19 de jul. de 2021

iPhones com iOS 14 foram infectados pelo spyware Pegasus


 O software de vigilância Pegasus, que estaria sendo usado para monitorar jornalistas, advogados e ativistas dos direitos humanos em vários países, pode driblar até mesmo os mais recentes recursos de segurança e privacidade do iPhone. É o que revela uma investigação feita pelo Laboratório de Segurança da Anistia Internacional, divulgado nesse domingo (18).

Desafiando a reputação da Apple, o spyware da empresa israelense NSO Group infectou o celular da Maçã “dezenas de vezes” nos últimos anos, conforme relatos dos pesquisadores. Entre os modelos hackeados, estavam um iPhone 12 Pro Max e dois iPhones SE de segurança geração, todos rodando as últimas atualizações do iOS.

Uma das pessoas que teve o iPhone monitorado remotamente foi a francesa Claude Mangin, cujo marido é um ativista político preso há mais de uma década no Marrocos. Segundo o The Washington Post, o iPhone 11 dela faz parte de uma lista de 50 mil números de telefone invadidos por meio do Pegasus.

A publicação afirma que o malware pode coletar e-mails, postagens em redes sociais, senhas, listas de contatos, registros de chamadas e histórico de navegação. Ele também consegue acessar fotos, vídeos, gravações de áudio, correio de voz e a localização do usuário, além de ativar câmeras e microfones à distância.

Apple se defende

Os ataques de clique zero a partir do iMessage foram a principal maneira utilizada para instalar o Pegasus no iPhone, conforme as investigações. A gigante de Cupertino condenou os ataques cibernéticos, mas disse que eles não são uma ameaça para a “esmagadora maioria” dos usuários do smartphone.

De acordo com o chefe de Engenharia e Arquitetura de Segurança da Apple Ivan Krstic, esse tipo de ataque é "altamente sofisticado, tem alvos específicos e vida útil curta". Ao jornal americano, o especialista ressaltou que a empresa tem aprimorado suas ferramentas atuais e trabalhado em novas formas de proteção para todos os clientes.

Fonte: Tecmundo.



Apple pode ter de pagar 101 euros a cada português com iPhone

A Associação Ius Omnibus entregou esta segunda-feira num tribunal de Lisboa uma ação popular para indemnizar em 137 milhões de euros os consumidores portugueses de iPhones lesados pela Apple.

Em causa estão as supostas práticas ilícitas da Apple relativas à transmissão de informação e publicidade enganosa sobre a resistência a líquidos de iPhones.

Associação exige 101 euros à Apple por cada iPhone dos portugueses

Apple poderá ter de desembolsar 137 milhões de euros

Entre 16 de setembro de 2016 e até agora a Apple vendeu “vários modelos de iPhone – desde o iPhone 7 ao 12 – informando e publicitando que esses têm determinadas características de resistência a líquidos.

Assim, estes equipamentos são capazes de suportar imersão em líquidos por longos períodos e a várias profundidades, podendo ser lavados sob água corrente e podendo ser usados sem receio à chuva, na piscina e no mar.

No entanto, segundo a associação portuguesa, a trata-se de informação e publicidade enganosa sobre a resistência a líquidos de iPhones. Esta situação “agrava-se pelo facto de a Apple recusar a cobertura da garantia dos iPhones para qualquer dano causado por líquidos”.

Em comunicado, a associação adianta que entregou hoje no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa …

uma ação popular que visa repor a legalidade e defender os consumidores portugueses lesados pelas práticas ilícitas da Apple relativas à transmissão de informação e publicidade enganosa sobre a resistência a líquidos de iPhones

Caso seja bem sucedida, “a ação levará a Apple a ser condenada a abster-se deste tipo de publicidade enganosa e a pagar compensações, estimadas numa média de 101 euros por iPhone, a todos os proprietários de iPhones 7 a 12”, estimando-se que “a indemnização global seja de 137 milhões de euros”.

A Ius pede ao Tribunal que

declare a infração lesiva de interesses difusos e direitos dos consumidores e ordene o seu reconhecimento público pela Apple;

imponha à Apple a cessação destas práticas ilícitas; ordene o pagamento pela Apple de indemnização a todos os consumidores portugueses afetados pelo dano de sobrepreço;

declare o dever da Apple de indemnizar todos os consumidores portugueses que sofreram danos com reparação ou substituição de iPhones, permitindo que estes possam requerer posteriormente estas indemnizações

Pode saber mais aqui sobre o que a gigante de Cupertino anuncia (em laboratório) e o que é realmente.

Fonte: Pplware. 

iPhone 13 pode apresentar um modo ecrã always-on como o Apple Watch

 A Apple, paulatinamente e de forma a não prejudicar o desempenho do iPhone, vai introduzindo tecnologias e opções de funcionamento que ao longo dos anos foi incluindo noutros dispositivos da marca. Segundo informações, a empresa poderá no iPhone 13 incluir um modo de ecrã always-on. Com este modo ativo, tal como existe há alguns anos no Apple Watch, o utilizador visualizará alguma informação sempre ativa no ecrã do smartphone.

Não sendo uma opção basilar, até porque o iPhone facilmente acorda apenas com o agarrar ou um simples toque, em determinadas circunstâncias pode dar jeito, algo que, aliás, já é visto em muitos smartphones Android tirando partido dos ecrãs OLED.

iPhone 13 poderá trazer ecrã com modo Always-on

iPhone 13 pro com modo ecrã always-on

Existem vários rumores que dão conta de uma mão-cheia de novidades no iPhone 2021. Além do que já se falou em relação à taxa de atualização de 120 Hz, o ecrã dos novos iPhone 13 Pro poderá receber uma funcionalidade importada do Apple Watch. Assim, o modo always-on, ou sempre visível, mostrará informação de forma contínua mesmo com o iPhone em stand-by.

Foi a Bloomberg que avançou esta novidade após ter também dado a saber na semana passada que a Apple incumbiu os fornecedores para fabricar 90 milhões de novos iPhones para este outono. Assim, tal número representa um aumento de 20% sobre os 75 milhões de unidades planeadas. Além disso, há uma série de novidades que também irão fazer parte da oferta deste ano.

Espera-se um chip A15 mais rápido, um notch menor, um novo ecrã para melhor duração da bateria e o potencial de um modo always-on como o Apple Watch, uma taxa de atualização de 120 Hz e atualizações para gravação de vídeo.

Referiu Mark Gurman da Bloomberg no seu boletim informativo ‘Power On.

Se esta informação se vier a confirmar, então os utilizadores no futuro poderão ter permanentemente determinadas informações visíveis no seu iPhone sem que com isso seja comprometida performance da bateria. Só nesta condição a Apple avançará, tal como aconteceu no Apple Watch.

Ecrã do novo iPhone com Complicações tal como o Apple Watch

No passado, informações supostamente extraídas de empresas que fazem parte da cadeia de enternecedores da Apple, levantaram esta possibilidade para o topo de gama do iPhone. Se isso acontecer, não apenas os utilizadores do iPhone terão finalmente a tecnologia ProMotion, mas também receberão um ecrã sempre ativo.

No entanto, esta não será uma novidade no mercado dos smartphones e a Apple quando traz para dentro de portas algo que o mercado já usa, tende a fazer melhor, ir mais além. Assim, poderíamos esperar que 

além das horas, o ecrã do iPhone 13 Pro Max mostre também as populares Complicações que o Apple Watch fornece, isto é, seria uma espécie de mini-widgets configuráveis.

Fonte: Pplware.