27 de ago. de 2021

CEO da Apple receberá R$ 4 bilhões por sua liderança na empresa


 O CEO da Apple, Tim Cook, receberá esta semana a décima e última parcela do acordo realizado para suceder a Steve Jobs no comando principal da Big Tech. De acordo com informação da Bloomberg News, o executivo deverá receber 5 milhões de ações da companhia, o que equivale ao valor de US$ 750 milhões, ou R$ 4 bilhões em conversão direta.

Durante a gestão de Cook, na última década, as ações da fabricante de iPhone subiram mais de 1.100%, impulsionando o mercado da companhia para mais de US$ 2 trilhões. A performance notável tornou o CEO ainda mais rico, visto que a remuneração do acordo está vinculada ao desempenho dos ativos na bolsa de valores.

Com os pagamentos anuais, o executivo se tornou bilionário, com um patrimônio líquido de US$ 1,5 bilhão, segundo o Bloomberg Billionaires Index. Em 2015, Cook afirmou que planeja dar a maior parte de sua fortuna e já doou milhões de dólares em ações da Apple.

História de Tim Cook na Apple

Cook ingressou na Apple no final dos anos 1990, após passagens pela Compaq e IBM, e se tornou o principal executivo de operações da Apple e o braço direito de Jobs. Quando ocupou o lugar do cofundador da companhia, há uma década, existiam dúvidas sobre sua capacidade de substituir o famoso executivo e continuar a trajetória de sucesso da Apple.

No entanto, sob sua supervisão, a empresa viu sua receita mais que dobrar, com uma estratégia que incluiu a expansão significativa em serviços online, grandes aquisições, investimento em chips e tecnologias customizadas, wearables como AirPods e Apple Watch, além de grandes expansões nas linhas de iPhone e iPad.

Apesar do sucesso, a sua gestão enfrentou alguns percalços, como o lançamento fracassado de seu próprio aplicativo Maps, em 2012, e as críticas sobre as taxas da App Store, que estão gerando processos mundialmente contra a companhia.

Fonte: Tecmundo.



26 de ago. de 2021

Google paga 15 mil milhões de dólares à Apple para ser o motor de pesquisa do Safari

 A Google e a Apple são concorrentes, mas são simultaneamente parceiras de negócio. Nesse sentido, para que a Apple mantenha o motor de pesquisa Google como predefinido no Safari, a gigante das pesquisas terá de desembolsar cerca de 15 mil milhões de dólares.

No ano passado, a Google pagou cerca de 10 mil milhões. Contudo, este ano, o valor do mercado Apple aumentou e a Google tem de pagar mais, segundo a empresa de análise Bernstein.

Imagem motor de pesquisa Google no ecossistema Apple

Google paga à Apple para ser motor de pesquisa

Apesar da Apple ter alterado o mecanismo de pesquisa no iOS, o Safari continua a apostar no Google como o motor predefinido para a pesquisas. No entanto, o preço a pagar pela Google não é de todo "barato".

O valor é um "segredo" entre a Google e a Apple que tem recebido muita atenção por parte das autoridades reguladoras. Os milhares de milhões de dólares que compram o espaço no Safari, ano após ano, sobem à medida que o ecossistema da Apple se torna mais preponderante.

Conforme foi referido, no ano passado, a Google pagou 10 mil milhões de dólares para ser o mecanismo de pesquisa do Safari nos vários sistemas operativos da empresa da maçã.

Contudo, esta quantia deverá aumentar para 15 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros), de acordo com o último relatório da empresa Bernstein.

Imagem aplicações Google para iOS

 

Apple poderá no próximo ano receber 20 mil milhões

Neste relatório, preparado para os investidores, a Bernstein afirma que nos próximos anos, este montante pode continuar a aumentar e atingir um valor entre 18.000 e os 20.000 mil milhões de dólares até 2022.

Esta empresa baseia as suas previsões em dados de "divulgações em ficheiros públicos da Apple bem como da análise de custo de aquisição de tráfego (TAC) do Google."

No entanto, o acordo entre a Apple e a Google pode gerar dois grandes problemas. Em primeiro lugar, as entidades reguladoras estão na mira deste acordo, uma vez que limita as opções de outros motores de pesquisa com base em quem coloca mais dinheiro em cima da mesa (DuckDuckGo e Ecosia são também opções).

Imagem Steve Jobs e o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt

Em 2007, Steve Jobs, à esquerda, cofundador da Apple, convidou o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, para se juntar a ele para explicar como o Google funcionaria no iPhone. Crédito...Tony Avelar / Agence France-Presse

Embora o risco do regulatório não seja iminente, é provável que seja feito nos próximos anos.

O segundo risco neste contrato é que a Google não deseje rever o seu contrato. Neste sentido, se levarmos em conta que o lucro líquido do Google em 2020 foi de 40,270 milhões de dólares, o valor que tem de pagar todos os anos é um verdadeiro ultraje para as contas da Google (desde que os números apresentados sejam verdadeiros, algo que se questiona, considerando os benefícios da Google).

Com isto, refere a empresa de análise de mercado, a Google também mantém longe o Bing da Microsoft.

Fonte: Pplware.

25 de ago. de 2021

Apple Watch Series 7 terá dois novos tamanhos, dizem rumores

 Já falta pouco para a Apple apresentar aquele que é o evento mais esperado do ano. A próxima keynote trará o novo iPhone 13 e o Apple Watch Serie 7. Pelo menos assim é a tradição. Depois de vários rumores sobre o design, os sensores e o preço, apareceram agora supostas informações sobre dois novos tamanhos.

Atualmente o smartwatch da empresa de Cupertino vem no tamanho de 40 mm e 44 mm, mas poderá aparecer um dispositivo maior.

Ilustração Apple Watch Series 7

Apple Watch Series 7: novo design e novos tamanhos

A notícia foi divulgada pelo utilizador UnclePan através da rede social Weibo. Na sua nota informativa, o utilizador refere que a Apple estará a preparar o Apple Watch Series 7 de 41 mm e 45 mm.

Um aumento no tamanho que seria semelhante ao que aconteceu em 2018, quando a Apple aumentou os tamanhos do Apple Watch Series 4, aumentando o ecrã em 30%.

Faz sentido, considerando que os outros rumores já referiram uma alteração no design, e foi em 2018 quando a Apple não só alterou o tamanho, mas também alterou subtilmente o design do Apple Watch Series 4.

Apple com relógio de ecrã maior

 

Apple poderá ter dificuldades em atrair os já utilizadores do Apple Watch

O novo design, com novos tamanhos, novas características, é uma forma plausível de conseguir atrair os utilizadores que já têm modelos antigos do Apple Watch.

No entanto, pela sua qualidade de fabrico, pela sua permanente atualização, o utilizador dos relógios da Apple usam o modelo durante muitos anos. É um processo lento, o trocar de uma versão para outra.

Portanto, um novo design e, acima de tudo, novas tecnologias ligadas à monitorização da saúde e bem-estar dos utilizadores poderão ser os motivos certos para a nova compra.

Fonte: Pplware.

Loja pode ter revelado data de lançamento do iPhone 13


 A Apple deve seguir a tradição e realizar uma conferência para anunciar a linha completa do iPhone 13 no próximo mês. Entretanto, a marca ainda não confirmou oficialmente a data exata do evento ou uma previsão de quando os smartphones serão vendidos.

Relatos do site chinês ITHome, entretanto, podem conter uma pista. Segundo uma plataforma de comércio eletrônico da China, o iPhone 13 será vendido a partir de 17 de setembro.  Além disso, os AirPods 3, que também são especulados para sair na mesma data, estariam disponíveis a partir de 30 de setembro.

Vale lembrar, entretanto, que a página encontrada na China pode ser apenas um cadastro prévio dos produtos — o que significa que a data usada pode ser um palpite baseado em anos anteriores e rumores, não o dia oficial.

Entretanto, a escolha bate com especulações recentes e faz bastante sentido: as conferências do iPhone costumam acontecer em uma terça-feira, com a pré-venda iniciando nas sextas-feiras da mesma semana. Neste caso, o evento da Maçã deve ser marcado para 14 de setembro. Fique de olho no TecMundo para mais novidades sobre os próximos lançamentos da empresa.

Fonte: Tecmundo.


24 de ago. de 2021

Apple já está a verificar os e-mails à procura de material de abuso de crianças

 A Apple quer mesmo remover do seu ecossistema qualquer material que seja relacionado com abuso de crianças. Esta ação levou já à deteção e acusação de um utilizador que tinha mais de 2 mil imagens e vídeos na sua conta iCloud.

Apesar de só agora se estar a abordar mais o tema, porque é um sistema que será incluído no iOS 15 e iPadOS 15, a Apple já o utilizava no iCloud Mail.

Imagem iCloud Mail

Muitos fãs Apple ficaram aborrecidos com o plano da empresa de começar a monitorizar os uploads de fotografias para o iPhone e iPad, no iOS 15, de material relacionado com abusos de crianças (CSAM). Contudo, a Apple já o fazia no iCloud, mais concretamente no serviço de email.

A empresa já tinha o sistema ativo para detetar pornografia infantil no correio eletrónico do iCloud, apesar de não o fazer no iCloud Fotografias ou no iCloud Drive.

Aliás, foi justamente com o serviço ativo que a empresa detetou que um médico guardava mais de 2 mil imagens e vídeos na sua conta iCloud.

Imagem iCloud Mail da Apple com CSAM

Quando começou a Apple a usar o sistema de deteção CSAM?

Muito embora só agora a empresa tenha anunciado com mais detalhe a utilização do sistema que irá monitorizar os uploads de imagens para os iPhone e iPad, a Apple já o usava há algum tempo.

Segundo o que foi revelado na CES em janeiro de 2020, o sistema de deteção Child Sexual Abuse Material ou CSAM, começou a ser usado no iCloud Mail em 2019. Diz a gigante de Cupertino que as contas que tenham conteúdo CSAM violam os seus termos e condições, e serão desativadas.

Depois do anúncio recente, houve um coro de vozes de discordância do novo sistema. No entanto, é de total interesse dos responsáveis que avance o rastreio.

 

O sistema preserva a privacidade dos utilizadores?

A Apple assegura que todos os utilizadores terão total privacidade e segurança. O novo sistema de deteção de material de abuso sexual infantil (CSAM) utiliza a aprendizagem automática para analisar anexos de imagem e determinar se uma foto é sexualmente explícita.

funcionalidade é concebida de modo a que a Apple não tenha acesso às imagens.

Apesar da explicação da Apple, os defensores da privacidade não gostam deste sistema. Alguns dos próprios funcionários da Apple manifestaram as suas preocupações a este respeito.

As organizações de direitos têm exortado Tim Cook a matá-lo antes mesmo de começar a chegar aos iPhones e iPads nos Estados Unidos. Contudo, a monitorização CSAM não é novidade na Apple.

Tal como os filtros de spam no correio eletrónico, o nosso sistema utiliza assinaturas eletrónicas para encontrar suspeitas de exploração infantil. Validamos cada correspondência com análise individual.

Contas com conteúdo de exploração infantil violam os nossos termos e condições de serviço, e quaisquer contas que encontrarmos com este material serão desativadas.

Referiu a empresa de Cupertino.

Ilustração abuso de crianças CSAM

 

A Apple aumenta a monitorização de material CSAM

As razões por detrás da decisão da Apple de expandir a digitalização CSAM ainda não são completamente claras. Mas de acordo com uma conversa entre funcionários da Apple em 2020, descoberta como parte das alegações na batalha legal em curso entre a Apple e a Epic Games, o responsável anti-fraude Eric Friedman descreveu a Apple como "a maior plataforma para a distribuição de pornografia infantil".

Apesar desta afirmação, acredita-se que o número total de casos CSAM descobertos pela Apple no iCloud Mail em cada ano é "medido às centenas". Isso não parece tão significativo - embora apenas um seja totalmente inaceitável - considerando que milhares de milhões de dispositivos Apple são utilizados a nível mundial.

A expansão poderá sim ter algo a ver com o facto de alguns dos rivais da Apple, incluindo a Microsoft, estarem também a procurar conteúdo CSAM. A Apple pode ter sentido que não fica bem "na fotografia" se não avançar como outras plataformas estão a fazer.

Fonte: Pplware.

10 anos de Tim Cook: veja a evolução da Apple no período


Em 24 de agosto de 2011, há exatos 10 anos, o executivo Tim Cook se tornou CEO da Apple, após Steve Jobs renunciar ao cargo. Durante a última década, a companhia lançou uma geração de produtos memoráveis e se tornou a 1ª empresa privada a alcançar um valor de mercado de US$ 1 trilhão.

Apesar da árdua tarefa de substituir um dos empresários mais importantes e bem-sucedidos de todos os tempos, Cook lidou bem com a missão e tornou a Apple uma marca que é sinônimo de qualidade. Além disso, o executivo redirecionou a companhia para garantir crescimento fora do mercado de produtos, investindo em uma gama de serviços que levam o logo da Maçã.

Veja, a seguir, um pouco da trajetória e dos fatos mais relevantes que marcaram os 10 anos de Tim Cook no comando da Apple.

Valor de mercado

Apple já era uma gigante antes de Tim Cook substituir Steve Jobs. Ao final de 2011, a companhia valia aproximadamente US$ 370 bilhões. Em agosto de 2018, a marca alcançou um valor de mercado (que soma todas as ações da empresa) de US$ 1 trilhão. A empresa não parou por aí e bateu o número inimaginável de US$ 2 trilhões no ano passado.

Atualmente, ela é a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo, sendo estimada em US$ 2,4 trilhões (cerca de R$ 12 trilhões na conversão direta). A Maçã está à frente de outras concorrentes de peso, como Microsoft, Amazon e Google.

Apple

Receita

O salto nos números também se deu na receita da empresa. Enquanto divulgou um valor de US$ 28,5 bilhões em vendas no 3° trimestre fiscal de 2011, no mesmo período em 2021 os valores chegaram a US$ 81,4 bilhões.

Sozinho, o iPhone foi responsável por uma receita de US$ 39,6 bilhões, mais do que todo o valor que a marca arrecadava há 10 anos, quando Tim Cook assumiu o cargo de CEO.

Apple

Preço das ações

As cifras superlativas da Apple também estão, obviamente, no mercado de ações e fazem a alegria de investidores. Se algum felizardo apostou na troca de comando da empresa lá em 2011 e resolveu investir US$ 1 mil em ações da empresa, nesta terça-feira (24) as ações valeriam nada menos do que US$ 16,8 mil (cerca de R$ 88,5 mil na cotação atual). O retorno foi de mais 32% por ano.

Apesar dos bons rendimentos e retorno quase garantido, a Apple tem adotado uma estratégia diferente nos últimos anos no comando de Tim Cook. A empresa tem recomprado as próprias ações no mercado. O CFO da companhia, Luca Maestri, disse que somente em julho deste ano foram gastos mais de US$ 450 bilhões em recompras de dividendos.

Apple

Inovação em produtos

Um dos maiores desafios de Cook foi manter a qualidade dos produtos da marca, já que Steve Jobs sempre foi e continua sendo uma referência no quesito. Apesar de não ser tão bom igual ao falecido amigo e colega de trabalho, Cook conseguiu lançar produtos importantes na indústria.

Entre os mais notáveis estão o Apple Watch e os AirPods. O primeiro foi lançado em 2015 e se tornou um dos devices mais importantes na categoria de smartwatches. Apesar de não revelar o número de unidades vendidas, uma empresa que realiza pesquisas de mercado afirma que a companhia vendeu cerca de 33,9 milhões de relógios inteligentes em 2020. O número a deixaria na liderança do setor, muito à frente da Huawei, que vendeu 11 milhões de relógios no período.

Já os AirPods viraram referência no setor de fones de ouvido sem fio e explodiram em popularidade. Lançados em 2016, a revenda dos produtos gera mais receita do que empresas inteiras juntas. De acordo com estimativas de mercado, os fones geraram US$ 12 bilhões em 2019, o que representa um valor maior do que toda a receita alcançada por Spotify, Twitter, Shopify e Snap juntas no período.

Apple

Aposta em serviços

Uma das medidas comerciais que alavancou o crescimento no valor de mercado da Apple foi a maior aposta em serviços. Além das tradicionais linhas de produtos eletrônicos, a marca tem assinaturas pagas como iCloud, Apple Music, App Store, Apple News+ e outros.

Para concorrer com a Netflix, que domina há alguns anos o setor de streaming de séries, filmes e documentários, a Apple lançou, em 2019, a Apple TV+. Apostando em produções originais como Ted Lasso, Little America, For All Mankind, See, Servant, Hala e outros. O investimento tem dado retorno, já que as produções do streaming foram indicadas a 35 prêmios Primetime Emmy Award neste ano.

No ano fiscal de 2011, o setor de serviços da Apple gerou US$ 2,9 bilhões em receita. O número saltou para US$ 53,7 bilhões no ano fiscal de 2020, um aumento de incríveis 1.751% no período.

Fonte: Tecmundo.