27 de mar. de 2023

Apesar da insatisfação, funcionários da Apple regressam aos escritórios em breve

 A partir do dia 23 de maio, os funcionários da Apple terão de ir ao escritório, pelo menos, três vezes por semana. Para o assegurar, a empresa monitorizará a assiduidade.

Escritórios

A questão do teletrabalho não parece estar a dar descanso às empresas que, apesar da vontade dos funcionários de exercerem as suas tarefas a partir de casa, não encontram apenas vantagens e querem retomar e exigir o trabalho presencial.

Assim como a Amazon, a Apple também repensou a sua política e, segundo relatado pelo The Verge, no início deste mês, os funcionário terão de comparecer no escritório três vezes por semana, a partir do dia 23 de maio.

Além disso, por forma forma a assegurá-lo, a Apple está a monitorizar a assiduidade dos funcionários, planeando penalizar aqueles que não cumprirem as normas, de acordo com a jornalista e editora-chefe da Platformer, Zoë Schiffer, nomeadamente com rescisões de contrato, embora não pareça ser uma política da empresa, globalmente.

Segundo comunicado por Tim Cook, CEO da Apple, no início do mês, o plano de regresso ao escritório começará no dia 11 de abril, com os funcionários dos Estados Unidos da América a trabalharem presencialmente uma vez por semana. Depois de três semanas, os funcionários terão de comparecer em dois dias. Por fim, a partir do dia 23 de maio, as segundas, terças e quintas-feiras serão sinónimo de trabalho presencial. Aqueles que quiserem, poderão trabalhar a partir de casa nos dois dias restantes, quartas e sextas-feiras.

Tim Cook, CEO da Apple

Este projeto-piloto que pretende testar um modelo híbrido vai variar, dependendo do país em questão. No entanto, o objetivo é transversal e passa por reforçar a cultura da Apple.

Para Nicholas Bloom, professor de economia da Stanford University, a política de controlo de assiduidade resultará na saída dos profissionais mais qualificados para as empresas concorrentes.

Fonte: Pplware.


Funcionários da Apple duvidam do potencial do headset de realidade mista

 A Apple parece estar preparada para, dentro de poucos meses, lançar o seu próprio headset de realidade mista. Contudo, alguns funcionários parece que já saíram do projeto por não acreditarem nele e os que ficaram são céticos quanto ao potencial de sucesso do produto.

Funcionários da Apple duvidam do potencial do headset de realidade mista

O headset de realidade mista da Apple, que envolverá uma experiência de realidade aumentada e realidade virtual, deverá ser lançado ainda este ano. Contudo, nem todos parece acreditar no potencial do produto. O The New York Times publicou um artigo onde fala que os funcionários da Apple alocados ao projeto estão céticos quanto ao seu sucesso e muitos já o abandonaram por não acreditarem no produto.

Segundo os rumores mais recentes, a Apple deverá apresentar o headset na WWDC - a conferência dedicada aos programadores -, em junho. De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, a Apple recentemente demonstrou o dispositivo aos seus 100 principais executivos no Steve Jobs Theatre na Califórnia, "sugerindo que uma apresentação pública estaria próxima".

No entanto, por trás da apresentação, o NYT sugere que houve alguma turbulência interna sobre o futuro do headset de realidade mista. Embora isso pareça normal sempre que uma empresa faz uma incursão numa categoria de produto completamente nova (algo que a Apple fez várias vezes no passado), o jornal diz que as coisas desta vez são diferentes.

Não se prevê sucesso com este produto Apple?

No texto pode ler-se que "alguns céticos internos questionaram se o novo dispositivo seria uma solução em busca de um problema". É ainda dito que, ao contrário do iPod, que colocou músicas digitais no bolso das pessoas, e do iPhone, que combinou as habilidades de um reprodutor de música e um telefone, "o headset não foi impulsionado pela mesma clareza".

Uma série de saídas de executivos da equipa de design de produtos, que começou com Jony Ive em 2019 e foi seguida pela saída do seu sucessor, Evans Hankey, no ano passado, parecem ter sido o mote para esta dúvida. A Apple não nomeou um novo chefe de design industrial desde então e supostamente deixou o engenheiro Mike Rockwell encarregado do desenvolvimento do novo produto.

Supostamente, estas situações levaram a que alguns funcionários se perguntassem se a empresa adiaria o lançamento do headset, mas não parece que isso vá acontecer, principalmente, porque a sua produção está em andamento. 

Ainda sem uma imagem divulgada, fala-se que os óculos possam vir a ter uma aparência semelhante a óculos de ski, com uma coroa física que permita entrar e sair do VR. O preço apontado pelos analistas deverá rondar os 3000 dólares.

Fonte: Pplware.