14 de mar. de 2022

Tablets vão vender mais que notebooks, prevê executivo do Google


 O lançamento do Android 12L, destinado aos dispositivos de telas maiores, dobráveis e Chromebooks, está deixando o Google bastante animado. A empolgação com o sistema operacional é tanta que a companhia já prevê as vendas de tablets superando a comercialização de notebooks em um futuro próximo.

Essa previsão foi feita pelo cofundador do Android, Rich Miner, no episódio do The Android Show que foi ao ar na quarta-feira (9). De acordo com ele, o crescimento da quantidade de tablets vendidos começou a ser notado pela gigante das buscas no segundo semestre de 2019 e acabou ganhando uma grande impulsão com a pandemia do novo coronavírus.

No programa, Miner lembrou como a primeira versão do Android para tablets, lançada em 2011, aumentou a procura pelo dispositivo por quem tinha interesse em uma tela maior para ver vídeos e se divertir. Para o executivo, o gadget agora oferece muito mais possibilidades de uso, inclusive no trabalho.

O Android 12L deve chegar aos tablets e dobráveis até o final de 2022.O Android 12L deve chegar aos tablets e dobráveis até o final de 2022.Fonte:  Google/Divulgação 

Um indício disso é o aquecimento dos mercados de periféricos, software e hardware, relacionados aos dispositivos móveis, ajudando-os a se tornarem, definitivamente, ferramentas de criação. Além disso, o atual CTO de tablets da Google afirmou que eles são tão eficientes quanto um laptop e “mais baratos”.

"Caminho sem volta"

Acreditando que o crescimento das remessas de tablets vai continuar mesmo após o fim da pandemia, Miner comentou que, em um futuro próximo, as vendas de notebooks vão ficar para trás. “Acho que uma vez que você cruzar esse ponto, você não vai voltar”, previu.

Mas para tanto, será preciso desenvolver novos tipos de aplicativos para tablets, que permitam aos profissionais aproveitar ao máximo o potencial do dispositivo, mantendo o interesse. Ele cita os primórdios do smartphone como exemplo.

No início, havia apenas programas de PC sendo adaptados para as telas menores, antes de os desenvolvedores perceberem ser necessário construir novas experiências para alavancar o mercado.

Você acredita na teoria de que os tablets vão superar os notebook? Deixe sua opinião nos comentários!

Fonte: Tecmundo.

Retirar o carregador e os EarPods da caixa do iPhone rendeu muito dinheiro à Apple

Quando lançou o iPhone 12, a Apple tomou uma decisão que muitos criticaram, mas que a indústria acabou por seguir. Falamos do retirar do carregador do iPhone e dos EarPods, que gerariam redução da pegada ecológica.

Esta decisão manteve-se e, aparentemente, está a resultar bem para a Apple. Do que foi revelado agora, retirar o carregador e os EarPods da caixa do iPhone está a render muito dinheiro à Apple.

iPhone Apple carregador EarPods


Uma decisão da Apple puramente ecológica?

A decisão da Apple para remover da caixa do iPhone o carregador e os EarPods sempre se baseou numa decisão puramente ecológica. A gigante de Cupertino revelou que esta mudança levaria a que a embalagem fosse reduzida em 70%.

Isso levaria a pudessem ser transportados muitos mais equipamentos no mesmo espaço. No limite, e com esta mudança, seriam enviadas para a atmosfera menos 2 milhões de toneladas de emissões de carbono por ano. Para efeito de comparação, o valor é o equivalente emitido por 450 mil carros.

iPhone Apple carregador EarPods

Fim do carregador e dos AirPods rendeu muito

Este cenário foi agora avaliado e uma nova perspetiva foi apresentada, mais focada na vertente económica. Do que foi revelado, e ao fim de um ano e meio, a Apple terá conseguido arrecadar 6 mil milhões de dólares em receita extra.

Isto deve-se a não ter sido feita uma redução de preço na venda do iPhone, algo que era esperado com a remoção do carregador e dos EarPods. Poderá argumentar-se que ao manter o preço, a Apple estará a compensar o valor adicional que o 5G trouxe para o seu smartphone.

iPhone Apple carregador EarPods

Há ainda que somar com os acessórios do iPhone

A somar aos 6 mil milhões de dólares que terá recebido, dos 190 milhões e iPhone que se pensa ter vendido, houve outra fonte. A venda de acessórios também aumentaram e estima-se que a empresa terá recebido 270 milhões em vendas adicionais.

Não está em causa o empenho para com o planeta e a sua preservação da Apple, mas a verdade é que estará a ganhar muito dinheiro com esta mudança. Naturalmente que não é a única a ganhar com isso, mas é certamente a que mais euros arrecada.

Fonte: Pplware.

Instagram é banido pela Rússia após 'promover violência'


 Nesta sexta-feira (11), a Meta anunciou que permitirá postagens contendo discurso de ódio contra soldados russos, no específico contexto da guerra na Ucrânia, em suas redes sociais. Definindo a postura da empresa como "extremista", a Rússia exigiu que os Estados Unidos levassem o caso à justiça e, logo em seguida, comunicou o banimento do Instagram no país através do órgão regulador Roskomnadzor.

Segundo a entidade governamental russa, a justificativa para a decisão se baseia na divulgação midiática contendo "chamadas para realizar ações violentas contra russos, incluindo militares" — algo que contradiz diretamente as informações internas vazadas da Meta, que explicitam o foco da medida para as atividades bélicas e não se estende aos civis.

O incerto futuro da Meta na Rússia

Analisando o caso, a especialista da BBC Olga Robinson sugeriu que as mudanças não são uma surpresa. Segundo ela, a Rússia já ameaça o banimento das redes sociais da Meta há certo tempo e, ainda assim, a medida ainda soa "drástica, até para os padrões russos", já que deve afetar severamente o cotidiano dos cidadãos eslavos no longo prazo.

Apesar da tensão, Robinson sugere que o WhatsApp ainda pode ser poupado das sanções, já que é categorizado como um serviço de mensagens e não uma rede social propriamente dita, como o Instagram e o Facebook. Em adição, assim como no Brasil, vale ressaltar que a plataforma da Meta é o mensageiro mais popular no país.

Até o momento, nem a Meta ou o governo estadunidense se pronunciou sobre o caso.

Fonte: Tecmundo.