1 de jul. de 2023

Apple bate recorde de valorização e ultrapassa pela primeira vez os 3 biliões de dólares

 Não é a primeira vez que a valorização da Apple toca nos 3 biliões de dólares, já o alcançara por breves instantes em 2022. Contudo, na passada sexta-feira, no fecho do mercado, a cotação da empresa de Cupertino ultrapassou este valor.

Ilustração da empresa Apple a ultrapassar os 3 biliões de dólares em bolsa

Apple é a empresa mais valiosa do mundo

As ações da empresa mais valiosa do mundo subiram 2,3% para 193,97 dólares, dando-lhe uma capitalização de mercado de 3,05 biliões de dólares (cerca de 2,7 bilhões de euros), segundo dados da Refinitiv. Este foi o quarto recorde consecutivo de fecho em alta.

Além da Apple, outras empresas de crescimento pesado, como a Nvidia ou Tesla subiram acentuadamente depois da apresentação de um relatório do Departamento de Comércio. Segundo estas informações, o índice de preços de Despesas de Consumo Pessoal avançou menos em maio do que em abril, refletindo o progresso na luta da Reserva Federal contra a inflação.

Apple subiu 49% até agora em 2023 numa recuperação de várias das empresas mais valiosas de Wall Street.

Dispositivos Vision Pro ajudaram a uma valorização recorde

O relatório trimestral mais recente da Apple, de maio, revelou que as receitas e os lucros diminuíram, mas mesmo assim superaram as expectativas dos analistas. Juntamente com um historial constante de recompra de ações, os resultados financeiros reforçaram a sua reputação como um investimento seguro numa altura de incerteza económica global.

É um testemunho de uma das maiores empresas de capital aberto que já existiu. Continua a crescer e a diversificar os seus fluxos de receitas, tem uma gestão favorável aos acionistas, recompra ações, distribui dividendos e tem um balanço sólido com fluxos de caixa fortes e defensáveis.

Disse Art Hogan, analista de mercado da B. Riley Wealth.

O marco dos 3 biliões da Apple segue o lançamento no passado dia 5 de junho daquele que poderá ser um dispositivo que mudará o mercado, os Apple Vision Pro. Este dispositivo de realidade aumentada é sem dúvida a aposta mais arriscada desde o lançamento do iPhone, em 2007.

O mundo espera curioso com o que a Apple tem para oferecer e como os restantes players vão responder.

Fonte: Pplware.

AirTag da Apple arruína negócio de ladrões de sepulturas

 A morte e tudo o que gira à sua volta é um grande negócio. E não falamos apenas na parte do comércio legal. Os roubos nos cemitérios são um problema global e há muito dinheiro envolvido, como vamos ver neste caso onde a polícia precisou da ajuda do AirTag da Apple para arruinar um esquema de roubo de sepulturas. Várias dezenas de milhares de dólares "para o buraco"!

Estes pequenos dispositivos localizadores da Apple estão a ganhar muita fala pelos seus serviços de localização de objetos perdidos ou roubados. Os utilizadores colocam-nos nas malas de viagem, nos carros, nos animais de estimação, dentro de encomendas que enviam pelos correios, e em inúmeras outras formas de localizar e seguir o item da partida até ao destino.

Além disso, os AirTags podem também ajudam a polícia. Já vimos vários casos, de apreensão de droga até mesmo a casos mais complicados, como seguir um camião carregado de dinheiro assaltado. Também podem ser um meio para percebermos como são feitos alguns esquemas que levam um selo de solidariedade, mas, no fundo, não passam de assaltos e trapaças.

Hoje, mostramos mais um, mas com o mobiliário da casa do além.

 

AirTags dão cabo de esquema de roubo de sepulturas

Os AirTags podem ser de grande ajuda não só em vida, mas também depois dela. Segundo informações, o localizador sem fios da Apple ajudou as autoridades norte-americanas a localizar e a prender aqueles que parecem ser os campeões do Texas no roubo de sepulturas do Texas, se é que tal modalidade existe.

Um texano viu a campa do seu tio ser roubada demasiadas vezes e decidiu finalmente tomar medidas. Montou uma armadilha para os malvados ladrões. Em vez de preparar uma emboscada e arriscar ser um novo inquilino das sepulturas, o homem limitou-se a colocar um AirTag no vaso de bronze do memorial, objeto que os ladrões de sepulturas normalmente visavam.

Quando o roubo seguinte ocorreu, o sobrinho do defunto entrou em contacto com as autoridades locais e forneceu os dados do AirTag. Depois de uma viagem de 45 minutos até um local próximo, a polícia prendeu os suspeitos, que se acredita serem responsáveis não só pelo roubo repetido deste ornamento em particular, mas também por um total de 102 vasos de bronze de túmulos nos últimos dois meses.

Ilustração de AirTag colocada em sepulturas

O que é que se faz com 102 vasos funerários?

Uma vez que os vasos de bronze para sepulturas são feitos de bronze, são valiosos aos olhos dos criminosos, que normalmente os vendem aos sucateiros. Embora o preço de venda de um vaso roubado possa variar, o chefe da polícia local, James Fitch, diz que os ladrões podem conseguir cerca de 600 dólares por cada vaso. Feitas as contas, com um total de 102 vasos roubados, os larápios já tinham encaixado cerca de 62 mil dólares (57 mil euros).

Em Portugal, este tipo de roubo também é comum. Praticamente todos os meses há notícias de pessoas que se queixam de roubos do que têm exposto nos cemitérios.

Há inclusive algumas localidades que estão já ou a usar câmaras de videovigilância, ou a ponderar colocar. Provavelmente um AirTag também não será má ideia!

Fonte: Pplware.

Quem dará 100 mil dólares por um iPhone original lacrado de 4 GB?

 O iPhone é sobretudo um ícone da revolução nas comunicações. Com ele o mundo mudou e agilizou o que hoje chamamos de mobilidade. Na mão do utilizador e ao alcance do dedo, a Apple colocou um telefone, um computador para navegar na internet, uma máquina fotográfica, um leitor de música, um GPS e muito mais. Isto apareceu com o iPhone original que foi apresentado em 2007. Um destes está agora a ser leiloado por 100 mil dólares. Será que vale este valor?

Imagem iPhone Original que poderá ser leiloado por 100 mil dólares

iPhone original por 100 mil dólares

Já não é o primeiro a ser vendido por preços exorbitantes. No início do ano um leilão resultou numa venda de 63 mil dólares (cerca de 58 mil euros). Agora querem bater todos os recordes.

Uma casa de leilões tem um raro iPhone original lacrado de 4 GB que acredita poder arrecadar 100 mil dólares, algo como 92 mil euros. A verdade é que ainda existem muitos iPhone originais por "tirar da caixa." Só este ano em fevereiro foram leiloados vários de 8GB, e em abril deste ano um arrecadou um valor de 18 mil dólares (substancialmente que o valor de fevereiro), mas ainda assim exorbitante.

É importante referir que quando o iPhone original foi lançado nos Estados Unidos em 29 de junho de 2007, o preço inicial do dispositivo era de 499 dólares (460 euros) para o modelo com capacidade de armazenamento de 4GB, e 599 dólares (552 euros) para o modelo com capacidade de armazenamento de 8GB. Estes preços eram vinculados a contratos de dois anos com a operadora AT&T, que era a única operadora autorizada a vender o iPhone na época.

Passados estes 16 anos, a LCG Auctions tem quatro iPhones originais selados em disputa. E um, em particular, é especial – um modelo de 4 GB que a Apple produziu apenas durante alguns meses.

Segundo a empresa de leilões, o primeiro lançamento do iPhone original lacrado de 4 GB será vendido entre 50.000 e 100.000 dólares. Ou, por outras palavras, poderá ter a hipótese de quebrar o recorde do leilão de iPhone mais caro.

Os lances começaram em 10.000 dólares para o raro modelo de 4 GB e o leilão irá durar até 16 de julho. A empresa refere que o lote do leilão também inclui um iPhone OG lacrado de 8 GB, um iPhone OG lacrado de 16 GB e um primeiro modelo europeu de iPhone OG lacrado.

Portanto, se tiver alguns milhares de euros a estorvar, poderá investir, quem sabe daqui a uns anos não vale o dobro?

Fonte: Pplware.