14 de nov. de 2022

Apple: Sistema operativo para óculos de realidade aumentada está quase pronto…

 Há vários anos que circulam rumores sobre um potencial dispositivos de realidade aumentada que a Apple estará a projetar. Uns óculos que tiram proveito de várias tecnologias já patenteadas pela empresa e que terão software dedicado, abrindo uma nova frente de produtos com cunho Apple. Segundo o analista Mark Gurman, o sistema operativo para este dispositivo está pronto o que levará a um novo rumor. A Apple poderá lançar dentro em breve os tão falados Apple Glass.

O sistema operativo é uma peça fundamental, avançam outros rumores que se poderá chamar realityOS e que terá a sua própria loja de aplicações. Tudo muito interligado com os AirPods.

Óculos de realidade aumentada da Apple estarão para breve?

Se a memória não engana, este tipo de dispositivo começou a ser colado a uma futura oferta Apple lá atrás em 2019. Surgiram vários "mockups" com ideias quer para uso diário, quer para uso específico de certas ocasiões. Em todos os casos a base seria sempre um sistema operativo que se integrasse no ecossistema Apple.

Alguns rumores vaticinaram este sistema de rOS ou realityOS e que será utilizado pelos óculos de realidade aumentada com ligação muito particular aos auscultadores da marca. Aliás, falou-se mesmo numa nova tecnologia para a transmissão do som, a condução óssea.

Surgiram além de imagens de conceito alguns vídeos, onde era possível perceber como seria o mundo visto por trás de uns óculos que combinariam a realidade aumentada com a realidade virtual.

Quando poderão aparecer?

Segundo o que analista da Bloomberg, Mark Gurman, disse na sua mais recente newsletter, o sistema operativo está praticamente pronto o que abre uma nova janela de hipóteses. A Apple poderá ter já tudo preparado para lançar os óculos em 2023.

Com o nome de código Oak, o sistema operativo está quase a ser concluído internamente. Deverá, portanto, estar pronto para novo hardware no próximo ano.

Disse Gurman na Power On.

Dada a importância do mundo da realidade mista e como este mercado é novo para a Apple, sabemos muito pouco sobre os planos da empresa para a sua entrada e lançamento. Assim, pouco se pode colher de lançamentos anteriores, mas tanto quanto sabemos, a Apple planeia revelar uma primeira versão do hardware (e do seu sistema operativo) em janeiro próximo.

A venda deste dispositivo, com uma etiqueta de preço decididamente elevado e um enfoque nas empresas de desenvolvimento - para que possam começar a preparar software para o ecossistema -, poderá começar vários meses mais tarde. Por isso, neste momento, o foco está no software.

Ilustração óculos realidade aumentada da Apple com realityOS

Apple Glass terão sensações mistas

Segundo Gurman, a Apple está a fazer algumas mudanças na equipa dos óculos de realidade mista. O TDG, Grupo de Desenvolvimento Tecnológico, internamente nomeado, está a receber novas contratações, tal como refletido no website da Apple.

Alguns anúncios de emprego indicam que a Apple está a acelerar o seu trabalho para aumentar o conteúdo do dispositivo. A empresa procura um produtor de software com experiência em efeitos visuais e fluxos de trabalho em jogos que possa criar conteúdos digitais para ambientes de realidade aumentada e virtual.

As listagens também nos dizem que a Apple está a procurar criar um serviço de vídeo para os óculos com conteúdo 3D que possa ser reproduzido em realidade virtual.

Continuando do lado do software, a Apple está também à procura de engenheiros para ajudar a desenvolver "a estrutura App Intents, para ajudar a conceber e implementar soluções" tais como pesquisa, Siri, Shortcuts, entre outras coisas. Na mesma linha, procura engenheiros que possam trabalhar "em ferramentas e estruturas que permitam experiências ligadas num mundo de realidade mista em 3D".

 

Hardware em preparação com vários executivos afetos ao projeto

Do lado do hardware, a Apple voltou a contratar Dave Scott, que foi diretor projeto Titan até à sua saída da empresa em 2021 para trabalhar num outro projeto relacionado com a saúde. Scott trabalhou em robótica dedicada aos automóveis, pelo que a sua experiência em medicina e robótica levou Mark Gurman a comentar que "o seu envolvimento pode sugerir aplicações de saúde para os óculos".

Finalmente, a Apple está a mudar engenheiros responsáveis por outros projetos a serem atribuídos à equipa de óculos (também conhecida como Apple Glass). Yaniv Gur, que está na empresa há 20 anos, é um deles.

Segundo Gurman, Gur trabalhou na equipa de engenharia para iWork, Books, Notes e Apple News.

Dado que a equipa de headset de realidade mista já tem um gestor de sistemas, Geoff Stahl, a chegada de Gur sugere-me que a empresa está a desenvolver um conjunto de produtividade para o novo headset.

Disse Gurman.

Enquanto os executivos da Apple se estão a dissociar da palavra Metaverso, por agora teremos de esperar um pouco mais para ouvir falar dos planos da Apple, embora a espera possa ser mais curta do que pensamos.

Fonte: Pplware.

Apple vai a tribunal depois de provada a recolha de dados e a falha de privacidade no iPhone

 A Apple sempre se focou de forma muito direta nas questões de privacidade e segurança dos utilizadores. Esta sua prerrogativa tem sido um dos argumentos para a escolha deste ecossistema, com vantagens óbvias para ambas as partes.

Ainda que seja uma preocupação constante, ficou já provado que a Apple tem algumas lacunas nesta área e agora a empresa está a ser chamada à sua responsabilidade. Um utilizador colocou a Apple em tribunal depois de ser provado que as configurações de privacidade não impedem o iPhone de monitorizar os utilizadores.

Apple privacidade iPhone proteção segurança

Apple tem mais caso a decorrerem tribunal

A base deste novo processo em tribunal vem contrariar o que tem sido uma das maiores ideias da Apple nos últimos anos. A empresa tem feito alarde de todas as medidas e proteções que tem em prática no campo da privacidade e proteção dos seus utilizadores.

Ainda assim, e como foi mostrado já antes, a Apple estará a recolher informações dos utilizadores, mesmo que estes decidam o contrário. Ao alterar as configurações de privacidade, o iPhone e o iOS ignoram esta decisão e mantêm a recolha e o envio de dados específicos do utilizador.

Problema com a privacidade no iPhone é sério

Esta descoberta foi feita no iOS 14, mas os investigadores de segurança garantem estar presente na mais recente versão deste sistema do iPhone. A avaliação foi feita em várias apps da Apple e todas revelaram esta situação, ainda que com diferentes níveis de recolha de informação.

No caso da App Store, ficou provado que a Apple recolhe os seus dados pessoais em tempo real, incluindo as teclas que tocou e as apps que visualizou. Vai mais longe e recolhe dados dos anúncios que visualizou e até o tempo que passou a olhar para uma lista de apps apresentada ao utilizador.

Apple privacidade iPhone proteção segurança

Segurança dos utilizadores pode estar em causa

Apesar de não se saber o que a Apple faz com estes dados, a verdade é que se contraria a si mesma ao afirmar várias vezes que os dados dos utilizadores estão apenas no iPhone. Para além disso, tem acesso a informação demasiado pessoal e que permite perfilar de forma completa o utilizador, sem o conhecimento destes.

Este é mais um problema que a Apple tem em mãos, em especial no que toca à privacidade. Sempre fez questão de usar esta ideia como uma vantagem, mas aparentemente está a recolher os dados que nega aos programadores e a outras entidades, como acontece com o Facebook e a Google.

Fonte: Pplware.

Foxconn quer quadruplicar a sua força de trabalho na fábrica de iPhones na Índia

 A Foxconn é um nome bem conhecido da maioria dos consumidores, especialmente dos fãs da Apple, pois trata-se da fábrica de Taiwan à qual a marca da maçã recorre para construir e desenvolver os seus equipamentos.

E com o mercado a solicitar uma maior capacidade de produção, as últimas notícias indicam que a Foxconn quer agora quadruplicar a sua força de trabalho na fábrica de iPhones na Índia.

Foxconn quer quatro vezes mais trabalhadores na Índia

Segundo as informações exclusivas avançadas pela agência Reuters, a taiwanesa Foxconn, popular fornecedora da Apple, tem planos para quadruplicar a sua forma de trabalho. Os dados foram fornecidos por dois funcionários do governo familiarizados com o assunto que adiantam que estes planos pretendem ajustar as necessidades de produção, uma vez que existem algumas interrupções na China.

As últimas notícias mostram que a produção do iPhone poderá cair pelo menos 30% devido às rígidas restrições por causa da COVID-19, as quais afetam a Foxconn. Há ainda a informação de que 200.000 trabalhadores da empresa sediada em Taiwan tiveram que ficar dentro das instalações localizadas na cidade chinesa Zhengzhou, a maior fábrica de iPhones do mundo, durante um surto, com alimentos e abastecimentos limitados por vários dias, o que levou com que alguns fugissem mesmo em massa da fábrica.

Como seria de esperar, este cenário compromete seriamente os prazos para o envio dos produtos até às lojas e aos clientes. Tal levou mesmo a Apple a reduzir as suas encomendas das mais poderosas variantes do novo iPhone 14.

As fontes adiantam que a Foxconn quer então aumentar a sua força de trabalho na fábrica indiana para 70.000 trabalhadores, tendo ainda a intenção de adicionar mais 53.000 funcionários nos próximos dois anos. Esta quantidade de trabalhadores não se compara aos 200 mil de Zhengzhou, mas esta acaba por ser uma medida necessária para responder aos pedidos pelos novos smartphones da Apple.

No entanto, estas notícias fortalecem ainda mais a intenção da marca de Tim Cook em migrar a produção dos seus iPhones para longe da China. Segundo a Reuters, nem a Foxconn nem a Apple quiseram comentar o assunto.

Fonte: Pplware.

A Apple está a limpar a App Store e eliminou mais de 500 mil apps em apenas 3 meses

 A App Store é o centro da Apple para as apps dedicadas aos seus dispositivos móveis. com milhares de ofertas, esta loja está constantemente a receber novidades, algumas mais interessantes que outras, mas sempre a melhorar.

Mesmo com estas novidades a chegarem, há uma novidade que poderá espantar muitos utilizadores deste ecossistema. O número de app da App Store baixou nos últimos 3 meses, tendo perdido mais 500 mil apps.

Apple App Store apps loja

A App Store perdeu muitas apps

Sendo o único ponto para instalar apps no iPhone e no iPad, a App Store é um local que a Apple tenta manter limpo e apenas com apps interessantes para os utilizadores. Isso parece estar agora a ganhar força novamente, segundo informações partilhadas.

Os números são da Finbold e revelam que nos últimos 3 meses, a App Store viu o seu número de apps decrescer mais de meio milhão. Do que foi mostrado, este número situou-se nas 541.697 apps, tendo baixado das 2.184.456. O número total está agora nas 1.642.759 apps, uma queda de 24,79%.

Do que é também avançado neste mesmo estudo apresentado, este número é significativo por uma razão adicional. O valor de apps na App Store agora atingido durante o terceiro trimestre de 2022 é o mais baixo dos últimos 7 anos.

Apple começou a limpeza da sua loja

Esta redução de apps na App Store parece ser causada pela própria Apple, fruto das regras que está a impor nesta sua loja. A empresa tinha revelado que as apps que não fossem atualizadas pelos programadores acabariam por ser removidas.

Naturalmente que este é um processo natural na loja de apps da Apple e que vai decorrer ao longo do tempo. No entanto, este valor agora atingido neste trimestre é muito mais elevado do que é normal ou sequer esperado.

Este é um processo a que nos habituámos a ver também na Play Store, com a Google a tomar cada vez mais atenção às apps ali presente. Certamente que a Apple vai agora abrandar no ritmo a que remove apps da sua App Store, até porque o número maior de remoções programadas deve ter sido atingido.

Fonte: Pplware.

Youtuber coloca o hardware de um Mac Mini dentro de uma Nintendo Wii

 Volta e meia juntamos às notícias diárias sobre tecnologia, alguns assuntos e curiosidades fora do comum que também acontecem neste setor. Já aqui partilhámos histórias estranhas e caricadas e algumas delas até bastante insólitas.

A situação de que falamos hoje foi a recente experiência de um youtuber que decidiu colocar o hardware de um Mac Mini da Apple dentro de uma consola Nintendo Wii. Será que deu certo? Vamos saber a resposta.

Hardware de um Mac Mini dentro de uma Nintendo Wii

O youtuber Luke Miani utiliza o seu canal para a partilha de conteúdos relacionados com o mundo tecnológico. Recentemente, Miani decidiu mostrar a sua última experiência que se resume a colocar o hardware de um Mac Mini da Apple dentro de uma consola Nintendo Wii, que foi lançada em 2012.

Através de um extensivo vídeo com mais de 18 minutos, o youtuber demonstrou então no seu canal todo o processo, passo-a-passo, da personalização e integração da configuração do equipamento da Apple na consola de jogos japonesa.

Segundo Miani, o seu objetivo com este projeto era fazer com que o Mac Mini conseguisse um design retro, como tal optou por desenvolver a experiência numa consola antiga que tinha e que já não era usada. Para que o processo decorresse dentro do planeado, a estrutura da Nintendo Wii teve que ser adaptada e ajustada como forma de serem integrados os componentes necessários.

Veja o vídeo:

Para esses mesmos ajustes, o youtuber criou algumas peças através de uma impressora 3D e ainda fez modificações na estrutura, como a integração de uma pequena ventoinha de 12V para ajudar no arrefecimento do equipamento dada a falta de espaço para o efeito. Esta alteração foi importante no sentido em que o sobreaquecimento poderia danificar o processador da máquina.

E depois de várias horas dedicadas a este projeto, finalmente Miani conseguiu concretizar os seus planos e, como tal, pôde ter o seu Mac Mini a executar jogos recentes através da Nintendo Wii. Na parte final do vídeo, o youtuber mostra alguns exemplos desses jogos a funcionarem nesta estrutura.

Fonte: Pplware.