19 de out. de 2021

Intel espera ter novamente a Apple como cliente ao produzir chips mais potentes

 A Apple já foi uma forte parceira da Intel, no entanto, optou por outros caminhos para os seus chips, o que colocou de parte a fabricante norte-americana.

No entanto, numa recente entrevista, o CEO da Intel, Pat Gelsinger, afirmou que espera ter novamente a marca da maçã como cliente ao produzir novos e mais poderosos processadores.

A Intel e a Apple desde 2005 que vinham a trabalhar juntas numa forte parceria. No entanto, a empresa de Tim Cook optou por criar os seus próprios processadores, deixando assim de necessitar dos chips da Intel.

Este corte de relações comerciais levou a que, em meados de fevereiro e março deste ano, a Intel tecesse alguns comentários menos positivos sobre a agora rival marca da maçã. Por exemplo, a fabricante norte-americana gozou com a Apple e mostrou o que os utilizadores não podem fazer no Mac M1 e também que os PCs são superiores aos MacBooks.

Mas parece que agora a gigante tecnológica da Califórnia quer tréguas e espera voltar a negociar com a marca de Cupertino.

Intel espera voltar a ter a Apple como cliente

Numa recente entrevista dada neste domingo (17) a Ina Fried, do canal Axios, Pat Gelsinger, CEO da Intel, deixou algumas declarações interessantes. De todas, destaca-se o facto de o executivo indicar que pretender cativar novamente a atenção da Apple ao criar processadores mais potentes.

A entrevista foi publicada ainda antes do evento Apple, que acompanhámos aqui no Pplware. Nesse evento, o foco debruçou-se no lançamento do novo MacBook Pro com processador M1 Pro da maçã.

Mas Gelsinger diz acreditar que os processadores Intel podem voltar a ser usados nos Macs. Para isso, a fabricante estima produzir chips mais poderosos do que os atuais que compõem os equipamentos Apple.

Veja a entrevista:

Ao ser questionado sobre se a Intel desistiu de ter, no futuro, os Macs com os seus processadores, Pat Galsinger respondeu que:

A Apple decidiu que poderia criar um chip melhor do que nós, e fizeram um trabalho muito bom. Portanto, o que temos que fazer é criar um chip melhor do que eles.

Espero ter de volta esta parte do negócio deles, bem como muitos outros negócios com o tempo.

Acha que os produtos Apple voltarão a ter chips da Intel?

Fonte: Pplware.

Testes mostram que o Apple M1 Max é 55% mais rápido do que o M1 em multi-core

 Ontem foi dia de grandes novidades por parte da Apple. A empresa de Cupertino apresentou novos produtos, onde se destacam o poderoso MacBook Pro já com o novo processador Apple M1 Pro. Os novos chips foram também um ponto alto no evento, sendo que para além do M1 Pro, a marca da maçã apresentou ainda o incrível M1 Max.

Tal como seria de esperar, não tardaram a ser revelados possíveis testes a estes processadores. E de acordo com os resultados que surgiram no Geekbench, o processador Apple M1 Max tem um desempenho 55% superior ao antecessor M1. Para além disso, alguns especialistas referem que o novo chip consegue um desempenho acima de alguns dos mais potentes CPUs AMD e Intel.

Os novos chips M1 Pro e M1 Max foram uma das estrelas do evento da Apple. Segundo a marca da maçã, estes chips foram criados para a próxima geração do MacBook Pro, ampliando a arquitetura do M1 para criar um “chip muito mais poderoso”.

Através das especificações, que pode conferir aqui, alguns testes não oficiais já nos dão um vislumbre do poder destes equipamentos.

Apple M1 Max é 55% mais rápido do que o M1

Apenas um dia depois do lançamento oficial dos novos processadores topo de gama Apple M1 Max, surgiram agora os primeiros benchmarks não oficiais. Os testes foram revelados no Geekbench 5.4.1 e mostram que o desempenho do novo chip da Apple consegue ser 55% superior ao modelo anterior M1, nomeadamente em multi-core.

A empresa de Cupertino havia indicado que se tratava de uma melhoria na ordem dos 70%. Contudo, também não nos podemos esquecer que estes são testes independentes não oficiais, e certamente mais resultados vão surgir nos próximos dias.

Em concreto o M1 Max apresentou uma pontuação de 1749 em single-core e 11542 em multi-core no macOS 12.4. De salientar, no entanto, que surge com a variante Macbook Pro 18.2, sendo que apenas foram apresentadas as de 14,2 e 16,2. Mas pode sempre ser uma plataforma de testes interna usada pela Apple, mas que ainda não foi revelada oficialmente.

Nas imagens seguintes pode conferir os resultados apresentados pelo chip M1, nomeadamente num iMac e num MacBook Pro. Em multi-core destacam-se as diferenças, apesar de estas não serem significativas em single-core.

Características do M1 Max:

  • CPU 10‑core
  • GPU até 32‑core
  • Até 64 GB de memória unificada
  • Até 400 GB/s de largura de banda da memória
  • 57 mil milhões de transístores
  • Até 70% menos consumo de energia
  • ProRes
  • Motor Neural
  • Thunderbolt 4
  • Suporte para até quatro monitores externos

Ainda que não seja muito correta a comparação com os chips Intel e AMD Windows 10 e Windows 11 x86, algumas fontes indicam também que o novo Apple M1 Max consegue um desempenho superior ao AMD Ryzen 9 5800X, ao Intel Core i9-11900K e ao Core i9-10900K nos testes multi-core listados no Geekbench 5.

Fonte: Pplware.

Que pena! Novo MacBook Pro não vem com HDMI 2.1

 O novo MacBook Pro já vem com HDMI, mas...! A Apple apresentou ontem os novos e poderosos MacBook Pro. Tal como informamos no dia do evento, o novo MacBook Pro está disponível com o SoC M1 Pro ou com o M1 Max.

Os preços começam em 2349€ e, apesar do valor elevado, a Apple não incluiu uma interface HDMI 2.1. O que significa?

Que pena! Novo MacBook Pro não vem com HDMI 2.1

HDMI 2.1 suporta vídeos 4K com uma taxa de atualização de 120 Hz

O novo MacBook Pro é o mais poderoso de sempre segundo revela a Apple. Esta nova máquina está disponível com um tamanho de 14,2" (pela primeira vez), além da versão de 16". O lançamento da nova máquina da Apple marca também o regresso do MagSafe para carregamento. Outra das novidades é a inclusão de uma interface HDMI e é aqui que a Apple não apostou na mais recente versão.

De acordo com as informações, o novo MacBook Pro vem com HDMI 2.0, em vez da versão 2.1. Foi em janeiro de 2017 que a HDMI Fórum anunciou, durante a CES2017 que decorreu em Las Vegas, uma nova versão do padrão HDMI, o HDMI 2.1. Esta versão tem suporte para resoluções 8K com uma taxa de atualização de 60Hz e High Dynamic Range (HDR) e oferecer uma "brutal" largura de banda de 48 Gbps. Para resoluções 4K o HDMI 2.1 consegue ter uma taxa de atualização de 120Hz.

É verdade que esta aposta apenas na versão 2.0 não é grave, mas com esta versão não será possível ter vídeos 4K a uma taxa de atualização de 120Hz.  A Xbox Series X e a PlayStation 5 já têm suporte para 4K com uma taxa de atualização de 120 Hz

A versão 2.0 "apenas" suporta 4K com uma taxa de atualização de 60Hz e static HDR.

Que pena! Novo MacBook Pro não vem com HDMI 2.1

É curioso que a Apple não tenha incluído HDMI 2.1 nos modelos de MacBook Pro porque a Apple TV 4K que foi lançada no início deste ano tem uma interface HDMI 2.1.

O modelo de 14" começa a ser vendido hoje desde 2 349,00 €. A versão de 16" por 2 849,00 €. Começam a ser enviados para os compradores já na próxima semana.

Fonte: Pplware.

Brasil tem os preços mais caros para os novos MacBook Pro e AirPods

 A Apple apresentou ontem uma série de novos produtos para a linha dos MacBooks Pro, AirPods e HomePod. Além disso, renovou a oferta no seu serviço de música e anunciou mais algumas novidades no seu software. Apesar do brilho que estes produtos trazem ao mercado, o seu preço é sempre premium e difere de país para país. Um dos locais onde os produtos Apple são mais caros é no Brasil.

Como de costume, a publicação nipónica Nukeni fez um périplo pelo mundo a recolheu a cotação em vários países dos novos MacBooks M1 Pro e M1 Max, assim como dos AirPods 3. E em que posição estará Portugal está nesta lista?

Ilustração MacBook Pro no Brasil

Já é normal haver uma comparação de preços do mesmo produto em mercados diferentes. Há efetivamente diferenças enormes que castigam os consumidores, principalmente os de baixo poder de compra.

O site de marketing reuniu os preços de todos os MacBook Pro e AirPods 3 disponíveis nos sites da Apple em todo o mundo. Segundo a publicação, "como a taxa do imposto varia em vários países e até em estados dentro do mesmo país, os preços tendem a ser castigados por esse aumento face ao preço inicial colocado pela Apple nesses mercados".

Assim vemos que, se nos EUA o modelo básico do MacBook de 14 polegadas custa 1 721,64 euros, o mesmo produto no Brasil custa 4 215,92 euros, em conversão direta.

Se fizermos aqui um pequeno exercício, o preço do novo modelo básico do MacBook de 14 polegadas no Brasil permite em Portugal comprar este topo de gama:

  • MacBook Pro de 16 polegadas - Cinzento sideral
  • Processador M1 Max da Apple com CPU 10‑core, GPU 32‑core e Neural Engine 16‑core
  • 32 GB de memória unificada
  • 1 TB de armazenamento SSD
  • Ecrã Liquid Retina XDR de 16 polegadas
  • Três portas Thunderbolt 4, porta HDMI, ranhura para cartões SDXC, porta MagSafe 3
  • Adaptador de corrente USB‑C de 140 W
  • Magic Keyboard retroiluminado com Touch ID - Português
  • Kit de acessórios

Portanto, com o preço da entrada de gama do novo MacBook Pro de 14 polegadas, conseguimos aqui em Portugal comprar um topo de gama. A diferença efetivamente é colossal e Portugal não é de todo onde se encontra o melhor preço.

A publicação deixou um resumo por país que nos mostra as disparidades que podemos encontrar por esse mundo fora.

Preços mais baixos do MacBook Pro de 14 polegadas para o modelo básico:

  • Estados Unidos: 1 721,64 euros
  • Hong Kong: 1 771,58 euros
  • Japão: 1 798,50 euros
  • Malásia: 1 815,77 euros
  • Canadá: 1 825,48 euros

Preços mais altos do MacBook Pro de 14 polegadas para o modelo básico:

  • Brasil: 4 215,92 euros
  • Hungria: 2 432,29 euros
  • Noruega: 2 402,01 euros
  • Suécia: 2 384,55 euros
  • Polónia: 2 353,14 euros

Em Portugal, o preço do modelo MacBook pro de 14 polegadas mais básico custa 2 349,00 euros. Basicamente temos o 8.º preço mais alto do mundo!

Se formos comparar preços da máquina de 16 polegadas, os valores seguem a tendência.

Preços mais baixos do MacBook Pro de 16 polegadas para o modelo básico:

  • Estados Unidos: 2 152,26 euros Hong Kong: 2 192,36 euros Malásia: 2 228,50euros Japão: 2 248,50euros Canadá: 2 300,29 euros

Preços mais altos do MacBook Pro de 16 polegadas para o modelo básico:

  • Brasil: 5 152,82 euros
  • Noruega: 3 015,55 euros
  • Hungria: 2 985,09 euros
  • Suécia: 2 980,81 euros
  • Dinamarca: 2 929,34 euros

Em Portugal, o preço do modelo MacBook pro de 16 polegadas mais básico custa 2 849,00 euros. Este preço coloca-nos no 10.º país onde esta máquina é mais cara.

Imagem AirPods 3

No evento de ontem, além dos MacBooks, com os novos e poderosos SoCs, a Apple apresentou os novos auscultadores AirPods.

Estes dispositivos, de forma idêntica, recebem impostos deferentes por país o que resulta numa disparidade de preços de um país na América latina, para um país da Europa, por exemplo.

Preços mais baixos dos AirPods 3:

  • Estados Unidos: 154,16 euros
  • Hong Kong: 165,98 euros
  • Malásia: 171,07 euros
  • Singapura: 171,65 euros
  • Canadá: 174,58 euros

Preços mais altos dos AirPods 3:

  • Brasil: 374,60 euros
  • Índia: 211,51 euros
  • Suécia: 208,19 euros
  • Dinamarca: 208,15 euros
  • Hungria: 207,27 euros

Em Portugal, os novos AirPods 3 custam 199 euros. Portanto, seguindo o rasto do dinheiro, o nosso país tem o 16.º preço mais alto para este gadget.

Se eventualmente quiser ver o ranking de mais preços dos MacBooks Pro em mais países poderá consultar este link. Se a ideia for ver o mesmo trabalho, mas agora para os AirPods 3, siga por aqui.

Fonte: Pplware.