22 de jul. de 2023

Google corrigiu uma falha do Chrome que funcionário da Apple detetou e não reportou

 Não é anormal surgirem bugs no Chrome, que a Google rapidamente resolve e faz desaparecer. Este browser está exposto na Internet e por isso as questões de segurança são essenciais. O que não se esperava era que a concorrência escondesse falhas como aparentemente terá acontecido, com um funcionário da Apple a não revelar uma falha do Chrome.

Google Chrome Apple falha bug

As grandes empresas estão, ainda que muitas vezes de forma silenciosa, a combater entre si. Guardam o máximo da informação possível e sempre que se justifica usam para proveito próprio. Esse cenário está agora a ser descrito pela Google num novo bug do seu browser, o Chrome.

Do que é relatado, a Google terá já resolvido esta falha, mas porque a mesma foi relatada por um outro analista de segurança. O problema foi detetado por um funcionário da Apple Security Engineering and Architecture (SEAR) em 2022 durante um exercício de CTF (Capture The Flag). 

Uma vez que este demorava a ser relatado à Google, outro utilizador presente acabou por reportar a situação. Do que está presente no relatório do bug, será este que deverá receber o prémio de 10 mil dólares que vai ser atribuído.

Google Chrome Apple falha bug

A pessoa que afirma ser o funcionário da Apple que encontrou o bug revelou, entretanto, que no seu entender "não havia nenhuma urgência real" para corrigir a falha. Explicou também que apenas a equipe de pesquisa de segurança da Apple sabia sobre a falha e que esta não era facilmente acessível num cenário real.

Além disso, este funcionário da Apple alegou que a falha foi relatada à Google a 5 de junho. O atraso ocorreu devido ao tempo que várias pessoas levaram para assinar o relatório. Usou "2 semanas de trabalho para encontrar a causa, escrevê-la e descrever o problema para que depois o pudessem corrigir", escreveu Gallileo, o suposto autor inicial da descoberta.

Nem a Apple nem a Google veio a público comentar a questão, mas fica claro que esta falha iria demorar muito a ser reportada. Agora já está resolvida e longe do Chrome para não ser explorada por terceiros com intensões maliciosas.

Fonte: Pplware.

Mágico usa AirTag para vigiar a sua mala, mas a companhia aérea fez magia e ela desapareceu

 Um mágico recorreu a uma etiqueta localizadora da Apple, o AirTag, e a um segundo bilhete de avião para recuperar a sua mala que, por magia, tinha desaparecido. Pior do que não ter o seu equipamento, foi ver e ouvir a companhia aérea United a mentir em relação à localização da bagagem.

Imagem da mala localizada pelos olhos e pela AirTag da Apple... mas não pena companhia aérea

AirTag não mente... mas a companhia aérea mente

O AirTag da Apple serviu mais uma vez para salvar o dia a um viajante da United Airlines. Desta vez, o mágico Danny Orleans viajava de Chicago para Newark para atuar numa feira quando se apercebeu de que o truque de magia da própria United tinha feito desaparecer a sua mala.

Conforme relatado pelo Insider, Orleans despachou a sua mala pela United e colocou dentro um AirTag. A bagagem continha um equipamento de som no valor de 1.500 dólares (cerca de 1.350 euros), necessário para a sua atuação em Nova Iorque.

Quando o seu voo aterrou, ele consultou a aplicação Encontrar (Find My) no seu iPhone. A aplicação revelou que a mala tinha feito a viagem em segurança com ele de Chicago até Newark. Como tal, Orleans dirigiu-se à zona de recolha de bagagens para esperar que a sua mala aparecesse no carrossel, mas esta nunca apareceu.

Graças ao AirTag, o mágico sabia que a mala estava em Newark. Consultou novamente a aplicação Encontrar e viu que a mala ainda estava na pista.

Imagem mapa da app Encontrar com indicação de bagagem com AirTag

Imagem que o o mágico Danny Orleans mostrou aos serviços da companhia Aérea que mesmo assim recusaram a aceitar que estavam a dar informações erradas sobre a bagagem supostamente extraviada.

Munido com esta informação, Orleans entrou na fila para falar com o atendimento ao cliente da United. No balcão, foi-lhe dito que a sua mala "nem sequer estava em Newark, pois não tinha sido registada".

O homem confrontou a United, pois estavam a mentir. Mostrou ao funcionário da companhia aérea o seu telemóvel, que mostrava claramente que a mala estava em Newark e na pista. O funcionário da United não ficou convencido e disse a Orleans que não havia nada que a companhia aérea pudesse fazer por ele naquele momento. Em vez disso, ofereceram-se para enviar a mala para o seu hotel no prazo de cinco dias úteis, mas Orleans só estava na cidade por três dias e precisava do equipamento de som para o seu espetáculo.

 

A tecnologia desmascarou a incompetência

Já em desespero, Orleans decidiu resolver o assunto com as suas próprias mãos. Analisou a localização do AirTag na aplicação Encontrar (Find My) e determinou que a mala estava provavelmente na porta 90... apesar de o avião ter aterrado na porta 113.

Decidiu então ir pessoalmente recolher o seu bem. Contudo, havia um problema: a única forma de Orleans voltar a entrar no aeroporto a partir da recolha de bagagem era comprar outro bilhete. Sabendo que precisava daquela mala para dar o seu espetáculo, Orleans fez isso mesmo. Não foi magia, foi mesmo clarividência para resolver a questão.

Como tal, Orleans comprou um bilhete totalmente reembolsável para Boston, passou pela segurança e dirigiu-se à porta 90. Depois espreitou pela janela e viu a sua mala ali mesmo na pista, sozinha no meio do nada.

Estava simplesmente sentado na pista. O mais frustrante é que alguém passou pela bagagem enquanto eu estava a ver, e simplesmente passou por ela, como se não lhe coubesse ir buscá-la.

Referiu o mágico Danny Orleans.

O homem explicou o seu problema a um funcionário da United nas proximidades, que interveio para salvar o dia e disse que nunca tinha visto "aquele tipo de coisa antes".

O funcionário foi então até à pista para recuperar o saco, enquanto Orleans observava pela janela. O funcionário não pôde trazer a mala diretamente para Orleans, mas encaminhou-a para os canais adequados para que fosse entregue na recolha de bagagem, onde Orleans pôde finalmente ir buscá-la - quatro horas depois de o seu voo ter aterrado.

Tudo se resolveu. É uma verdadeira história de final feliz. Foi uma experiência curiosa, ver a minha bagagem abandonada na pista.

Na quarta-feira, Orleans recebeu um e-mail da United. Não para pedir desculpa pela situação, mas para "o informar que ainda estavam à procura da sua mala e que o contactariam quando a encontrassem".

Fonte: Pplware.

iPhone 15 Pro será o primeiro a utilizar esta nova ligação ultra-rápida

 A Apple em cada lançamento do iPhone introduz novidades que muitas vezes são um trunfo para destacar o seu produto dos demais num mercado tão preenchido. Um desses exemplos é a ligação por satélite, no que a empresa chamou de SOS Emergência via Satélite. Mas antes, nos modelos anteriores, já havia introduzido outras tecnologias. A questão agora é saber o que trará o iPhone 15 Pro para se destacar. Será o Wi-FI 6E esse novo trunfo?

Ilustração iPhone 15 Pro com Wi-Fi 6E

O iPhone 15 Pro poderá ser um "game changer" em várias tecnologias que a Apple disponibiliza no iPhone. Falamos claro na alteração da porta Lightning pela USB-C, também no SoC de 3 nanómetros e, possivelmente, um corpo fabricado em titânio, em vez do aço inoxidável que caracterizou os modelos até a esta data.

Tudo isto está ainda na bolha do rumor, pois a só daqui a cerca de dois meses, com o lançamento dos novos modelos do iPhone, iremos perceber o que é verdade ou não. Agora, na berlinda está igualmente a tecnologia Wi-Fi 6E.

Mas o que é o WiFi 6E?

O Wi-Fi 6E é uma tecnologia de rede sem fio emergente que ainda está a tentar ganhar o seu espaço no mercado. O Wi-Fi 6E é uma extensão do padrão Wi-Fi 6 (também conhecido como 802.11ax) e refere-se à capacidade de operar na faixa de frequência de 6 GHz.

Antes do Wi-Fi 6E, as redes Wi-Fi operavam principalmente nas faixas de 2,4 GHz e 5 GHz. No entanto, estas faixas de frequência podem ficar congestionadas em ambientes com muitos dispositivos ligados simultaneamente, o que pode levar a uma degradação do desempenho da rede. A adição da faixa de 6 GHz oferece mais canais disponíveis e mais largura de banda, o que pode levar a melhorias significativas na velocidade e desempenho das redes Wi-Fi.

Imagem comparação entre Wi-Fi 6 e Wi-Fi 6E

iPhone 15 poderá trazer Wi-Fi 6E

De acordo com os analistas Blayne Curtis e Tom O'Malley, o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max virão equipados com a tecnologia Wi-FI 6E. Isto significa que, se tivermos um router compatível em casa, a velocidade de download, a latência e a distância de ligação irão melhorar substancialmente, graças ao facto desta tecnologia operar na banda de frequência de 6GHz, que é muito menos congestionada e funciona melhor.

Apesar de haver já alguns smartphones a suportar esta tecnologia, na realidade nas nossas casas e na generalidade dos sítios onde nos ligamos por Wi-Fi, ainda não se tira proveito desta melhoria nas redes sem fios. Isto porque atualmente são ainda poucos os routers no ativo que oferecem esta banda de frequência, o que fará que só daqui a alguns anos (possivelmente 2 ou 3) esta tecnologia esteja amplamente disseminada.

Mas a Apple sabe disso, e coloca estas tecnologias (a par dos seus concorrentes) para pressionar o próprio mercado. Relembramos que estes iPhones não serão os primeiros dispositivos da empresa a incluir a tecnologia. Tanto o iPad Pro com chip M2 como os Macs lançados em 2023 têm-no, pelo que parece bastante razoável que a Apple o adicione aos iPhones que sairão em setembro.

Por outro lado, o iPhone 15 e o iPhone 15 Plus virão com Wi-Fi 6, que funciona nas tradicionais bandas de 2,4 GHz e 5 GHz, mas de uma forma mais rápida e eficiente.

Em relação aos routers, é também verdade que as operadoras já estão sensibilizadas a este necessário avanço, e algumas já comercializam routers que suportam Wi-Fi 6E, como referido aqui.

No geral, este é mais um bom incremento no iPhone para a linha Pro e Pro Max. No concreto, ainda estaremos a alguns anos de tirar proveito do incremento da velocidade das comunicações sem fios.

Fonte: Pplware.

Apple GPT será a resposta ao ChatGPT e pode chegar já no próximo ano

 A relação da Apple com a IA e o ChatGPT não tem sido pacífica. A empresa proibiu os seus funcionários de usarem a solução da OpenAI, mas agora parece estar disposta a mudar a sua posição. Não o fará com soluções externas, mas com a sua própria proposta no campo da inteligência artificial.

Apple ChatGPT IA GPT

A aposta da Microsoft neste campo tem-se mostrado a mais acertada de todas. Teve um peso tal na indústria que a Google teve de acelerar a criação e disponibilização do Bard, para assim ter uma resposta para os utilizadores. A Apple até agora mostrava-se contra, mas deverá mudar esta decisão em breve.

Do que é avançado pelo conhecido Mark Gurman, da Bloomberg, a gigante de Cupertino estará já a preparar a sua resposta neste campo, com o que é por agora conhecido como Apple GPT. A informação vem de relatos de elementos ligados a este processo e que pediram para não serem identificadas, por razões óbvias.

Esta proposta já estará a ser usada dentro da própria Apple, embora ainda não esteja claro se isso chegará ao domínio público como um serviço autónomo para os utilizadores. Foi avançado que a Apple construiu a sua própria estrutura para criar grandes modelos de linguagem como o ChatGPT. Essa estrutura chama-se Ajax e já estará a começar a dar frutos.

Apple ChatGPT IA GPT

Diz-se que a Apple não tem ainda um plano concreto para quando a sua proposta de IA se transformará num produto voltado para os clientes. Acredita-se que a empresa pretenda fazer um anúncio significativo relacionado a inteligência artificial já no próximo ano.

Para que isso aconteça, a empresa deverá contratar mais especialistas em IA nos próximos tempos, sendo a Siri o local mais óbvio para onde o seu trabalho seja centralizado. Se for esse o caso, o anúncio do iOS 18 na WWDC 2024 deverá ser o momento certo.

Ainda que esteja a chegar tarde a este campo, olhando à concorrência, a Apple deverá acelerar os desenvolvimentos. Com o seu ecossistema, deverá ser simples encontrar vários locais onde o Apple GPT poderá ser usado em prol dos utilizadores.

Fonte: Pplware.