21 de mai. de 2023

Apple garante 90% de toda a produção de chips de 3 nm da TSMC

 Para que marcas como a Apple consigam lançar equipamentos cada vez mais modernos a uma velocidade incrível, contam com a ajuda fundamental das fabricantes e dos seus mais avançados processos de fabrico. Como tal, a empresa da maçã já garantiu para si praticamente toda a capacidade de fornecimento dos chips de 3 nm da TSMC.

Apple domina quase toda a produção de 3 nm da TSMC

Não é novidade para ninguém que a Apple é a maior cliente da TSMC e já se previa que a empresa de Tim Cook fosse assegurar um fornecimento em quantidades significativas dos próximos chips produzidos na litografia de 3 nm. Mas as mais recentes informações indicam que realmente foi quase toda a produção que a Apple vai açambarcar.

Em concreto, os dados avançados por um relatório do Digitimes (via AppleInsider) indicam que a dona dos iPhones reservou 90% de todo o fabrico de chips do processo de 3 nm da primeira geração, designados como N3B, da gigante de Taiwan. Este fornecimento será destinado aos próximos modelos de iPhone, Mac e iPad com os chips A17 Bionic e Silicon M3.

O processo avançado de 3 nm da TSMC promete um aumento de 35% na eficiência energética e um incremento de até 15% no desempenho comparativamente ao chips de 4 nm, o qual se encontra no A16 Bionic e presente nos modelos iPhone 14 Pro e Pro Max.

É também esperado que os chips de 3 nanómetros sejam usados no chip M3 para novos Macs e iPads, podendo estes ser o MacBook Air atualizado de 13 polegadas e o novo iMac de 24 polegadas que deverá chegar no final deste ano de 2023.

Estima-se que cada wafer possa render cerca de 620 chips, com um tempo de ciclo de 4 meses. E este arranque de 3 nm é muito importante para a TSMC, especialmente porque este mercado enfrenta algumas dificuldades e ainda para mais a fabricante tem sede em Taiwan, país que está no meio do conflito entre os EUA e a China.

Fonte: Pplware.

No dia em que o ChatGPT chega ao iOS, Apple proíbe funcionários de o usar

 A app mobile do ChatGPT acaba de ser lançada para iOS, o que acaba por ser uma revolução para o serviço de Inteligência Artificial. Mas, ao mesmo tempo que isto acontece, a Apple está a proibir os seus funcionários de utilizarem as ferramentas poderosas do ChatGPT na empresa.

No dia em que o ChatGPT chega ao iOS, Apple proíbe funcionários de o usar

O ChatGPT é hoje utilizado em muitas empresas como um recurso extra para ajudar a resolver muitas questões, das mais simples às mais complexas. No entanto, a Apple quer manter a Inteligência Artificia (IA), longe dos seus desenvolvimentos.

Recorreu a um memorando interno para dizer que as IA generativas não poderiam ser usadas para trabalhar. A notícia foi avançada pelo The Wall Street Journal, que terá tido acesso ao memorando, e refere que a Apple estará preocupada com a recolha de dados confidenciais dos funcionários e da empresa através dessas plataformas de IA. 

Além do ChatGPT, a Apple também proibiu os seus funcionários de usar o Copilot do GitHub, que pertence à Microsoft. Com o Copilot, os programadores podem automatizar a escrita do código.

No dia em que o ChatGPT chega ao iOS, Apple proíbe funcionários de o usar

O ChatGPT, que também tem suporte da Microsoft, envia dados aos programadores para que eles continuem a aprimorar os modelos de inteligência artificial usados ​​pela plataforma. Conforme observado pelo WSJ, um bug em março permitiu que os utilizadores tivessem acesso ao histórico do chat de outros utilizadores do ChatGPT. 

Depois deste incidente, o ChatGPT adicionou a opção de permitir que desliguem o histórico de chat e não contribuam para o treino do modelo de IA.

Se os engenheiros da Apple usarem essas plataformas, não há como garantir que os códigos digitados por eles não acabem nas mãos de outra pessoa – ou mesmo ser usados ​​pelos programadores por trás destas apps. O mesmo se aplica a outras informações confidenciais, já que os funcionários podem usar o ChatGPT para redigir e-mails, por exemplo.

A Samsung, recentemente, enviou também um memorando interno aos funcionários com o mesmo pedido e com as mesmas preocupações.

Fonte: Pplware.

19 de mai. de 2023

Apple corrige três falhas de segurança nos iPhones, iPads e Macs


 Apple anunciou a correção de três falhas de segurança de dia zero (zero-day), usadas para possivelmente invadir iPhonesiPads e Macs. Os bugs de segurança estavam no mecanismo de navegador WebKit multiplataforma.

"A Apple está ciente de um relatório de que esse problema pode ter sido explorado ativamente", disse a companhia, em um alerta de segurança. Os problemas foram rastreados como CVE-2023-32409, CVE-2023-28204 e CVE-2023-32373.

Elas foram corrigidas no macOS Ventura 13.4, iOS 16.5 e iPadOS 16.5, tvOS 16.5, watchOS 9.5 e Safari 16.5. Invasores conseguiram se aproveitar de sandboxes de conteúdo da web com a primeira vulnerabilidade, enquanto as outras duas ajudavam os hackers a obterem acesso a informações confidenciais.

A Apple fez verificações de limites aprimoradas e validações de entrada e gerenciamento de memória. Os bugs foram corrigidos com patches Rapid Security Response (RSR), enviados no dia 1º de maio para dispositivos com os sistemas operacionais iOS 16.4.1 e macOS 13.3.1.

O bug chegou a afetar modelos antigos, como o iPhone 6S.O bug chegou a afetar modelos antigos, como o iPhone 6S.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Quais dispositivos foram afetados?

A empresa listou os celulares, tablets e computadores que foram afetados pelas falhas. Confira se o seu aparelho ficou vulnerável:

  • iPhone 6S (todos os modelos)
  • iPhone 7 (todos os modelos)
  • iPhone SE (1ª geração)
  • iPad Air 2
  • iPad mini (4ª geração)
  • iPod touch (7ª geração)
  • iPhone 8 e posteriores
  • iPad Pro (todos os modelos)
  • iPad Air 3ª geração e posterior
  • iPad 5ª geração e posterior
  • iPad mini 5ª geração e posterior
  • Macs com macOS Big Sur, Monterey e Ventura
  • Apple Watch Series 4 e posterior
  • Apple TV 4K (todos os modelos)
  • Apple TV HD

Desde o início deste ano, a empresa de Cupertino já corrigiu seis falhas de dia zero. Uma delas foi relatada em fevereiro e outras duas no mês de abril.

Fonte: Tecmundo.

18 de mai. de 2023

iPhone irá conseguir imitar a sua voz com apenas 15 minutos de treino

 O iOS 17 já mexe, será apresentado dentro de algumas semanas e a Apple começou a levantar o véu das novidades para o iPhone. Assim, num comunicado, a empresa de Cupertino apresentou um conjunto de novas funcionalidades concebidas para acessibilidade cognitiva, visual, auditiva e de mobilidade.

Acessibilidade para pessoas que perderam a faculdade de falar

Do que foi já anunciado, as novidades incluem um novo recurso de voz pessoal para pessoas que podem perder a sua capacidade de falar, permitindo-lhes criar "uma voz sintetizada que soa como eles" para conversar com amigos ou familiares.

De acordo com a Apple, os utilizadores podem criar uma Voz Pessoal (Personal Voice) lendo um conjunto de instruções de texto em voz alta, num total de 15 minutos de áudio no iPhone ou iPad. Uma vez que a funcionalidade se integra com o Live Speech, os utilizadores podem escrever o que querem dizer e fazer com que a sua Voz Pessoal o leia para quem quiserem falar.

Ilustração de mais funcionalidades de Acessibilidade nos dispositivos Apple

A Apple afirma que a funcionalidade utiliza "a aprendizagem automática no dispositivo para manter a informação dos utilizadores privada e segura".

Além disso, a Apple está a introduzir versões simplificadas das suas principais aplicações como parte de uma funcionalidade chamada Assistive Access, destinada a apoiar os utilizadores com deficiências cognitivas. A funcionalidade foi concebida para "refinar aplicações e experiências até às suas funcionalidades essenciais, de forma a aliviar a carga cognitiva".

Isto inclui uma versão combinada do Telefone e do FaceTime, bem como versões modificadas das aplicações Mensagens, Câmara, Fotografias e Música que incluem botões de alto contraste, etiquetas de texto grandes e ferramentas de acessibilidade adicionais.

Mais recursos que virão no iOS 17

Conforme foi detetado, numa versão beta do iOS 16.2, a Apple começou a trabalhar num "modo de acessibilidade personalizado". Contudo, este recurso ainda não foi lançado. A empresa referiu que estes e outros recursos chegarão "ainda este ano", o que sugere que eles podem fazer parte do iOS 17.

Há também um novo modo de deteção na Lupa para ajudar os utilizadores cegos ou com baixa visão, que foi concebido para ajudar os utilizadores a interagir com objetos físicos com numerosas etiquetas de texto. Por exemplo, a Apple diz que um utilizador pode apontar a câmara do seu dispositivo para uma etiqueta, ou para um teclado de um eletrodoméstico que o iPhone ou iPad lerá em voz alta à medida que o utilizador move o dedo por cada número, ou definição no aparelho.

Esta funcionalidade tira proveito da alta definição da câmara e recorre ao scanner LiDAR.

A Apple destacou uma série de outras funcionalidades que também vão chegar ao Mac, incluindo uma forma de os utilizadores surdos ou com dificuldades auditivas emparelharem os dispositivos auditivos Made for iPhone a funcionar com um Mac. A empresa também está a adicionar uma forma mais fácil de ajustar o tamanho do texto no Finder, Mensagens, Mail, Calendário e Notas no Mac.

Os utilizadores poderão ainda pausar as imagens GIF no Safari e nas Mensagens, personalizar a velocidade a que a Siri fala com eles e utilizar o Controlo por voz para obter sugestões fonéticas ao editar texto. Tudo isto se baseia nas funcionalidades de acessibilidade existentes da Apple para o Mac e iPhone, que incluem legendas em direto, um leitor de ecrã VoiceOver, deteção de portas e muito mais.

Fonte: Pplware.