28 de dez. de 2020

Vida útil de um iPhone é 2x superior à de smartphones concorrentes

 A obsolescência programada é um assunto tabu para muitos fabricantes de smartphones, tablets ou qualquer outro equipamento que possamos ter encontrado em casa (como o computador ou mesmo a televisão). Atualmente há empresas a trabalhar para otimizar a vida útil dos seus dispositivos, mas outras não estão muito interessadas nessa vida longa.

A Apple tem apostado em aumentar a vida útil dos seus equipamentos e os utilizadores parecem gostar!

Imagem iPhone reembalado

Apple França afirma que o iPhone dura 46 meses em média

A Apple sempre defendeu os seus produtos quando é acusada de terem uma obsolescência planeada. Conforme temos visto, a empresa garante que maximiza a vida útil de todos os dispositivos que comercializa, para a sua satisfação, mas acima de tudo, para preservar o planeta.

Uma recente audiência no Senado deu a palavra a três representantes da Apple França para falar sobre as iniciativas ambientais da empresa.

Sébastien Gros, responsável pelas relações públicas, Clément Lelong responsável pelas ações ambientais e Olivier Knoepffler responsável de relacionamento com o cliente forneceu informações particularmente interessantes sobre a vida útil dos iPhones.

Segundo as suas declarações, a Apple procura estender o funcionamento dos seus smartphones o máximo possível. Assim, os representantes da empresa afirmaram que o iPhone terá uma vida útil média de até 46 meses, enquanto os smartphones Android têm uma média estimada de apenas 23 meses.

Uma diferença impressionante que revela uma tendência muito preocupante de obsolescência programada.

Um dos três representantes da Apple França disse:

Este valor de 23 meses pode aplicar-se aos nossos concorrentes, mas não à Apple. De qualquer forma, estamos a falar sobre a primeira vida e certamente não sobre a segunda ou a terceira vida que vem após o recondicionamento.

 

Mas como chega a Apple a esta conclusão?

Segundo Clément Lelong, estes valores foram recuperados graças a vários estudos internos, mas também a organizações externas. O responsável de ações ambientais da Apple França explica que a segunda vida do iPhone (após revenda ou reembalagem) dura um pouco mais que o dobro da de um smartphone concorrente.

Então, o que explica esta vida útil muito mais longa do que os smartphones concorrentes? 

Quando um iPhone tem algum problema, ou uma qualquer dificuldade com componentes internos, a Apple insiste que o utilizador vá às lojas Apple Stores (ou reparadores autorizados), que podem oferecer peças originais e de alta qualidade.

Uma vez instalado, o seu iPhone irá logicamente durar mais do que com uma parte inferior. Finalmente, para o consumidor, é mais caro, mas permite que ele evite que o seu iPhone volte a ter problemas nos meses seguintes.

 

Apple e proteção ambiental

Durante a audiência, os três representantes quiserem destacar a imagem de uma empresa que luta pela proteção do meio ambiente e reduz os índices de emissão das suas atividades em todo o mundo.

Sébastien Gros disse:

Alguns opõem-se ao meio ambiente e ao digital. Ao contrário, nós na Apple acreditamos que um não funciona sem o outro. Estes dois ecossistemas andam de mãos dadas.

A tecnologia digital possibilita avanços consideráveis ​​em questões ambientais. A Apple é uma das empresas mais comprometidas do mundo com o assunto.

Não se pode negar que os compromissos da Apple para preservar o nosso planeta são muito mais numerosos do que os seus concorrentes como Amazon, Samsung ou mesmo empresas chinesas como Huawei ou Xiaomi.

Imagem site da Apple sobre o meio ambiente

As ações da gigante californiana são consideráveis, por exemplo, encontramos o uso de materiais reciclados em produtos Apple, a recuperação de materiais úteis quando um iPhone passa pela caixa de reciclagem e o uso de energia limpa para lojas Apple, escritórios e centros de dados do grupo.

Orgulhosa do seu progresso, a Apple ainda detalha todos os desenvolvimentos nesta área numa página dedicada no seu site.

Fonte: Pplware.

Apple Glass: Óculos de realidade aumentada da Apple devem estar em desenvolvimento

 Este ano, a Apple lançou um grande cardápio de produtos. Contudo, alguns rumores ainda apontam para outro dispositivo que deverá estar em desenvolvimento, os Apple Glass. Segundo informações, a empresa californiana terá solicitado o registo de uma nova patente.

Os rumores aumentaram depois da Apple pedir o registo da tecnologia ‘Sistema de exibição com ajustes óticos localizados’.

Imagem ilustração Apple Glass

Apple estará a trabalhar nos Apple Glass

A Apple solicitou recentemente o registo de uma nova patente ao Departamento de Marcas e Patentes dos EUA (USPTO). Segundo a patente:

Se, por exemplo, um sistema de ecrã tipo head-mounted (usado na cabeça) está a ser usado para exibir conteúdo gerado por computador que se sobrepõe a objetos do mundo real, o brilho dos objetos do mundo real pode ser reduzido seletivamente para aumentar a visibilidade do conteúdo gerado por computador. Em particular, um modulador de luz ajustável, espacialmente endereçável, pode ser usado para gerar uma região escura que se sobrepõe a um objeto brilhante do mundo real que é sobreposto por conteúdo gerado por computador no canto superior direito do campo de visão de um utilizador.

Portanto, dito isto, parece claro que se está a falar dos Apple Glass. Agora, também é verdade que este trabalho já terá começado em 2018. Na altura, especialistas da indústria divulgaram que os alegados óculos Apple, com base na tecnologia RA, teriam chips de 5 nm. Na época, o iPhone X da Apple usava um processador A11 Bionic de 10 nm.

Hoje, a Apple já utiliza os chips de 5nm no processador A14 Bionic. Portanto, a fonte prevê que estes óculos RA e RV (realidade aumentada e realidade virtual) apareçam nas prateleiras dentro de dois anos.

 

O que poderá trazer de tão interessante este novo dispositivo?

1 – Ajustável à luz ambiente: Os Apple Glass irão ajustar-se automaticamente ao brilho local

Este mês, a Apple solicitou ao Departamento de Marcas e Patentes dos EUA uma nova patente chamada ‘Display System With Localized Optical Adjustments’.

No pedido de patente, a Apple explicou o conceito de ‘ajuste de luz local’. A empresa afirma que é um “sistema de lentes ajustáveis ​​que pode ser ajustado dinamicamente para acomodar diferentes utilizadores e / ou diferentes situações operacionais. Moduladores de luz ajustáveis ​​podem ser usados ​​para escurecer seletivamente partes do campo de visão de um utilizador”.

Imagem Apple Glasse

A Apple pretende aplicar este conjunto de lentes para melhorar a imagem e a visibilidade do cenário quando uma imagem é gerada por computador ao reduzir o brilho da imagem no cenário real. Ao mesmo tempo, o brilho da imagem composta na lente mudará com o brilho da cena real.

Como as lentes são altamente adaptáveis, as imagens do olho esquerdo e direito também podem ser ajustadas independentemente.

2 – Os Apple Glass totalmente funcionais irão substituir o iPhone?

Conforme foi relatado, os Apple Glass serão baseados no sistema operativo Starboard (ou glassOS). Depois dos utilizadores ligarem este produto inteligente ao iPhone, ele pode exibir mensagens de texto, e-mails, mapas, jogos e outros conteúdos na lente em tempo real, através de um sistema de RA.

Além disso, fontes da indústria afirmam que uma patente já obtida pela Apple parece indicar que os Apple Glass também virão com ‘componentes óticos’ e que se ajustarão automaticamente para atender às necessidades de pessoas com miopia.

No entanto, alguns analistas apontaram que esta patente também pode referir-se a acessórios, como auscultadores usados na RV para smartphones.

Aliás, em 2017, Gene Munster, um conhecido analista de tecnologia e parceiro da empresa de capital de risco Loup Ventures, previu que as vendas de óculos inteligentes da Apple ultrapassariam as do iPhone. Será?

3 – Apple Glass terão ainda um longo caminho a percorrer

Ainda não é um gadget que o mercado queira, pelo menos para já. Pese o facto de, em 4 de abril de 2012, a Google ter publicado um vídeo interessante de lançamento oficial do seu produto Google Glass, na esperança de o tornar uma necessidade diária para uma vida inteligente. Contudo, o produto não ganhou tração.

No vídeo, os utilizadores podiam visualizar o mapa de forma flexível através do Google Glass. Além disso, podiam conversar com os amigos tendo suporte de áudio, vídeo e texto sem tirar os seus smartphones do bolso.

No entanto, este produto tecnologicamente sensato acabou por sair do mercado de consumo devido a falhas de privacidade, segurança e preço.

Os cinemas proibiram os clientes de usar o Google Glass por medo de que estes gravassem secretamente os filmes. Depois, seguiram-se os medos de captar imagens privadas dentro de alguns espaços.

Além disso, o preço era de 1500 dólares e isso, para a época, era impraticável. Os Google Glass finalmente encontraram uma saída entre os fabricantes. Hoje, a Apple espera transformar os Apple Glass num produto de RA que os adultos adoram.

Portanto, com a experiência anterior da Google e os ensinamentos do mercado, os Apple Glass poderão ter a vida facilitada. Mas ainda vai demorar.

 Fonte: Pplware.

iOS 14.3 voltou a trazer problemas com o carregamento wireless ao iPhone

 Com o iPhone 12, a Apple apresentou também o iOS 14, uma atualização deste sistema operativo que trouxe um leque grande de novidades e de melhorias. A Apple desenvolveu esta versão por vários meses, tentando lançar uma versão isenta de problemas.

Mesmo com esta atenção da Apple, o iOS 14 não tem estado isento de problemas, muitos focados no carregamento. Com o iOS 14.3 quiseram resolver um leque de falhas, mas aparentemente surgem novas, no carregamento wireless do iPhone.

iOS iPhone Apple carregamento wireless

iOS 14.3 traz muitas novidades

Foi em meados de dezembro que a Apple revelou o iOS 14.3. Esta versão focou-se em trazer um conjunto de novidades importantes, como o suporte para o Apple Fitness+, os AirPods Max e um conjunto de novidades para vários serviços e apps já presentes neste sistema.

A Apple também resolveu trazer nesta versão a correção de um leque de problemas já identificadas nas versões anteriores e que se vinham a acumular. Em especial, trataria de um problema com o carregamento wireless, que não funcionava de forma perfeita.

Novos problemas com o carregamento wireless

Do que se sabe, muitos destes problemas estão efetivamente resolvidos, mesmo os do carregamento wireless. A verdade, e segundo relatos de muitos utilizadores que surgiram, entretanto, existirá um novo problema associado ao carregamento do iPhone.

Não existe um padrão específico, mas tudo aponta para que o problema não esteja no carregador MagSafe da Apple, mas sim das soluções de outras marcas. Estes carregadores simplesmente deixaram de funcionar em muitos casos, sem haver uma solução.

iOS iPhone Apple carregamento wireless

Apple deverá resolver o problema do iPhone

Não se sabe ainda muito sobre este problema e a Apple ainda não se manifestou sobre a nova questão que afeta o iPhone. Provavelmente a empresa irá resolver a questão com uma nova atualização, dando assim acesso ao carregamento wireless de dispositivos de outras marcas.

Este é apenas mais um problema da lista dos muitos que têm afetado o iOS 14. Novamente esta versão tem problemas que deveriam ser detetados antes de ser tornada pública, o que mostra que provavelmente as versões estão a sair depressa demais e sem os testes necessários.

Fonte: Pplware.