22 de mar. de 2021

Vídeo com imagens de conceito do iPhone 13 mostra o que a Apple poderá trazer

 O iPhone 13, que sairá no final de setembro, irá trazer algumas novidades e melhoramentos em tecnologias já conhecidas. Assim, num vídeo que foi alimentado pelos rumores, poderemos de facto estar a olhar para novas funcionalidades no smartphone da empresa californiana.

Algumas das hipotéticas novidades serão viáveis no imediato, outras, seguramente, irão ficar para novas núpcias.

Será assim o iPhone 13?

A Apple já estará em fase de conclusão do que será o próximo iPhone 13. Em breve, o equipamento entrará em produção e, como sabemos, chegará ao mercado em final de setembro, no limite, princípio de outubro.

Assim, reunindo uma mão-cheia de rumores, os criativos desenvolveram um vídeo de conceito com o que imaginam ser o iPhone de 2021.

 

iPhone 13 sem Lightning? Probabilidade muito baixa

Em primeiro lugar, este iPhone 2021 poderá ser o primeiro sem portasBom, atualmente, como a Apple já permite ligar o iPhone aos Macs via WiFi para a transferência de dados e permite usar o MagSafe para fazer carregamentos, a porta Lightning poderia deixar de existir.

Claro que este rumor poderá vir a ser uma realidade, mas não será para já. Primeiro, porque a porta Lightning ainda faz falta para um carregamento mais rápido e, por outro lado, faz falta aos veículos que têm CarPlay com fio.

 

Ecrã sempre ligado? Probabilidade razoável

A Apple domina esta tecnologia, tem patentes próprias que já usa no Apple Watch e poderá ter refinado o sistema operativo para um consumo mais moderado, permitindo acrescentar esta funcionalidade.

Claramente só não usou no passado, porque teria de sacrificar outras opções, eventualmente mais necessárias. No que toca à utilidade desta função, bom, é residual, mas haverá sempre cenários que irão tirar proveito.

Hoje, quando temos o iPhone por perto e precisamos de olhar para a informação do ecrã, damos um toque. Com o always-on, essa informação estará disponível com um olhar de soslaio.

 

Touch ID de volta ao iPhone topo de gama

O rumo normal do planeta dizia à Apple que o Touch ID seria para uma utilização de nicho. Isto porque o Face ID é mais seguro e mais interessante de ser utilizado. A Apple gastou milhões de dólares na aquisição da tecnologia e no refinamento da mesma.

Contudo, a pandemia veio mostrar uma realidade nunca antes imaginada. Com o rosto tapado, o Face ID é inútil. Como as máscaras irão ficar por cá mais algum tempo, faz todo o sentido a Apple voltar a trazer o Touch ID ao iPhone.

Imagem botão Touch ID Apple iPad Air

No iPad Air 2020, a empresa já lançou uma nova vertente da tecnologia de leitura biométrica. Incluiu no botão Power um leitor de impressão digital. Este poderá igualmente vir a equipar o iPhone 13.

 

Os rumores dizem-nos que a Apple poderá incluiu este leitor de impressão digital no ecrã, tal como outras marcas já o fazem. Mas qual será a vantagem de colocar no ecrã em vez de o ter no botão? Poderá haver algumas vantagens, mas seguramente que há muitas mais desvantagens.

Uma delas será o acréscimo de preço de produção de nova tecnologia, quando já a tem desenvolvida desde há um ano, depois há outras pouco “oleofobicas”.

Imagem ilustração iPhone 12 Pro Max com Touch ID

 

Taxa de atualização de 120 Hz

O iPhone 12 tinha nos seus muitos rumores de pré-lançamento um ecrã com taxa de atualização de 120 Hz. Contudo, a Apple decidiu, por razões que só a marca sabe, não apostar já nessa tecnologia. No entanto, foi registada há algumas semanas uma nova patente onde é descrito um ecrã do iPhone que, com o modo de atualização elevada ativado, pode ser capaz de atualizar o conteúdo em duas, três, ou mesmo quatro vezes a taxa de atualização nativa.

Por exemplo, um iPhone com um ecrã de 60 Hz seria capaz de aumentar a sua taxa de atualização variável para 120 Hz, 180 Hz, ou 240 Hz automaticamente.

Portanto, tecnologias a Apple tem, também tem experiência porque já o fez noutros dispositivos, como no iPad Pro. Vamos ver o que a empresa de Cupertino decide para beneficiar os seus utilizadores.

 

iPhone 13 de 128 GB a 1 TB de armazenamento

A Apple joga com as capacidades de armazenamento para criar alguma diferenciação entre as ofertas nos modelos. No entanto, o “mínimo” que hoje é possível ter num iPhone são os 128 GB nos modelos ‘Pro’.

Depois do que se tem falado, acredita-se que os 512 GB deixem de ser o máximo, aparecendo uma versão nos topo de gama com armazenamento de 1 TB.

Se se justifica? Cada vez mais devido às tecnologias que a Apple tem disponibilizado no que toca à captação de imagem. Vídeo 4K e fotografia ProRAW ocupam mais espaço.

 

Será que o notch vai desaparecer?

Não há forma, para já, da Apple o fazer desaparecer. O Face ID exige sensores com elevada exigência de nitidez, espaço de projeção liberto sem reflexos intrusivos e, no momento, a empresa não conseguirá incluir este módulo por baixo de um ecrã ativo.

Segundo os rumores, o que a empresa de Cupertino irá fazer será uma redução do notch. Com a evolução dos chips, com tamanhos na escala do nanómetro, os sensores poderão ter o mesmo ou até melhor desempenho, exigindo menos quantidade de hardware. Isso sim poderá “emagrecer” o notch.

Iljustração do que poderá ser o notch no iPhone 13

 

Duas novas lentes “da moda” para o conjunto das câmaras

Há muitos e bons smartphones Android que têm excelente qualidade de fotografia, mas oferecem opções que não se coadunam com a política da Apple. Ter um zoom de 100x que não traz se não imagens com ruído, não se traduz numa mais valia.

Apesar disso, a Apple acrescentou, no ano passado, outras tecnologias como o LiDAR que veio aumentar a qualidade das imagens do iPhone.

Como em tudo, há quem deseje que os iPhones possam ter a capacidade de fazer zoom com lentes telefoto x50 e x100. Por outro lado, há quem queira mesmo uma lente Macro. Esta sim poderia ter muito mais utilidade e proporcionar imagens fantásticas e com qualidade digna de ser exposta.

Ilustração iphone 13 sem porta de dados/carga

 

Mais e melhor bateria em todos os modelos

Desde há vários anos que a Apple fica entre os primeiros lugares no que toca à autonomia dos seus iPhones quando comparados com os topos de gama das outras marcas. Apesar disso, há sempre margem para se pedir mais bateria.

Aliás, a autonomia do iPhone 12 Pro, apesar de ter reduzido a sua capacidade da bateria em relação aos antecessores, conseguiu o mesmo tempo de utilização e até mais tempo nalguns cenários. Agora fala-se numa nova tecnologia para este componente.

Também em relação às novidades na bateria, os rumores dizem que a Apple terá já no iPhone 12 a tecnologias disponível, só não decidiu ainda ativar a carga reversível.

O facto de ter a opção da bateria carregar outros dispositivos poderá ser muito útil para carregar, por exemplo, os AirPods.

Por fim, um carregamento mais rápido. Aliás, as tecnologias de carregamento mais rápido já estão mais que maduras, como vemos noutros fabricantes.

 

Em resumo…

Se algumas destas novidades forem implementadas, então o que é muito bom ficará melhor. Isto porque algumas destas novidades são desde há algum tempo os trunfos de outras marcas concorrentes, apesar disso não lhes dar uma preponderância de vendas, face ao que a Apple tem conseguido com o iPhone 12.

Vamos esperar algumas semanas porque, começando o iPhone a ser fabricado em massa, não irão faltar “leaks“. A Apple não consegue guardar um segredo do iPhone.

Fonte: Pplware.

Apple coloca Tim Cook e Tim Sweeney na lista de testemunhas no caso Epic

 Foi em agosto de 2020 que a guerra entre a Apple e a Epic Games começou oficialmente. Nessa altura, a Apple e a Google retiravam o jogo Fortnite das suas lojas de aplicações, porque a Epic Games estava a oferecer compras fora destas lojas de apps. Ora, segundo as regras, essa é uma prática proibida.

Com muita água a correr, a verdade é que ainda nada está decidido. Agora, é pedido pela Apple que os CEOs das duas empresas venham testemunhar no processo. Mas há mais!

Imagem Fortnite da Epic no iOS da Apple

CEO e grandes nomes da tecnologia nomeadas para testemunhas

A Apple e a Epic Games elaboraram as suas listas de testemunhas para o processo da Epic Games sobre práticas alegadamente anticoncorrenciais da App Store. Segundo avançam algumas fontes, a Apple quer a testemunhar no processo o seu CEO, Tim Cook, e uma das outras caras mais conhecidas da empresa, Craig Federighi. Além destes nomes, é ainda relatado que os executivos da Epic, Tim Sweeney e Mark Rein, também estariam na lista de pessoas chamadas a depor.

De certa forma, estes nomes não são de estranhar. No entanto, há mais testemunhas pedidas pela Apple, nomeadamente, de pessoas da Facebook, Microsoft, NVIDIA, entre outros.

Apple e Epic Games: o fim da guerra começará a 3 de maio?

Do lado da Epic, o cenário não é diferente. A empresa do Fortnite quer que Tim Sweeney e outros funcionários testemunhem ao lado de Eddy Cue da Apple e o ex-chefe da divisão de software do iOS, Scott Forstall.

Através de comunicado, a Apple argumentou que os seus executivos ilustrariam o “impacto muito positivo” da App Store e mostrariam que a Epic violou o seu acordo apenas por uma questão de lucro. A empresa estava a contornar os recursos de segurança de uma forma que apenas prejudicaria ainda mais a concorrência e não o contrário, como alega.

Por sua vez, a Epic considera a questão pertinente e não é a única a considerar que a posição da Apple na App Store é tudo menos leal nas práticas concorrenciais.

O julgamento deverá começar a 3 de maio e, apesar da pandemia, as testemunhas deverão marcar presença física no tribunal.

Fonte: Pplware.