto vídeo "verídico".

iPhone 14 em roxo

No evento de 7 de setembro, o protagonista será sem dúvida o iPhone 14. Quatro novos modelos deverão ser revelados, incluindo os modelos standard, Max, Pro e Pro Max.

Espera-se que o modelo entrada de linha herde o chip A15 do iPhone 13 enquanto que o Pro terá o novo chip A16. Para além do próprio hardware, o design também variará. Enquanto as versões padrão manterão o notch na frente, os modelos Pro terão um novo desenho em forma de "cápsula" que temos vindo a falar desde há muitos meses.

De acordo com rumores, todos os quatro modelos poderiam vir numa nova cor púrpura (roxo). Não foi especificado se esta cor será exclusiva do iPhone 14 Pro, como é o caso de algumas cores do iPhone 13 Pro, como o Verde Alpino.

Esta nova cor roxa tem um acabamento estranho, como podemos ver no vídeo publicado na rede social Weibo. Quando se move, dependendo da orientação da luz, parece ter um acabamento azul ou roxo.

Claro que este vídeo não prova nada. Até porque só quando a Apple apresentar é que se torna oficial e verídico. Contudo, não é descabido que o novo iPhone traga uma nova cor, até porque se tem visto isso nos modelos anteriores, quando foram introduzidas novas cores, como o Azul Sierra ou o já referido Verde Alpino.

Aliás, a introdução de novas cores resulta em mais vendas. Tanto é que a empresa de Cupertino deixou a sua política rígida de cores e apostou em várias novas cores e materiais nos mais variados dispositivos, do iPhone, passando pela Apple Watch, até aos Macs.

Quem não se lembra do iPhone 12 roxo lançado em abril de 2021?

Fonte: Pplware.

DOJ dos EUA estará a preparar-se para levar a Apple a tribunal por acusações de monopólio

 Os últimos meses têm sido complicados para a Apple em termos legais. A gigante tecnológica foi várias vezes a tribunal defender os seus serviços, as suas decisões e até o seu hardware e o que oferece aos utilizadores.

Um desses momentos poderá estar para chegar em breve, segundo está a ser avançado. O Department of Justice (DOJ) estará a recolher informações e a preparar-se para levar a Apple a tribunal para a acusar de monopólio e controlo sobre o mercado.

Apple DOJ monopólio EUA AirTags

Apple está novamente na mira do DOJ

Este é um processo que está ainda numa fase inicial, mas que se sabe estar focado diretamente na Apple e na sua posição no mercado. O DOJ (Department of Justice) dos EUA estará a avaliar as práticas da gigante de Cupertino e a reunir dados e provas para decidir como e quando vai levar a empresa a tribunal.

Será mais um caso que o governo dos EUA está a construir, depois de colocar a Google e outras no banco dos réus. A sua luta é contra as situações de monopólio e controlo sobre o mercado, que estas empresas acabam por conseguir, contrariando o que é desejado e definido pela lei.

Apple DOJ monopólio EUA AirTags

AirTags são a causa deste monopólio

No caso da Apple, segundo o que é avançado, a questão primordial estará numa das novidades da empresa. Falamos das AirTags e da rede Find My, que terá colocado várias concorrentes numa posição fragilizada, em especial por não abrir parte do seu serviço ou colocar mais tarde fortes restrições na sua utilização.

Em concreto, a Tile terá sido uma das queixosas iniciais, exatamente por culpa do sistema que a Apple criou. Num depoimento no Congresso, a Tile alegou que a Apple bloqueou a sua rede Find My. A gigante acabou por abrir esta rede para terceiros, embora com restrições severas que levariam as empresas a desistir dos seus ecossistemas em favor da Apple.

Apple DOJ monopólio EUA AirTags

EUA estão de olho nas grandes tecnológicas

Desde 2019 que o DOJ tem vindo a investigar a Apple, mas num contexto mais alargado. Esta terá continuado, focada na App Store e nas suas políticas associadas aos pagamentos aos programadores. Esta nova investigação deverá dar continuidade ao que tem sido pedido pela Epic Games nos tribunais.

Apesar de ser certa esta investigação, estamos ainda longe de ver surgir algo concreto. O DOJ está a avaliar a Apple e a sua posição no mercado, para depois decidir se e quando avançar com a ação para levar a empresa a tribunal, com as acusações de monopólio.

Fonte: Pplware.