12 de jun. de 2023

Apple Vision Pro pode ganhar versão mais 'barata' em 2025


 Apresentado na semana passada durante a WWDC 2023, o Apple Vision Pro pode ganhar uma versão com preço mais acessível, cuja estreia deve acontecer em 2025. A informação foi divulgada pelo analista Mark Gurman, no domingo (11).

De acordo com o jornalista da Bloomberg, a Apple trabalha em um modelo de óculos de realidade mista com configuração básica. A ideia da fabricante é lançar uma opção que será vendida por preço inferior aos US$ 3,5 mil — cerca de R$ 17 mil pela cotação do dia — do dispositivo recém-anunciado.

Para baratear o headset, a big tech deve apostar em processadores mais simples que os chips M2 e R1 utilizados na versão que chegará às lojas no início de 2024, bem como em telas de qualidade inferior aos monitores micro-LED 4K. Câmeras e sensores também podem ser trocados.

O Apple Vision Pro, que tem vendas previstas para 2024, vai custar o equivalente a R$ 17 mil.O Apple Vision Pro, que tem vendas previstas para 2024, vai custar o equivalente a R$ 17 mil.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Ainda conforme Gurman, a gigante de Cupertino estaria pensando em excluir os alto-falantes com áudio espacial do gadget, levando o proprietário a usar seus próprios fones de ouvido. Dessa forma, o Apple Vision Pro mais barato poderia ter seu preço reduzido em “centenas de dólares”.

Elementos que não devem ser modificados

Por outro lado, o especialista em notícias da Apple diz acreditar que a empresa não irá mexer em alguns recursos essenciais para uma boa experiência, mantendo-os no modelo de entrada. A tela externa que mostra os olhos do usuário e o sistema de rastreamento de olhos e mãos estão entre eles.

A variante mais acessível dos óculos da Apple poderá ganhar nomes como “Apple Vision” ou “Apple Vision One”, segundo Gurman, para se diferenciar da versão original. Ele destacou também que, ao mesmo tempo, a companhia trabalha na segunda geração do Vision Pro, com um processador mais potente.

Fonte: Tecmundo.

AirTags utilizados para detetar fraudes em donativos de ajuda humanitária à Turquia

 A Apple tem conseguido dar aos AirTags uma utilidade que não existia nos muitos dispositivos que existiam neste mercado. Pequeno, competente e dentro de uma rede gigante, o AirTag voltou a ser preponderante para detetar mais uma fraude com ajuda humanitária. Desta vez os donativos que iam para a Turquia foram parar aos mercados de rua!

Imagem de AirTags Apple usadas no México para detetar fraude com donativos para a Turquia

Cidade do México vende donativos que eram para a Turquia, dizem AirTags

Os AirTags e o serviço Find My (Encontrar) revelaram como alguns produtos doados pelos mexicanos, na ajuda ao povo turco que sofreu com os sismos no passado mês de fevereiro, nunca saíram do país e foram revendidos nos mercados da Cidade do México.

Aliás, esta prática deve ser corrente e as pessoas desconhecem os esquemas. Conforme demos a saber, em fevereiro, as AirTags da Apple foram utilizadas para revelar como o governo de Singapura estava a exportar e a revender sapatos de desporto que oficialmente recolhia para reciclagem. Agora, no México, a jornalista Pamela Cerdeira utilizou os AirTags para provar que o governo estava a manipular incorretamente os donativos de ajuda humanitária para o terramoto.

As doações destinavam-se a ajudar a Turquia a recuperar dos terramotos devastadores. MasCerdeira doou dois objetos com AirTags, para ver se chegavam à Turquia. Nenhum deles chegou. A jornalista enviou arroz e um pacote de rolos de papel higiénico, mas não só não chegaram aos destinatários pretendidos, como nunca saíram do México.

 

Rede Encontrar leva a jornalista a cada um dos produtos desviados

Cerdeira monitorizou o progresso dos artigos através da aplicação Find My (Encontrar). No final, viu que, na realidade, os dois itens foram enviados para mercados diferentes na cidade. Ela não conseguiu aceder ao local onde parece estar o seu pacote de arroz, mas conseguiu chegar aos rolos de papel higiénico - e usou a opção Encontrar por perto para confirmar que a doação era a sua. AirTags não enganam!

Cerdeira documentou o caso num vídeo em espanhol no YouTube chamado "O negócio da tragédia: os mantimentos que nunca chegaram à Turquia".

Um funcionário, Oscar Gutierrez Camacho, disse a Cerdeira que o governo não tem nada a ver com o facto de os artigos serem desviados e revendidos.

Não tenho nada a ver com eles [os mercados], mas teremos todo o gosto em investigar.

Disse Oscar Gutierrez Camacho.

Estes são apenas dois casos entre tantos que deverão existir. As pessoas doam de boa vontade, para ajudar, mas organizações criminosas e, como vimos aqui, organizações governamentais desviam e ainda ganham dinheiro com a generosidade de quem doa um pouco do que tem.

Mais uma vez os AirTags mostraram que funcionam muito bem e que podem ser cada vez mais uma forma de perseguir certos burlões.

Fonte: Pplware.

Apple Vision Pro: confira as primeiras impressões de quem testou


 Após anos de especulações, a Apple lançou seus óculos de realidade mista na WWDC 2023 em Cupertino, nos Estados Unidos, na segunda-feira (5). O dispositivo futurista, que remete a aparelhos vistos em séries como Black Mirror, chega com a promessa de experiências empolgantes.

Revelado pelo CEO da Maçã, Tim Cook, como o marco inicial de uma “nova era para a computação”, o Apple Vision Pro pode ser controlado usando a voz, os olhos e os dedos, além de contar com hardware avançado. O gadget permitirá ver filmes 3D, jogar, visualizar fotos e muito mais, de maneiras bem diferentes.

Também será possível utilizá-lo para trabalhar, realizando videoconferências ou editando textos e planilhas em apps do Microsoft 365, ou seja, o produto não ficará restrito ao entretenimento. Mas os interessados em ter todos os recursos do Vision Pro precisarão investir alto, pois ele vai custar a partir de US$ 3.499, o equivalente a cerca de R$ 17,2 mil pela cotação do dia.

Apple Vision Pro e sua bateria.Apple Vision Pro e sua bateria.Fonte:  Apple/Divulgação 

Embora o headset ainda não esteja à venda, o que só deve acontecer no início do próximo ano, nos EUA, alguns analistas e veículos de imprensa já tiveram acesso ao dispositivo na WWDC 2023. Reunimos aqui as primeiras impressões de quem testou os óculos da Apple.

“Funciona e é bom”

O editor-chefe do TechCrunch, Matthew Panzarino, é uma das pessoas que testaram o Apple Vision Pro. De acordo com ele, o lançamento supera outros dispositivos do tipo, mas ainda não é possível cravar que a novidade alcançará o status almejado pela gigante de Cupertino.

O rastreamento ocular e o controle por gestos foram alguns dos pontos destacados pelo analista, bem como a resolução do display, facilitando a visualização de textos. Ele também ressaltou a configuração e a exibição de filmes 3D.

“Não é para todos”

Já para a colunista do The Wall Street Journal, Joanna Stern, os óculos da Apple não serão um dispositivo “para todos”, apesar da facilidade de uso e do conforto, segundo ela superior ao oferecido pelo Meta Quest Pro e o Quest 2. Para a jornalista, a novidade se destaca em usos no trabalho e na visualização de vídeos.

Stern comentou ainda ter sentido náuseas após testar os óculos de realidade mista da Apple. O peso do aparelho foi outro ponto mencionado por ela, deixando marcas em seu nariz e na testa.

O headset pode ser usado no lazer e no trabalho.O headset pode ser usado no lazer e no trabalho.Fonte:  Apple/Divulgação 

“A melhor demonstração de headset”

De acordo com Nilay Patel, do The Verge, que já testou outros concorrentes do headset da Apple, o Vision Pro tem tudo para ser o melhor do segmento. Ele deu destaque para as experiências de áudio e vídeo, enfatizando a grande resolução do display.

No entanto, Patel acredita que a Maçã ainda esteja “em busca de um propósito” para o seu novo produto, pois a fabricante não teria uma resposta clara sobre a principal utilidade, no momento.

“Experiência incrível”

Assim como a colega do WSJ, o editor-chefe do 9to5Mac, Chance Miller, sentiu o peso do conjunto, o que para ele pode ser um problema em usos prolongados do Apple Vision Pro. Uma certa dificuldade para aprender os controles com os olhos e as mãos também foram relatados.

Mas de forma geral, Miller disse que o dispositivo oferece uma “experiência absolutamente incrível”, principalmente ao assistir programas de TV, filmes e eventos esportivos.

O Vision Pro oferecerá inúmeras experiências para os usuários, segundo a Apple.O Vision Pro oferecerá inúmeras experiências para os usuários, segundo a Apple.Fonte:  Apple/Divulgação 

“Precisa de ajustes”

Quem também destacou as vantagens do aparelho para assistir filmes foi o correspondente da Reuters, Stephen Nellis. Para ele, Hollywood provavelmente vai se interessar pela tecnologia, com vídeos cada vez mais imersivos, assim como o universo corporativo.

A mistura entre o mundo real e o virtual proporcionada pelo headset também ganhou elogios do jornalista. Porém, Nellis disse que o dispositivo precisa de alguns ajustes antes de ser lançado e que o preço alto será um problema.

“Interface fluida”

Quem tem problemas de visão e usa óculos de grau pode ter uma dificuldade a mais para se adaptar ao Apple Vision Pro, como afirma Scott Stein, da CNET. Ele precisou recorrer às lentes personalizadas da Zeiss, fornecidas pela Maçã, para a correção.

A qualidade das imagens e a interface fluida do sistema foram alguns dos pontos positivos para Stein, que destacou também a integração com os demais aparelhos da Apple. Por outro lado, ele disse ser necessário testá-lo por mais tempo para verificar os efeitos nas sessões longas.

Fonte: Tecmundo.