13 de jun. de 2023

Apple e Amazon são acusadas de combinação de preços nos EUA


 A Apple e a Amazon estão sendo acusadas de ferir as leis antitruste nos EUA. Uma ação coletiva sugere que as companhias teriam feito acordos para "inflar artificialmente os preços de iPhones e iPads".

Na última quinta-feira (8), um juiz federal de Seattle rejeitou o pedido das empresas para arquivar a ação coletiva com base em vários fundamentos legais. Segundo o magistrado, a “validade” do mercado centrada na disputa antitruste é uma questão para um júri.

Após acordo com a Apple, Amazon teria reduzido o número de revendedores autorizados de iPhones.Após acordo com a Apple, Amazon teria reduzido o número de revendedores autorizados de iPhones.Fonte:  GettyImages 

A ação está sendo movida por clientes da Amazon que adquiriram iPhones e iPads a partir de 2019. Violando as medidas antitrutes, as empresas teriam criado um acordo para reduzir o número de revendedores na plataforma.

O documento cita que havia cerca de 600 revendedores terceirizados da Maçã na plataforma da Amazon em 2018. Entretanto, o número teria sido reduzido após a big tech negociar um desconto nos produtos adquiridos pela gigante do e-commerce.

Aberto em novembro de 2022, o caso está entre as várias ações privadas e governamentais que contestam as práticas de preços da Amazon. Com a decisão do juiz, o processo seguirá para coleta de provas e outros desdobramentos pré-julgamento.

Um “acordo comum”

Apple argumenta que esse é um “acordo comum” e “pró-competitivos”.Apple argumenta que esse é um “acordo comum” e “pró-competitivos”.Fonte:  Zhiyue/Unsplash 

Do outro lado, a Apple explicou o motivo para a limitação do número de revendedores. Segundo a Maçã, a intenção era reduzir a venda de produtos falsificados na plataforma da Amazon.

Para os advogados da big tech, essa é uma espécie de "acordo comum" entre as empresas. Tal como, "a Suprema Corte tem reconhecido rotineiramente que tais acordos são pró-competitivos e legais”.

Fonte: Tecmundo.

Apple pode ser forçada a mudar nome dos óculos Vision Pro


A Apple pode ser obrigada a mudar o nome dos óculos de realidade mista Vision Pro na China. Isso se deve ao fato de a Huawei possuir uma marca registrada com a mesma nomenclatura no país asiático, há alguns anos.

Como relatou o site MyDrivers no último domingo (11), a marca chinesa iniciou o registro da patente “Vision Pro” no dia 16 de maio de 2019 junto aos órgãos de propriedade industrial locais. Ou seja, ela detém a marca muito antes do lançamento da Apple, revelado na última semana, durante a WWDC 2023.

O pedido da fabricante foi aprovado em 28 de novembro de 2021 e ela tem os direitos exclusivos da marca até o dia 27 de novembro de 2031. É importante destacar que a patente vale apenas para o território chinês, não afetando a utilização do nome em outros países.

Patente "Vision Pro" da Huawei registrada na ChinaPatente "Vision Pro" da Huawei registrada na ChinaFonte:  MyDrivers/Reprodução 

Dessa forma, a Apple pode enfrentar uma batalha judicial caso queira manter o nome Vision Pro em seu headset ao vendê-lo na China, o que ainda não tem data para acontecer. Por enquanto, a estreia do dispositivo está confirmada apenas nos Estados Unidos. Seria algo semelhante à disputa com a Gradiente no Brasil.

Óculos da Huawei

A patente Vision Pro da Huawei diz respeito a vários produtos comercializados no mercado local, não se referindo especificamente a um concorrente direto do gadget da Apple. Equipamentos de rádio, TVs LCD, smartphones, alto-falantes, câmeras, fones e até dispositivos de realidade aumentada fazem parte da longa lista.

Cabe ressaltar que a marca também comercializa seus próprios óculos de realidade virtual, como o Huawei Vision Glass. O dispositivo apresenta proposta semelhante ao novo Vision Pro, embora possua ficha técnica mais simples e menos recursos.

Fonte: Tecmundo. 

Huawei antecipou-se à Apple e poderá trazer problemas aos Vision Pro em breve

 Apesar de ser o seu produto do momento, não se conhecem em detalhe os planos da Apple para os Vision Pro. Deverão chegar ao mercado dos EUA em 2024, mas o resto do planeta deverá ter de esperar. Agora, do que se sabe, a Huawei poderá ter-se antecipado à Apple e poderá trazer problemas aos Vision Pro em breve.

Huawei Apple Vision Pro China marca

Apesar do preço a que será comercializado, a Apple deverá ter planos para tentar massificar os Vision Pro. Estes óculos de realidade virtual abrem novas áreas onde esta tenologia pode ser usada, quer em ambientes de trabalho, quer em lazer.

Certamente que a Apple os vai levar a novos países, em especial onde consegue atingir os maiores números de vendas. Entre eles estará certamente a China, onde os Vision Pro podem ter problemas quando tentarem ser comercializados.

A causa deste problema será algo simples e que já aconteceu no passado a várias empresas, entre elas a própria Apple. Falamos da utilização da marca, que no caso dos Vision Pro não poderá ser usada na China. A Huawei já se antecipou e registou este nome no país.

Huawei Apple Vision Pro China marca

A contrário do que se possa pensar esta não foi uma jogada de antecipação, mas sim algo natural. O registo aconteceu em 2019, o que impede que a Apple inicie uma disputa pela marca. A Huawei já tem vários produtos que usam o nome Vision no país.

Claro que este registo é apenas aplicável à China e a Apple poderá usar o nome Vision Pro no resto dos mercados. Ainda assim, será um impacto grande se tiver de adaptar este equipamento a um novo nome, ainda para mais num dos seus maiores mercados.

Tudo poderá ser resolvido de uma forma simples, com um acordo entre a Apple e a Huawei, algo que não parece impossível. A empresa americana tem alguns casos destes já conhecidos, como o caso do nome iPhone no Brasil, que ainda assim não impediu a sua utilização.

Fonte: Pplware.