12 de ago. de 2023

Apple Car Key: porque não usa o seu iPhone para ligar o seu carro?

 Estamos a viver uma era onde o nosso smartphone é uma espécie de "tudo-em-um". Um telefone, uma câmara de fotografar, um rádio, um GPS, um monitor de saúde e bem-estar, além de despertador, comando de TV, caixa ATM, moldura digital, agenda eletrónica, carteira para os nossos documentos, e até... chave para abrir a nossa casa ou até mesmo para ligar o nosso carro. O Apple Car Key está cada vez mais popular e hoje trazemos a lista atualizada de carros que já suportam esta funcionalidade.

Ilustração Apple Car Key em funcionamento

Apple Car Key: Utilizar o iPhone para ligar o automóvel

À medida que a Apple tenta assimilar todos os seus objetos físicos no iPhone, o número de veículos compatíveis com o Car Key continua a aumentar. A novidade, como mostramos aqui, foi introduzida com o iOS 14 na WWDC 2020, apesar de já no iOS 13.6 haver referência a esta funcionalidade.

O Apple Car Key é uma versão digital do porta-chaves físico para ser utilizada no automóvel. Permite ao utilizador bloquear, desbloquear e ligar o seu carro a partir do iPhone ou Apple Watch através de NFC.

Porque é que a Car Key é útil?

Quanto mais não seja, significa menos um objeto para transportar nos bolsos - a chave do automóvel. No entanto, também tem outras vantagens. Além do NFC, o Car Key utiliza o chip U1 do iPhone. Isto permite uma perceção espacial mais precisa, pelo que pode abrir o carro à medida que se aproxima da porta.

Também evita que o carro arranque sem que o iPhone esteja lá dentro ou que o utilizador bloqueie o iPhone dentro do carro.

A chave do automóvel é armazenada criptograficamente no Secure Element e pode ser visualizada na app Carteira. Isto significa que, em caso de perda ou roubo do iPhone, pode desativar a chave do automóvel remotamente através do iCloud.

E se quiser emprestar o carro a alguém, também pode partilhar uma cópia da chave através do AirDrop ou de aplicações como o Menssagens, Mail e WhatsApp. Depois, pode revogar o acesso em qualquer altura.

 

Automóveis compatíveis

Aqui está uma lista de carros compatíveis com o Apple Car Key, a partir de julho de 2023:

BMW

  • Série 1 2021 - 2023
  • Série 2 2021 - 2023
  • 2021 - 2023 Série 3
  • 2021 - 2023 Série 4
  • 2021 - 2023 Série 5
  • 2021 - 2023 6 Séries
  • 2021 - 2023 Série 8
  • 2021 - 2023 X5
  • 2021 - 2023 X6
  • 2021 - 2023 X7
  • 2021 - 2023 X5 M
  • 2021 - 2023 X6 M
  • 2021 - 2023 Z4
  • 2022 - 2023 i4
  • 2022 - 2023 iX
  • 2022 - 2023 iX1
  • 2022 - 2023 iX3
  • 2023 i3
  • 2023 i7

BYD

  • 2022 - 2023 HAN

Génesis

  • 2023 GV60
  • 2023 G90

Hyundai

  • 2023 Palisade
  • 2023 IONIQ 6

Kia

  • 2023 Telluride
  • 2023 Niro
  • 2024 Seltos

Para quem já tem um veículo com suporte para Apple Car Key, ou chave do carro, poderá ver nesta página como pode desde já adicionar a chave do carro ao iPhone, mais concretamente à aplicação Carteira, onde está guardada a funcionalidade Car key.

Como pode ver, o Apple Car Key é, sem dúvida, uma funcionalidade útil do ecossistema Apple, mas ainda só pode ser utilizado num número muito reduzido de automóveis de apenas cinco fabricantes. No entanto, a lista está a aumentar gradualmente, pelo que deve estar atento à compatibilidade do Car Key com novos automóveis.

Fonte: Pplware.

GM confirma que o EV Cadillac Escalade IQ já não terá Apple CarPlay ou Android Auto

 Com o aumento da oferta de carros elétricos, naturalmente que se espera que os mesmos tragam softwares de entretenimento adaptados e integrados nas máquinas. No entanto, curiosamente, há uns meses a GM disse que iria deixar de usar Apple CarPlay e Android Auto em todos os seus veículos elétricos e agora confirmou que o seu novo Cadillac Escalade IQ de 120.000 euros já não contará com estes sistemas.

GM confirma: Cadillac Escalade IQ já não traz Apple CarPlay ou Android Auto

Depois de afirmar em março deste ano que iria abandonar o Apple CarPlay e o Android Auto em todos os seus veículos elétricos do futuro, indicando que tal permitiria incluir mais funcionalidades centradas nos EVs, agora a GM confirmou que o seu novo e ultraluxuoso Cadillac Escalade IQ já não tratá nenhum destes dois sistemas.

Segundo adianta o The Verge, o carro foi revelado nesta quarta-feira (9) e embora conte com um enorme ecrã de entretenimento de 55 polegadas, verificou-se que o novo elétrico já não tem compatibilidade com os sistemas da Apple e Google. E apesar de esta poder vier a ser a tendência de algumas marcas, tal como fez a Tesla, a verdade é que muitos condutores esperam ver estes recursos nos EVs mais recentes, ainda para mais num carro sofisticado como o Escalade IQ. A Apple, por exemplo, referiu que 80% dos compradores de carros novos esperam ter o CarPlay nos seus automóveis.

Ecrã de 55 polegadas no Cadillac Escalade IQ, sem espaço para o CarPlay ou Android Auto (créditos: Umar Shakir / The Verge)

Num e-mail enviado ao The Verge, a GM confirmou que o novo Escalade IQ já não trará CarPlay ou Android Auto. Portanto, os condutores interessados em adquirir este veículo, terão que confiar no software de entretenimento integrado da Google.

Este sistema oferece suporte à navegação do Google Maps e algumas aplicações do Google Play, estando confirmados exemplos como o YouTube, YouTube Kids e Hulu, mas muitos outros irão também ficar disponíveis.

Concorda com esta decisão da GM?

Fonte: Pplware.

Apple deve lançar novo iPhone dia 12 setembro; o que se sabe até agora?


 Como já é de praxe, a Apple deve lançar sua nova linha de iPhones no próximo mês. Apesar de a data oficial ainda não ter sido divulgada, especula-se que o iPhone 15 será anunciado durante um evento no dia 12 ou 13 de setembro.

As vendas oficiais nos Estados Unidos podem começar uma semana depois, por volta do dia 22. Os novos smartphones da marca devem vir em quatro modelos: iPhone 15 (mais simples), iPhone 15 Plus (mais simples com tela maior), iPhone 15 Pro (mais avançado) e iPhone 15 Pro Max (maior e mais potente).

Rumores sugerem que os lançamentos podem chegar ao mercado custando mais. Veja a seguir o que esperar dos novos celulares da Apple.

Possíveis mudanças

  • Fim do recorte fixo retangular no topo da tela (que abriga a câmera de selfie)
  • Corpo do telefone mais resistente
  • Aparelhos mais leves
  • Telas com bordas mais finas
  • Novo botão personalizável (para acionar comandos além de só ligar e desligar o som do telefone)
  • Porta Lightning dará lugar a uma USB-C
  • Laterais de titânio em vez de aço inoxidável nos modelos Pro

Botão de ação

Espera-se que os modelos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max venham com um botão de ação (Action) semelhante ao do Apple Watch Ultra - que substitui o botão de toque do aparelho.

Conforme detalhado pelo site especializado MacRumors, o código de teste do sistema operacional iOS 17 beta 4 sugere que o usuário poderá programar nove funções diferentes nessa área, permitindo o acesso rápido a diferentes funções, aplicativos e configurações, sem necessariamente desbloquear o dispositivo.

Telas e estrutura

Espera-se que os quatro modelos de iPhone 15 tenham as telas dos mesmos tamanhos da linha anterior: 6,1 polegadas e 6,7 polegadas nos modelos Pro.

Os modelos mais avançados (e caros) devem ter um corpo feito com titânio, estruturas mais finas e algumas pequenas alterações de design com bordas de dispositivo mais curvas.

É esperado que os quatro aparelhos tenham o entalhe no formato Dynamic Island (Ilha Dinâmica), um espaço no topo da tela para exibir notificações e alguns recursos de aplicativos.

Câmeras

É possível que a Apple mantenha o conjunto duplo de câmeras nos dois modelos mais simples e triplo nas versões Pro e Pro Max.

O iPhone 15 Pro Max também pode ser vendido com tecnologia de lente periscópio para melhorar a experiência com recursos de zoom. Contudo, ainda não há muitos detalhes sobre esse rumor.

Novo processador (mas só em dois)

Rumores dão conta também de que a Apple atualizaria "agressivamente" as especificações de hardware de seu dispositivo de olho no ecossistema em torno de seu fone de ouvido.

Os modelos padrão do iPhone 15 podem receber uma atualização para o processador A16 Bionic, que está presente na linha iPhone 14 Pro.

Já o iPhone 15 Pro deve usar o chip A17 de 3 nanômetros — mais inteligente e eficiente.

Os dispositivos devem oferecer suporte a recursos de rede mais rápidos e de menor latência (tempo de resposta entre um comando e outro na internet) doméstica. A empresa Qualcomm disse que permitirá "velocidades de pico de até 5,8 Gbps" para um único dispositivo.

Memória

Especula-se que a Apple irá aumentar o espaço de armazenamento, com variação de 256 GB até 2 TB.

Novas cores

Segundo site TechRadar, poderemos ver opções em vermelho, azul escuro, prata, ouro, grafite, cinza espacial e/ou preto espacial.

Um possível modelo de iPhone na cor rosa também não está descartado.

Quanto vai custar?

A má notícia fica por conta do preço. Segundo os rumores, a Apple planeja aumentar o valor dos modelos iPhone 15 Pro e Pro Max em até US$ 200, aproximadamente mil reais na conversão direta.

A justificativa seria o fato de que a empresa está tentando aumentar a receita diante da expectativa de baixa nas vendas.

Para o iPhone 15, a Apple teria como meta produzir cerca de 85 milhões de unidades, número abaixo dos 90 milhões de unidades produzidas do modelo iPhone 14.

Os preços de lançamento do ano passado foram:

  • iPhone 14 (128 GB): R$ 7.599
  • iPhone 14 (256 GB): R$ 8.599
  • iPhone 14 (512 GB): R$ 10.599
  • iPhone 14 Plus (128 GB): R$ 8.599
  • iPhone 14 Plus (256 GB): R$ 9.599
  • iPhone 14 Plus (512 GB): R$ 11.599
  • iPhone 14 Pro (128 GB): R$ 9.499
  • iPhone 14 Pro (256 GB): R$ 10.499
  • iPhone 14 Pro (512 GB): R$ 12.499
  • iPhone 14 Pro (1 TB): R$ 14.499
  • iPhone 14 Pro Max (128 GB): R$ 10.499
  • iPhone 14 Pro Max (256 GB): R$ 11.499
  • iPhone 14 Pro Max (512 GB): R$ 13.499
  • iPhone 14 Pro Max (1 TB): R$ 15.499

Outros produtos

O lançamento de uma nova versão do relógio Apple Watch Ultra não está descartada. Se confirmada, será a segunda geração do dispositivo lançado no dia 7 de setembro do ano passado.

É provável que o modelo ganhe melhorias em processamento, resistência e sensores, além de maior durabilidade da bateria.

A linha Apple Watch Series 9 também pode ser anunciada. Rumores indicam telas mais curvas, resistentes e novas cores.

Como será o evento

A Apple provavelmente irá mesclar vídeos gravados previamente com participações ao vivo de seus executivos, com destaque para Tim Cook, atual CEO da empresa.

Uma participação presencial de convidados, imprensa e criadores de conteúdos também é esperada.

Já há alguns anos a companhia utiliza o auditório Steve Jobs para anunciar novos iPhones. Neste ano, a expectativa não é diferente.

O evento deve contar com transmissão ao vivo pelo site da Apple e dentro de seu serviço de streaming Apple TV+.

Luta contra o Android

O desafio da Apple para enfrentar a concorrência nos próximos meses será grande.


Um levantamento da própria empresa prevê que que o declínio nas vendas de iPhone continuará neste trimestre. Essa informação derrubou as ações da companhia 2% e desapontou investidores, mesmo ela tendo registrado receita e lucro acima das estimativas da bolsa de Wall Street para o terceiro trimestre fiscal.

A Apple está em uma posição delicada, com o seu principal produto, o iPhone, lutando por participação contra concorrentes Android em um mercado maduro, enquanto seu grande anúncio recente, o dispositivo de realidade mista Vision Pro, ainda não chegou aos consumidores.

A Apple disse que as vendas do terceiro trimestre fiscal, encerrado em 1º de julho, caíram 1,4%, para 81,8 bilhões de dólares, enquanto o lucro por ação aumentou 5%, para 1,26 dólar.

Isso superou as expectativas dos analistas de 81,69 bilhões de dólares e 1,19 dólar, respectivamente, segundo dados da Refinitiv.

O desempenho em serviços digitais (como Apple TV+ e recursos de armazenamento em nuvem) impulsionou os lucros do terceiro trimestre, além das vendas na China, que cresceram 8% ano a ano.

Os gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Apple atingiram 22,61 bilhões de dólares no ano fiscal até agora, cerca de 3,12 bilhões a mais do que no ano anterior. Isso estaria sendo impulsionado pelos trabalhos com inteligência artificial.

*Com informações de Bloomberg, The Verge, 9to5Mac, MacRumors e Reuters

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Fonte: Uol.