27 de fev. de 2021

Apple já mostra o índice de reparabilidade dos seus produtos em França

 Foi em novembro do ano passado que o Parlamento Europeu aprovou uma diretiva que obrigava os fabricantes a indicar o índice de reparabilidade dos seus produtos. Esta não se aplicava a todos, mas abrangia a maioria dos equipamentos eletrónicos.

Esta medida deveria ter entrado em vigor em janeiro, mas sofreu alguns atrasos. Depois de alguns fabricantes terem já esta informação, foi agora a vez da Apple passar a apresentar o índice de reparabilidade dos seus produtos em França.

Apple índice reparabilidade iPhone França

Índice de reparabilidade passa a ser obrigatório

Uma das queixas dos dias de hoje é a quase impossibilidade que os dispositivos eletrónicos têm de ser reparados. Os próprios fabricantes acabam por fomentar o que se chama de lixo eletrónico. A União Europeia quer diminuir este problema e criou o índice de reparabilidade.

As regras exigem a informação sobre a sua documentação, a simplicidade de desmontar o equipamento, o preço das peças e a sua disponibilidade. Há ainda fatores específicos de cada tipo de equipamentos.


Apple mostra se é difícil reparar o iPhone

A Apple começou agora a cumprir a indicação no único mercado europeu que está a forçar esta regra. No site francês a marca tem assim este valor para o iPhone e para os Mac. Fica representado o índice de reparabilidade do iPhone, com um valor de 6 para o iPhone 12.

Os restantes modelos seguem uma pontuação próxima com o iPhone 11 a ter 4,6, o iPhone XR a ter 4,5, a mais baixa, e o iPhone SE (2020) a ter 6,2, a mais elevada.

No campo dos Mac, nos novos MacBook com M1 tiveram 6,5 no modelo de Air de 13 polegadas, 5,6 no modelo Pro de 13 e 6,3 no modelo de 16 polegadas.






Nesta secção, o valor só fica visível após a configuração, com a escolha da máquina, o índice de reparabilidade é mostrado. Outro pormenor interessante é a forma como esta avaliação é feita, estando entregues às marcas a avaliação dos seus produtos.

Mesmo sendo obrigatório por lei, a apresentação desta informação está limitada a alguns produtos. Apesar de ser um valor obrigatório por lei, as multas por incumprimento apenas vão começar a ser aplicadas em 2022.

Fonte: Pplware.

Apple: iOS 14 já está instalado em 86% dos iPhones

 O iOS é o sistema operativo que mais rapidamente chega com as novas versões aos dispositivos suportados. Assim, com o lançamento do iOS 14 para o público em geral há cerca de seis meses, a taxa de adoção disparou.

A empresa deu a conhecer hoje os números de utilização do iOS 14 e fica confirmado o esforço em manter as máquinas atualizadas.

Ilustração iOS 14 no iPhone 12 Pro da Apple

iOS 14 perto dos 90% de adoção nos iPhones

De acordo com os números atualizados no site para programadores Apple, o iOS de última geração está agora instalado em 80% de todos os iPhones vendidos até hoje. Além disso, está também em 86% dos iPhones vendidos nos últimos quatro anos.

Mais, o iPadOS 14 já está instalado em 70% de todos os iPads ativos e em 84% dos iPads lançados nos últimos quatro anos.

De acordo com os números publicados no passado dia 24 de fevereiro, a adesão ao iOS 14 e ao iPadOS 14 foi excelente.

A adoção subiu para 26% apenas uma semana após o lançamento e subiu agora para 86%. Então, comparando estes valores com os últimos relatados, a taxa de adoção aumentou 5%.

A Apple atualizou a sua taxa de adoção do iOS pela última vez em dezembro, quando revelou que o novo iOS estava instalado em 81% de todos os dispositivos.

Além disso, a empresa mostrou que 12% de todos os iPhones ativos ainda usam iOS 13, e apenas 2% de todos os iPhones ativos têm iOS 13 ou inferior.

Para aqueles que procuram comparar estes resultados com o Android, não podemos ombrear estes números, pois a Google parou de relatar as taxas de adoção do Android.

A Apple está agora prestes a lançar uma quinta atualização importante para o iOS 14, o iOS 14.5. Este trará o desbloqueio do iPhone usando o suporte do Apple Watch quando o utilizador usa máscaras.

Além disso, trará suporte para Dual SIM 5G, transparência de seguimento nas aplicações e muito mais.

Fonte: Pplware.

Apple procura melhorar a compreensão da Siri a pessoas gagas

 A Siri não tem evoluído consideravelmente ao longo dos anos da sua existência. Isto é, face ao que as suas congéneres conseguem fazer, a assistente pessoal da Apple é mais limitada. Já para não falar que não está disponível em português de Portugal. Contudo, a empresa de Cupertino está a tentar melhorar a compreensão desta tecnologia a pessoas com algumas dificuldades de fala.

A Apple explora novas maneiras de fazer a Siri entender o maior número possível de pessoas, especialmente aquelas que gaguejam.

Imagem interação humano com assistente pessoal da Apple, a Siri

Assistentes pessoais querem compreender as pessoas gagas

A Apple não é a única a esforçar-se na evolução da sua assistente pessoal. Segundo informações, a Google e a Amazon também estão a investigar este problema com o Google Assistant e a Alexa.

No caso da Apple, o trabalho para um melhor entendimento da Siri é feito a partir de uma base de dados com 28 mil ficheiros de áudio. Estes trechos são colecionados dos podcasts com pessoas que gaguejam. Então, a Apple analisa-os detalhadamente e tenta entender todas as palavras com o seu assistente de voz.

Imagem dispositivos Apple com Siri

O objetivo é que a Siri seja competente com todos os utilizadores, tenham ou não dificuldade para falar.

A Apple afirma que já possui um recurso que pode ajudar as pessoas com dificuldade de fala. Este permite que o utilizador controle durante o tempo em que a Siri está à escuta.

Isso evita que a assistente pessoal interrompa os utilizadores gagos antes que estes terminem de falar.

 

Concorrentes também estão ativos

No caso do Google, existe o projeto Euphonia. É uma aplicação que permite que o utilizador comunique com os produtos Google e Google Home, treinando o software para o entender.

No lado da Amazon, muito trabalho foi feito com o Voiceitt desde dezembro.

Portanto, o sinal muito positivo advém do esforço que as empresas mais preponderantes do mercado estão a fazer para que as suas assistentes pessoais entendam utilizadores com determinados problemas de fala.

Fonte: Pplware.