31 de mai. de 2021

Intel diz que o Windows é melhor do que o Mac para jogos! E qual é a novidade?

 A Intel continua a sua saga de ataques à Apple. Depois da empresa de Cupertino ter trocados os processadores Intel pelos seus Apple Silicon, a relação entre estas duas empresas parece ter-se degradado. São já vários os ataques da fabricante de chips à Apple, e agora volta à carga com críticas aos computadores da Apple, alegando que Macs e o macOS ficaram para trás no suporte a jogos.

Apesar desta comparação, que não traz nada de novo, é factual que este cenário não acontece por causa da superioridade do chip da Intel. Na verdade, esta superioridade apenas existe porque os programadores e as editoras visam esmagadoramente o Windows e o x86. Mas a Intel teve outras declarações… curiosas!

Imagem logo Intel

A Intel tem estado na ofensiva contra a Apple nos últimos tempos, após a empresa de Cupertino ter trocado os processadores Intel pela sua própria tecnologias, o SoC M1 baseado na arquitetura Arm para novos computadores Mac. Agora, a Intel decidiu voltar a atacar recorrendo ao segmento dos jogos comparando as plataformas Windows e macOS.

De acordo com a PCGamer, a Intel afirmou que os PCs Windows com tecnologia Intel oferecem uma experiência de jogo melhor do que todos os Macbooks. Para provar isso, a empresa referiu que mais de metade dos jogos populares de hoje não estão disponíveis no macOS.

 

Intel, quem compra um Mac… quererá jogar?

Numa afirmação destas, a maioria dos jogadores diria que a Intel não está errada, mas isso não tem nada a ver com a Intel.

Conforme é sabido, desde há muitos anos, praticamente todos os jogos de computador são projetados para correrem no tipo x86 do Windows. Muito poucos programadores e editoras se dedicam a criar versões x86 do macOS e / ou Linux como plataformas adicionais (sem falar na arquitetura ARM para macOS, Windows e Linux).

Na verdade, esta discrepância de realidades em nada tem a ver com a suposta superioridade do chip da Intel. Tem sim, tudo a ver com o Windows ser a plataforma preferida para estúdios de jogos. As pessoas que compram Macs, na sua maioria, não têm os jogos como prioridade. 

Seguramente que a Intel sabe disto. Contudo, mesmo assim, a empresa continuou o ataque, exibindo um gráfico que comparava um Macbook Pro de 16 polegadas a um sistema da “marca Intel” (Core i5 11400H / Geforce RTX 3060).

Se repararmos com atenção, o gráfico comparou uma variedade de jogos, como GRID, War Thunder, Hitman 3 e Far Cry New Dawn, com o sistema Intel a vender em todas as rondas. Contudo, e é preciso ter isso em atenção, o Macbook Pro de 16 polegadas é equipado com Intel (Intel Core i9 9980HK / Radeon Pro 5600M) em vez de ser equipado com silício M1 da Apple.

Portanto, a Intel está basicamente a dizer que o seu processador mais recente é melhor do que o processador anterior, o que era de se esperar. Aliás, os dados parecem também trazer um maior ascendente ao fabricante do GPU.

 

E se fosse uma comparação honesta?

Desde há algum tempo que temos visto comparações sem nexo e falta de tato, quando a Intel ataca a Apple. No entanto, neste capítulo dos jogos, poderá existir algum ascendente pela experiência no desenvolvimento de hardware dedicado. Mas mesmo assim, não parece.

Então como seria se víssemos um Macbook Apple M1 em comparação com uma oferta semelhante da Intel?

Os criadores do emulador Dolphin lançaram uma versão nativa do emulador para o Apple Silicon e compararam o desempenho com um Macbook Pro (Intel Core i7 8559U) de 2018. E qual foi o resultado?

Bom, o emulador nativo executado num Macbook Air M1 bateu com facilidade a versão x86 executada no Macbook Pro mais antigo.

Imagem Apple Macbook M1

Claro que será ainda por alguns bons anos o Windows a plataforma de preferência para os jogadores de PC. Contudo, não é por falta de performance dos Macs, bem pelo contrário.

Aliás, com o paradigma dos Apple Silicon e a nova perspetiva da arquitetura ARM, iremos perceber como será o futuro do próprio Windows e de como a área gaming se vai adaptar.

Fonte: Pplware.

Samsung e LG já iniciaram a produção do ecrã de 120 Hz para o iPhone 13

 Foi reportado que a Apple terá já dado indicações aos seus parceiros para iniciar o fabrico do iPhone 13. Segundo informações, a TSMC iniciou já produção do chip A15. Além desta, também a Samsung e LG estarão já a produzir os milhões de unidades solicitadas do novo ecrã.

Conforme temos acompanhado pelos rumores, este painel terá uma taxa de atualização de 120 Hz e vai equipar os iPhones Pro de 2021.

Samsung e LG já trabalham no ecrã do iPhone 13

Segundo informações da TheElec, a Samsung Display e LG Display iniciaram a produção de painéis OLED para o novo lançamento do iPhone da Apple no final deste ano. Assim, este início destaca-se por ser um voltar ao normal, dado que ano passado, o iPhone 12 começou um mês mais tarde, devido à pandemia.

A Samsung Display iniciou a produção para os painéis OLED a serem utilizados no iPhone 13 a meio deste mês. Já a LG Display começou na semana passada, segundo informações de pessoas “supostamente” envolvidas no ciclo de fornecimento. Isto é, a Samsung terá começado 10 dias mais cedo que a LG a produção.

Um dos pontos que levou também a Apple a iniciar a produção dos ecrãs foi o facto de ano passado a empresa ter encomendado menos que o necessário, dada a grande procura por este modelo. Em determinado momento, houve dificuldades na entrega do iPhone 12.

Assim, é provável que a Apple esteja a tentar evitar a mesma situação para o iPhone 13 ao assegurar componentes como os painéis OLED antecipadamente.

Ilustração ecrã iPhone 13 feito pela Samsung

Suposto painel com notch menor no iPhone 13 da Apple

 

Poderão ser vendidos mais de 200 milhões de iPhone 13

Segundo a mesma fonte, a Samsung Display terá já em mãos uma encomenda de 80 milhões de unidades de painéis OLED para o novo iPhone. A LG Display estará a fabricar 30 milhões de unidades.

A Samsung é o único fornecedor de óxido policristalino de baixa temperatura (LTPO) transístor de película fina (TFT) OLED, que suporta uma taxa de atualização de 120Hz. A Apple planeia utilizar o LTOP TFT OLED para os dois modelos topos de gama, o iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max. A LG irá fornecer silício policristalino de baixa temperatura (LTPS) painel OLED TFT para os dois modelos entrada de gama, isto é, o iPhone 13 e iPhone 13 mini.

Como a Apple ainda está a vender muito bem o iPhone 12, a Samsung continua a fornecer milhões de ecrãs para este que, provavelmente, será o smartphone mais vendido na história. Assim, a empresa sul-coreana espera fornecer entre 120 milhões a 130 milhões de unidades de painéis OLED à Apple este ano. A LG espera fornecer até 50 milhões de unidades.

A empresa de estudos de mercado Omdia refere que pelas suas informações a Samsung Display produzirá 110 milhões de ecrã OLED para o iPhone este ano, enquanto que a LG Display deverá fabricar 50 milhões de unidades. A BOE espera fabricar 9 milhões de unidades, segundo a Omdia.

Fonte: Pplware.