24 de jul. de 2023

Esta é a nova tecnologia que repara o ecrã do iPhone sem o remover (vídeo)

 Um dos componentes dos smartphones que mais sofre com os "azares" da vida é o ecrã. Em quase todas as avarias a solução é a substituição. No mundo do iPhone são milhões de ecrãs por ano que acabam no lixo. E se houvesse uma tecnologia que reparasse os ecrãs sem ter de os remover do dispositivo? Bom, para um tipo de avaria comum, a tecnologia laser que mostramos parece ser a solução.

Ilustração de equipamento a laser que repara o ecrã do iPhone sem o remover

E se em vez de o deitar fora, o seu ecrã danificado do iPhone ficar como novo?

No iPhone, o ecrã OLED é um dos componentes mais caros. Facilmente num 14 Pro Max o valor deste componente ronda os 500 euros. E não é só no iPhone, os smartphones em geral têm cada vez melhores ecrãs e isso tem um custo... elevado.

Em muitas avarias, o ecrã deixa de funcionar ou fica com uma "barra" pelo meio do painel. Agora, um novo processo de reparação a laser pode reparar o painéis OLED que desenvolveram linhas, e isto sem necessidade de o remover.

Um vídeo da autoria do conhecido youtuber Scotty Allen, do canal Strange Parts, mostra uma nova tecnologia laser que repara "ponto a ponto" no painel avariado. Allen, que já falamos dele, quando decidiu construir o seu próprio iPhone na China, foi ver como tudo funciona.

Como podemos ver na explicação dada no vídeo, esta máquina ainda não faz milagres, isto é, não repara os ecrãs que têm o vidro partido ou os cabos danificados. O que faz é reparar os ecrãs que têm linhas de LEDS avariados e consegue mesmo ir a camadas intermédias.

O processo ainda é manual, não automatizado, mas, conforme observado pela Spare Parts, isso ainda pode mudar o mercado dos telefones recondicionados e há milhões de utilizadores que poderão poupar muito dinheiro, se tiverem este tipo de avaria, que normalmente resulta da queda dos smartphones.

Conforme é explicado, este equipamento custa na China cerca de 10 mil euros, mas a tendência é ficar mais acessível e melhorar a velocidade de reparação.

Fonte: Pplware.

Netflix e outros serviços não vão ter uma app dedicada ao Apple Vision Pro

 Quando apresentou o Apple Vision Pro, a criadora do iPhone deixou claro que esta proposta precisa de software adaptado e que garanta uma experiência de utilização única. Infelizmente, e como está agora a ser relatado, muito serviços parece não ter um interesse grande em desenvolver propostas para o Apple Vision Pro.

Apple Vision Pro Netflix serviços

Apesar de estar preparado para dar aos utilizadores uma imersividade única, tanto com a realidade aumentada como com a realidade virtual, os Vison Pro da Apple dependem muito do software. Precisam de ter apps adaptadas e que podem fazer uso de todo o novo "ecrã infinito".

Assim, a Apple terá de apostar em converter as suas propostas, mas ao mesmo tempo parece depender de terceiros. Já tem algumas presenças garantidas, como se viu na sua apresentação, com a presença da Disney em palco, a confirmar o seu compromisso.

Mesmo com esta arma de peso, os Apple Vision Pro podem ter um problema grave quando chegarem ao mercado. Falamos do pouco interesse que os programadores podem ter em desenvolver ou adaptar as suas propostas para esta nova plataforma.

Apple Vision Pro Netflix serviços

Para mostrar esse possível cenário, Mark Gurman, conhecido por revelar muitas das novidades a Apple, revelou qual será o cenário do Netflix. Este serviço de streaming não pretende desenvolver uma versão dedicada e usará a versão do iPad para correr no Apple Vision Pro. Naturalmente que será uma utilização que sairá prejudicada.

Uma das razões para esta falta de interesse parece estar no próprio Apple Vision Pro. O elevado preço deste equipamento, bem como o número reduzido de unidades que vão ser produzidas torna-o uma proposta pouco interessante para ser monetizada.

Há ainda muito a ser conhecido e avaliado sobre os Apple Vision Pro. Estes óculos de realidade aumentada querem fazer com que os utilizadores possam abandonar os seus mac , mesmo com toda a diferença que vai haver para os utilizadores.

Fonte: Pplware.

22 de jul. de 2023

Google corrigiu uma falha do Chrome que funcionário da Apple detetou e não reportou

 Não é anormal surgirem bugs no Chrome, que a Google rapidamente resolve e faz desaparecer. Este browser está exposto na Internet e por isso as questões de segurança são essenciais. O que não se esperava era que a concorrência escondesse falhas como aparentemente terá acontecido, com um funcionário da Apple a não revelar uma falha do Chrome.

Google Chrome Apple falha bug

As grandes empresas estão, ainda que muitas vezes de forma silenciosa, a combater entre si. Guardam o máximo da informação possível e sempre que se justifica usam para proveito próprio. Esse cenário está agora a ser descrito pela Google num novo bug do seu browser, o Chrome.

Do que é relatado, a Google terá já resolvido esta falha, mas porque a mesma foi relatada por um outro analista de segurança. O problema foi detetado por um funcionário da Apple Security Engineering and Architecture (SEAR) em 2022 durante um exercício de CTF (Capture The Flag). 

Uma vez que este demorava a ser relatado à Google, outro utilizador presente acabou por reportar a situação. Do que está presente no relatório do bug, será este que deverá receber o prémio de 10 mil dólares que vai ser atribuído.

Google Chrome Apple falha bug

A pessoa que afirma ser o funcionário da Apple que encontrou o bug revelou, entretanto, que no seu entender "não havia nenhuma urgência real" para corrigir a falha. Explicou também que apenas a equipe de pesquisa de segurança da Apple sabia sobre a falha e que esta não era facilmente acessível num cenário real.

Além disso, este funcionário da Apple alegou que a falha foi relatada à Google a 5 de junho. O atraso ocorreu devido ao tempo que várias pessoas levaram para assinar o relatório. Usou "2 semanas de trabalho para encontrar a causa, escrevê-la e descrever o problema para que depois o pudessem corrigir", escreveu Gallileo, o suposto autor inicial da descoberta.

Nem a Apple nem a Google veio a público comentar a questão, mas fica claro que esta falha iria demorar muito a ser reportada. Agora já está resolvida e longe do Chrome para não ser explorada por terceiros com intensões maliciosas.

Fonte: Pplware.

Mágico usa AirTag para vigiar a sua mala, mas a companhia aérea fez magia e ela desapareceu

 Um mágico recorreu a uma etiqueta localizadora da Apple, o AirTag, e a um segundo bilhete de avião para recuperar a sua mala que, por magia, tinha desaparecido. Pior do que não ter o seu equipamento, foi ver e ouvir a companhia aérea United a mentir em relação à localização da bagagem.

Imagem da mala localizada pelos olhos e pela AirTag da Apple... mas não pena companhia aérea

AirTag não mente... mas a companhia aérea mente

O AirTag da Apple serviu mais uma vez para salvar o dia a um viajante da United Airlines. Desta vez, o mágico Danny Orleans viajava de Chicago para Newark para atuar numa feira quando se apercebeu de que o truque de magia da própria United tinha feito desaparecer a sua mala.

Conforme relatado pelo Insider, Orleans despachou a sua mala pela United e colocou dentro um AirTag. A bagagem continha um equipamento de som no valor de 1.500 dólares (cerca de 1.350 euros), necessário para a sua atuação em Nova Iorque.

Quando o seu voo aterrou, ele consultou a aplicação Encontrar (Find My) no seu iPhone. A aplicação revelou que a mala tinha feito a viagem em segurança com ele de Chicago até Newark. Como tal, Orleans dirigiu-se à zona de recolha de bagagens para esperar que a sua mala aparecesse no carrossel, mas esta nunca apareceu.

Graças ao AirTag, o mágico sabia que a mala estava em Newark. Consultou novamente a aplicação Encontrar e viu que a mala ainda estava na pista.

Imagem mapa da app Encontrar com indicação de bagagem com AirTag

Imagem que o o mágico Danny Orleans mostrou aos serviços da companhia Aérea que mesmo assim recusaram a aceitar que estavam a dar informações erradas sobre a bagagem supostamente extraviada.

Munido com esta informação, Orleans entrou na fila para falar com o atendimento ao cliente da United. No balcão, foi-lhe dito que a sua mala "nem sequer estava em Newark, pois não tinha sido registada".

O homem confrontou a United, pois estavam a mentir. Mostrou ao funcionário da companhia aérea o seu telemóvel, que mostrava claramente que a mala estava em Newark e na pista. O funcionário da United não ficou convencido e disse a Orleans que não havia nada que a companhia aérea pudesse fazer por ele naquele momento. Em vez disso, ofereceram-se para enviar a mala para o seu hotel no prazo de cinco dias úteis, mas Orleans só estava na cidade por três dias e precisava do equipamento de som para o seu espetáculo.

 

A tecnologia desmascarou a incompetência

Já em desespero, Orleans decidiu resolver o assunto com as suas próprias mãos. Analisou a localização do AirTag na aplicação Encontrar (Find My) e determinou que a mala estava provavelmente na porta 90... apesar de o avião ter aterrado na porta 113.

Decidiu então ir pessoalmente recolher o seu bem. Contudo, havia um problema: a única forma de Orleans voltar a entrar no aeroporto a partir da recolha de bagagem era comprar outro bilhete. Sabendo que precisava daquela mala para dar o seu espetáculo, Orleans fez isso mesmo. Não foi magia, foi mesmo clarividência para resolver a questão.

Como tal, Orleans comprou um bilhete totalmente reembolsável para Boston, passou pela segurança e dirigiu-se à porta 90. Depois espreitou pela janela e viu a sua mala ali mesmo na pista, sozinha no meio do nada.

Estava simplesmente sentado na pista. O mais frustrante é que alguém passou pela bagagem enquanto eu estava a ver, e simplesmente passou por ela, como se não lhe coubesse ir buscá-la.

Referiu o mágico Danny Orleans.

O homem explicou o seu problema a um funcionário da United nas proximidades, que interveio para salvar o dia e disse que nunca tinha visto "aquele tipo de coisa antes".

O funcionário foi então até à pista para recuperar o saco, enquanto Orleans observava pela janela. O funcionário não pôde trazer a mala diretamente para Orleans, mas encaminhou-a para os canais adequados para que fosse entregue na recolha de bagagem, onde Orleans pôde finalmente ir buscá-la - quatro horas depois de o seu voo ter aterrado.

Tudo se resolveu. É uma verdadeira história de final feliz. Foi uma experiência curiosa, ver a minha bagagem abandonada na pista.

Na quarta-feira, Orleans recebeu um e-mail da United. Não para pedir desculpa pela situação, mas para "o informar que ainda estavam à procura da sua mala e que o contactariam quando a encontrassem".

Fonte: Pplware.

iPhone 15 Pro será o primeiro a utilizar esta nova ligação ultra-rápida

 A Apple em cada lançamento do iPhone introduz novidades que muitas vezes são um trunfo para destacar o seu produto dos demais num mercado tão preenchido. Um desses exemplos é a ligação por satélite, no que a empresa chamou de SOS Emergência via Satélite. Mas antes, nos modelos anteriores, já havia introduzido outras tecnologias. A questão agora é saber o que trará o iPhone 15 Pro para se destacar. Será o Wi-FI 6E esse novo trunfo?

Ilustração iPhone 15 Pro com Wi-Fi 6E

O iPhone 15 Pro poderá ser um "game changer" em várias tecnologias que a Apple disponibiliza no iPhone. Falamos claro na alteração da porta Lightning pela USB-C, também no SoC de 3 nanómetros e, possivelmente, um corpo fabricado em titânio, em vez do aço inoxidável que caracterizou os modelos até a esta data.

Tudo isto está ainda na bolha do rumor, pois a só daqui a cerca de dois meses, com o lançamento dos novos modelos do iPhone, iremos perceber o que é verdade ou não. Agora, na berlinda está igualmente a tecnologia Wi-Fi 6E.

Mas o que é o WiFi 6E?

O Wi-Fi 6E é uma tecnologia de rede sem fio emergente que ainda está a tentar ganhar o seu espaço no mercado. O Wi-Fi 6E é uma extensão do padrão Wi-Fi 6 (também conhecido como 802.11ax) e refere-se à capacidade de operar na faixa de frequência de 6 GHz.

Antes do Wi-Fi 6E, as redes Wi-Fi operavam principalmente nas faixas de 2,4 GHz e 5 GHz. No entanto, estas faixas de frequência podem ficar congestionadas em ambientes com muitos dispositivos ligados simultaneamente, o que pode levar a uma degradação do desempenho da rede. A adição da faixa de 6 GHz oferece mais canais disponíveis e mais largura de banda, o que pode levar a melhorias significativas na velocidade e desempenho das redes Wi-Fi.

Imagem comparação entre Wi-Fi 6 e Wi-Fi 6E

iPhone 15 poderá trazer Wi-Fi 6E

De acordo com os analistas Blayne Curtis e Tom O'Malley, o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max virão equipados com a tecnologia Wi-FI 6E. Isto significa que, se tivermos um router compatível em casa, a velocidade de download, a latência e a distância de ligação irão melhorar substancialmente, graças ao facto desta tecnologia operar na banda de frequência de 6GHz, que é muito menos congestionada e funciona melhor.

Apesar de haver já alguns smartphones a suportar esta tecnologia, na realidade nas nossas casas e na generalidade dos sítios onde nos ligamos por Wi-Fi, ainda não se tira proveito desta melhoria nas redes sem fios. Isto porque atualmente são ainda poucos os routers no ativo que oferecem esta banda de frequência, o que fará que só daqui a alguns anos (possivelmente 2 ou 3) esta tecnologia esteja amplamente disseminada.

Mas a Apple sabe disso, e coloca estas tecnologias (a par dos seus concorrentes) para pressionar o próprio mercado. Relembramos que estes iPhones não serão os primeiros dispositivos da empresa a incluir a tecnologia. Tanto o iPad Pro com chip M2 como os Macs lançados em 2023 têm-no, pelo que parece bastante razoável que a Apple o adicione aos iPhones que sairão em setembro.

Por outro lado, o iPhone 15 e o iPhone 15 Plus virão com Wi-Fi 6, que funciona nas tradicionais bandas de 2,4 GHz e 5 GHz, mas de uma forma mais rápida e eficiente.

Em relação aos routers, é também verdade que as operadoras já estão sensibilizadas a este necessário avanço, e algumas já comercializam routers que suportam Wi-Fi 6E, como referido aqui.

No geral, este é mais um bom incremento no iPhone para a linha Pro e Pro Max. No concreto, ainda estaremos a alguns anos de tirar proveito do incremento da velocidade das comunicações sem fios.

Fonte: Pplware.

Apple GPT será a resposta ao ChatGPT e pode chegar já no próximo ano

 A relação da Apple com a IA e o ChatGPT não tem sido pacífica. A empresa proibiu os seus funcionários de usarem a solução da OpenAI, mas agora parece estar disposta a mudar a sua posição. Não o fará com soluções externas, mas com a sua própria proposta no campo da inteligência artificial.

Apple ChatGPT IA GPT

A aposta da Microsoft neste campo tem-se mostrado a mais acertada de todas. Teve um peso tal na indústria que a Google teve de acelerar a criação e disponibilização do Bard, para assim ter uma resposta para os utilizadores. A Apple até agora mostrava-se contra, mas deverá mudar esta decisão em breve.

Do que é avançado pelo conhecido Mark Gurman, da Bloomberg, a gigante de Cupertino estará já a preparar a sua resposta neste campo, com o que é por agora conhecido como Apple GPT. A informação vem de relatos de elementos ligados a este processo e que pediram para não serem identificadas, por razões óbvias.

Esta proposta já estará a ser usada dentro da própria Apple, embora ainda não esteja claro se isso chegará ao domínio público como um serviço autónomo para os utilizadores. Foi avançado que a Apple construiu a sua própria estrutura para criar grandes modelos de linguagem como o ChatGPT. Essa estrutura chama-se Ajax e já estará a começar a dar frutos.

Apple ChatGPT IA GPT

Diz-se que a Apple não tem ainda um plano concreto para quando a sua proposta de IA se transformará num produto voltado para os clientes. Acredita-se que a empresa pretenda fazer um anúncio significativo relacionado a inteligência artificial já no próximo ano.

Para que isso aconteça, a empresa deverá contratar mais especialistas em IA nos próximos tempos, sendo a Siri o local mais óbvio para onde o seu trabalho seja centralizado. Se for esse o caso, o anúncio do iOS 18 na WWDC 2024 deverá ser o momento certo.

Ainda que esteja a chegar tarde a este campo, olhando à concorrência, a Apple deverá acelerar os desenvolvimentos. Com o seu ecossistema, deverá ser simples encontrar vários locais onde o Apple GPT poderá ser usado em prol dos utilizadores.

Fonte: Pplware.