14 de fev. de 2021

Apple AirTags e o novo iPad Pro ainda estão programados para março

 A Apple, depois de um final de ano poderoso, tem estado calma no que toca ao lançamento de novos produtos. Contudo, março poderá trazer novos produtos ao mercado. Segundo alguns leakers, estará para breve o lançamento das AirTags e do iPad Pro 2021.

Ano passado a Apple lançou em abril um iPhone, mas este ano o alvo poderá ser outro.

Imagem Apple dos AirTags

AirTags e iPad Pro 2021 em março?

Há um tweet do leaker Jon Prosser onde este refere que as AirTags ainda estão programadas para março. Segundo o mesmo, esta data não sofrerá adiamento. Além disso, num outro tweet, Prosser acrescenta que o iPad Pro 2021 também estará lá para uma apresentação no próximo mês.



Teremos realmente AirTags e o iPad Pro 2021 em março?

Esta é uma possibilidade, considerando que a Apple normalmente faz anúncios no final do primeiro trimestre do ano. É possível que seja organizada uma palestra online para apresentar os dois produtos com outras surpresas.

Já ouvimos falar sobre AirTags há algum tempo. Isto é, a menção às mesmas apareceu pela primeira vez no código beta do iOS 13 em 2019. Houve várias pistas ao longo dos trimestres da sua existência.

Este dispositivo permitirá saber a localização dos objetos e, portanto, localizá-los em caso de perda ou roubo.

 

Um novo e poderoso iPad Pro

Quanto ao iPad Pro 2021, houve alguns rumores sobre ele. O design seria quase idêntico ao do modelo 2020. No entanto, o ecrã deve mudar para Mini-LED. Além disso, a Apple deverá equipar esta nova máquina com o chip A14.

Ilustração iPad Pro 2021

Sobre a data do evento, há um rumor que aponta o do iPad Pro e das AirTags para 16 de março. Contudo, por mais que seja uma data plausível, será necessário aguardar mais informações antes de dá-lo como certo.

Fonte: Pplware.


Privacidade: Zuckerberg terá dito à equipa que o Facebook tem de ‘infligir dor’ à Apple

 A Apple defende com unhas e dentes o seu negócio.  A empresa tem como um dos seus pilares a segurança e privacidade dos utilizadores. Nesse sentido, a gigante tecnológica tem feito alterações profundas na forma como as aplicações de terceiros recolhem dados dos seus utilizadores. Uma das plataformas mais visadas é o Facebook, que mantém há alguns meses um braço de ferro com a Apple.

Segundo informações, Mark Zuckerberg terá dito à equipa que o Facebook tem de ‘infligir dor’ à Apple sobre a disputa de privacidade.

Imagem Mark Zuckerberg contra Tim Cook

Privacidade: Apple e Facebook de costas voltadas

A Apple e o Facebook estão numa “luta pública” desde há vários meses. Conforme sabemos, por trás desta animosidade está o novo sistema pró-privacidade que a Apple implementou para o iOS 14, em diante.

O Facebook não quer que seja o utilizador, nas apps para iPhone e iPad, a decidir se deixa ou não a rede social ficar com os seus dados. Mas a Apple está irredutível.

 

Lavar roupa suja em praça pública

Enquanto a maior parte da guerra de palavras entre os titãs da tecnologia permaneceu profissional, Mark Zuckerberg e Tim Cook também partilharam uma enxurrada de ataques um contra o outro.

Durante uma entrevista em 2018, ainda com o escândalo Cambridge Analytica do Facebook em ordem do dia, o CEO da Apple foi questionado sobre como agiria se a empresa enfrentasse uma crise semelhante.

Tim Cook respondeu que tal crise era uma hipótese fora de questão. Cook disse mesmo que a Apple não estaria na mesma situação em que o Facebook se encontrava, graças à sua posição diferente sobre privacidade e dados do utilizador.

Sentindo-se afetado, Zuckerberg rebateu e apontou os comentários de Tim Cook na TV como “extremamente loquazes” e “nada alinhados com a verdade”.

 

Zuckerberg: “é preciso o Facebook ‘infligir dor’ à Apple”

Zuckerberg, indignado com os comentários de Cook e a influência do público na reputação do Facebook, terá dito aos assessores internos e membros da equipa que o Facebook precisava “infligir dor” à Apple, de acordo com fontes anónimas ao The Wall Street Journal.

No mês passado, durante a apresentação dos lucros da empresa, Zuckerberg chamou a Apple de ameaça cada vez maior ao Facebook. Além disso, acusou a gigante da tecnologia de Cupertino de usar as suas plataformas para interferir na forma como o Facebook opera as suas próprias aplicações.

No dia seguinte aos comentários públicos, Cook respondeu indiretamente num discurso durante a conferência Computadores, Privacidade e Proteção de Dados, onde condenou o Facebook e deu a entender que o seu modelo de negócios, de maximizar o envolvimento, leva à divisão e à violência.

Durante o mesmo discurso, o CEO da empresa de Cupertino censurou o papel potencial do Facebook no tumulto no Capitólio de 6 de janeiro. Tim acusou mesmo a rede social e os seus algoritmos de espalhar teorias da conspiração.

Em dezembro, o Facebook comprou páginas inteiras nos principais jornais para atacar a Apple e o seu requisito de transparência de monitorização das aplicações para iPhone e iPad.

O Facebook acusou mesmo a Apple de estar a “matar” pequenos negócios que dependem do Facebook tal como ele funciona. Em resposta, Cook opinou diretamente no Twitter, onde afirmou que a Apple simplesmente quer dar aos utilizadores a opção de escolher se desejam ser “vigiados” ou não.

 

Quem terá mais a perder?

Apesar dos golpes e ataques pessoais, num comunicado entregue ao The Wall Street Journal, a porta-voz do Facebook, Dani Lever, refutou a ideia de que a tensão entre os dois é pessoal, sugerindo que se tratava “do futuro da internet gratuita”.

O Facebook afirma que escolher entre rastrear utilizadores para anúncios personalizados e proteger a sua privacidade é uma “troca falsa”, alegando que acredita que pode fornecer ambos.

A porta-voz reiterou comentários anteriores do Facebook, afirmando que os recursos de privacidade da Apple não têm como objetivo preservar a privacidade do utilizador, mas sim aumentar o lucro, e que o Facebook se juntará a outros para destacar o “comportamento auto-preferencial e anticompetitivo” da Apple.

Apesar de tudo, o iOS 14.5 está cada vez mais debruçado na proteção da privacidade do utilizador e o processo já não deverá recuar. O Facebook também não parece estar preparado para adotar as novas medidas. O futuro poderá trazer alterações profundas na relação entre estas duas empresas gigantes da tecnologia.


Fonte: Pplware.

iOS 14.5 usará sistema de navegação segura da Google mas com regras de privacidade da Apple

 O iOS 14.5 irá receber muitas novidades que não são comuns numa versão intermédia. Contudo, a Apple visa entregar aos seus utilizadores as melhores opções, a cada atualização. Conforme já vimos, na primeira beta do iOS 14.5 foram implementados recursos como o desbloquear o iPhone com o Apple Watch quando o utilizador usa a máscara, ou escolher apps de terceirospredefinidas na reprodução de música via Siri. Agora, a empresa de Cupertino traz mais novidades para proteger a privacidade dos seus utilizadores, mesmo quando é usado um sistema de segurança da Google.

O novo sistema operativo da Apple para iPhone e iPad irá redireccionar o tráfego Google Safe Browsing para dentro dos seus servidores.

iphone 12 Pro com iOS 14.5 beta 1 com novidades no processo Google Safe Browsing

Apple aperta a informação que a Google pode ver dos utilizadores

A Apple confirmou que a nova versão beta do iOS 14 passa os pedidos do sistema Google Safe Browsing (Navegação Segura da Google) através dos próprios servidores da Apple. Com isso, a empresa quer evitar que os dados dos utilizadores sejam devolvidos à Google.

A empresa de Cupertino informou anteriormente que o seu navegador Safari pode utilizar a funcionalidade Google Safe Browsing para determinar se um website é fraudulento. No entanto, a partir do próximo iOS 14.5, a Apple irá redirecionar os pedidos Google Safe Browsing através dos seus próprios servidores proxy. Assim, a informação enviada à Google será limitada e controlada pela Apple.

Segundo informações, antes de um utilizador visitar um website, a Apple já atuava com processos de privacidade. Isto é, recorria á sua tecnologia para enviar ao Google Safe Browsing uma versão codificada do endereço do site. Posteriormente, o sistema da Google devolvia os resultados já verificados e dizia se o site em causa estava ou não na sua lista de sites fraudulentos.

Agora na atual versão beta do iOS 14.5, no entanto, a Apple vai um passo mais além. No sistema anterior, a Google podia ver o endereço IP de onde o utilizador se encontrava. Atualmente, a Apple encaminha o pedido desse utilizador através dos seus próprios servidores para esconder a sua origem e proteger ainda mais a privacidade.

Maciej Stachowiak, o chefe do WebKit da Apple, confirmou a história num tweet:

Versão final iOS 14.5 poderá trazer esta e outras novidades

De facto e face ao que conhecemos da Apple, o trazer estas novidades numa versão beta não oficializa a mesma na versão final. Contudo, tendo em conta o empenho na segurança e, sobretudo, na privacidade dos dados dos seus utilizadores, acreditamos que será uma novidade a oficializar na saída desta versão.

Embora este redirecionamento específico do tráfego para proteger a privacidade seja automático, os utilizadores podem desligar todo o sistema de aviso do website fraudulento da Apple, se precisarem.

Fonte: Pplware.