13 de set. de 2025

BMW revela tudo! O Apple CarPlay afinal não é tão popular como se pensa

 A General Motors decidiu remover o Apple CarPlay e o Android Auto dos seus veículos elétricos e a decisão gerou uma reação acesa online. Muitos afirmam que estes são essenciais aos condutores. Os fóruns na Internet e redes sociais são claros, revelando que esta ausência é um fator decisivo. Mas e se os dados da BMW revelarem uma história diferente?

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Apple CarPlay não é tão popular como se pensa

A BMW está a reagir, sugerindo que os condutores, especialmente nos seus carros, não confiam nestes sistemas tanto como todos pensam. De acordo com Stephan Durach, executivo sénior da BMW responsável pela experiência do utilizador, a ideia de que os condutores utilizam predominantemente o CarPlay para a navegação é simplesmente um mito.

Defende que, embora as pessoas digam que usam aplicações como o Apple Maps ou o Waze para obter todas as direções de condução, a realidade dentro de um BMW é bastante diferente. A empresa não está apenas a dar uma opinião. Tem os números para sustentar esta afirmação ousada, desafiando a ideia de que os sistemas de navegação incorporados nos automóveis estão obsoletos na era dos smartphones.

A confiança da BMW vem de um enorme conjunto de dados. A empresa recolhe informações anónimas de cerca de 10 milhões dos seus carros em circulação. Isto permite que os seus engenheiros vejam exatamente como os clientes interagem com os seus veículos. E estes dados mostram uma tendência clara. Os condutores da BMW escolhem o sistema de navegação integrado do automóvel em vez das opções fornecidas pelo Apple CarPlay ou pelo Android Auto.

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Para a BMW o Android Auto não agrada a todos

Os sistemas de navegação de há uma década eram frequentemente lentos, tinham mapas desatualizados e exigiam uma visita ao concessionário ou um DVD especial para obter atualizações. Esses dias praticamente acabaram. Os sistemas modernos, especialmente nos automóveis elétricos premium, estão ligados à Internet. Tal como o smartphone, podem obter informações de trânsito em tempo real e manter os seus mapas constantemente atualizados.

Isto não significa que os condutores tenham deixado de usar a integração telefónica completamente. Durach observou que os condutores da BMW ainda ligam os seus iPhones via CarPlay. No entanto, utilizam-no para tarefas diferentes. A principal utilização, segundo os dados da empresa, é para mensagens. Permite que os condutores vejam e respondam a mensagens com segurança sem terem de pegar no telemóvel.

A indústria automóvel continua profundamente dividida sobre o assunto. A GM, a Rivian e a Tesla rejeitaram o espelhamento de smartphones em favor de software próprio, mas outras empresas estão a ir na direção oposta. Já a Aston Martin vai usar o CarPlay Ultra, que ocupa todos os ecrãs do carro. A BMW, e muitos outros fabricantes, encontrou um meio-termo, oferecendo uma integração padrão com o CarPlay no seu ecrã principal.

Fonte: Pplware.

Apple Watch Series 11, estas são todas as novidades

 No dia de início das reservas do iPhone 17, há muitos utilizadores também a equacionar se vale a pena investir no novo Apple Watch Series 11. Apesar de ter sido um dos protagonistas da última keynote, será que vale a pena comprar a nova geração do relógio inteligente mais popular do mundo?

Vale a pena comprar o Apple Watch Series 11?

À primeira vista pode parecer continuísta, com um design muito parecido ao do seu antecessor, mas o interessante está no interior: novas funções de saúde como a deteção de hipertensão, melhorias na monitorização do sono, sensores reforçados e uma autonomia que se estica um pouco mais, embora sem mudanças no processador. Tudo isto faz dele uma evolução pensada para quem quer um smartwatch completo, fiável e mais inteligente, sem necessidade de dar o salto para o modelo Ultra.

O Apple Watch Series 11 continua com as linhas de design que já vimos no Series 10, mantendo os tamanhos de caixa de 42 mm e 46 mm. As dimensões especificam-se como 42 × 36 × 9,7 mm para a versão de 42 mm, e 46 × 39 × 9,7 mm para a de 46 mm.

Quanto ao peso, varia consoante material e conectividade: o modelo mais leve (alumínio, versão GPS + LTE em 42 mm) pesa cerca de 29,7 gramas, enquanto o mais pesado (titânio em 46 mm) atinge os 43,1 gramas.

Nos materiais, a Apple oferece versões em alumínio e titânio. A versão em alumínio conta com vidro frontal Ion-X, enquanto o modelo em titânio utiliza cristal de safira, mais resistente a riscos.

O ecrã é Retina LTPO3 OLED, com grande ângulo de visão. O brilho máximo chega até 2.000 nits, e o brilho mínimo desce até 1 nit, ideal para uso noturno ou discreto. Inclui a função de ecrã sempre ativo. Além disso, a Apple conseguiu tornar o Series 11 mais fino, graças em parte ao novo vidro protetor Ion-X, que o torna o dobro de resistente a riscos face ao Series 10 na versão em alumínio.

Por fim, o relógio mantém resistência à água até 50 metros e proteção contra pó com certificação IP6X, o que garante a sua durabilidade em situações quotidianas e desportivas exigentes.

Menos novidades em termos de processamento

No que toca ao processador, o Series 11 mantém o chip Apple S10 sem grandes mudanças na sua arquitetura. Não há salto de desempenho de CPU, embora se mantenha o chip U2 para banda ultralarga, que facilita uma localização mais precisa de dispositivos dentro do ecossistema Apple.

Na conectividade, oferece versões Wi-Fi e versões com conectividade celular (LTE/UMTS). Inclui também Bluetooth 5.3, GPS (L1) e suporte para GNSS como Galileo e BeiDou.

Uma das melhorias mais destacadas está na autonomia. O Apple Watch Series 11 promete até 24 horas de uso normal, mas em modo de baixo consumo pode chegar a 38 horas, um valor que representa algum alívio face a gerações anteriores. O carregamento rápido também se mantém: é capaz de atingir 80% em apenas 30 minutos.

O armazenamento continua a ser de 64 GB, espaço mais do que suficiente para aplicações, música ou dados de saúde recolhidos pelos sensores.

A saúde continua a ser o mais importante

A Apple colocou um foco claro na saúde com o Series 11, incluindo duas novidades principais que o diferenciam de gerações anteriores.

Por um lado, está o alerta de hipertensão. O relógio aplica algoritmos de aprendizagem automática, analisando os dados acumulados durante os últimos 30 dias, para detetar padrões que possam ser indicativos de hipertensão.

Não se trata de um tensiómetro médico, mas sim de um alerta preventivo que pode ajudar os utilizadores a prestar mais atenção à sua pressão arterial e consultar um especialista caso seja necessário. Esta funcionalidade chegará a mais de 150 países desde o lançamento.

...o recurso estará disponível em mais de 150 países e regiões — incluindo os EUA e a UE — ainda este mês. As notificações de hipertensão estarão disponíveis no Apple Watch Series 9 e posteriores, e no Apple Watch Ultra 2 e posteriores, com o watchOS 26.

Escreveu a Apple na sua página.

Por outro lado, o Series 11 incorpora uma pontuação de sono renovada. Ao contrário das métricas anteriores, esta função oferece um resumo fácil de entender sobre a qualidade do descanso, tendo em conta a duração de cada fase do sono (ligeiro, profundo e REM).

Desta forma, o utilizador não só sabe quanto dormiu, mas também como dormiu, e recebe sugestões sobre como melhorar o seu descanso.

Estas duas novidades reforçam a estratégia da Apple de transformar o seu relógio numa ferramenta de saúde preventiva, para além de ser um acessório desportivo ou de conectividade.

Novas braceletes e mostradores

O Apple Watch Series 11 aposta também na personalização. Foram renovados alguns acabamentos e materiais, e oferecem-se novas opções de cor tanto nas caixas como nas braceletes.

Os modelos em alumínio estão disponíveis em tons de rosa-dourado, prateado, cinzento-sideral e preto, enquanto os acabamentos em titânio podem ser adquiridos em dourado, natural e ardósia.

Quanto ao ecrã, embora não tenham sido anunciados mostradores exclusivos apenas para este modelo, a melhor visibilidade e o brilho melhorado permitem tirar o máximo partido dos mostradores atuais, especialmente no exterior. Como é habitual, a Apple lança também novas coleções de braceletes compatíveis com este e outros modelos, ampliando assim as possibilidades de personalização estética.

Preços e lançamento

O Apple Watch Series 11 será oferecido em Portugal em várias configurações consoante tamanho e conectividade:

  • Versão de 42 mm só Wi-Fi: 459 euros.
  • Versão de 46 mm só Wi-Fi: 489 euros.
  • Versão de 42 mm Wi-Fi + Celular: 579 euros.
  • Versão de 46 mm Wi-Fi + Celular: 609 euros.

As reservas começaram no mesmo dia da sua apresentação, e estará disponível em lojas oficiais e distribuidores autorizados a partir de 19 de setembro de 2025.

Em resumo...

O Apple Watch Series 11 representa uma evolução continuísta, mas necessária dentro da linha padrão de relógios da Apple. Não estreia processador nem um redesenho radical, mas oferece melhorias valiosas: mais autonomia, maior resistência nos materiais, melhor monitorização da saúde e novas métricas que transformam o relógio numa ferramenta preventiva e de bem-estar.

O seu preço, que parte dos 459 euros em Portugal, torna-o numa opção sólida para utilizadores que procuram equilíbrio entre funções avançadas, autonomia suficiente e um design reconhecível que continua a ditar tendência.

No entanto, para a maioria dos meios tecnológicos, este Apple Watch Series 11 poderia ter ido um pouco mais além, ainda assim, está cada vez mais "atento" à saúde e aos sinais vitais de quem o usa.





Fonte: Pplware.