13 de nov. de 2024

Apple confessa porque alterou o sítio do botão de alimentação do Mac Mini M4

 O recente lançamento do Mac Mini da Apple marcou uma das atualizações mais interessantes dos últimos tempos. No entanto, uma caraterística específica do novo design gerou alguma controvérsia entre os utilizadores: o botão de alimentação está localizado debaixo da máquina. Mas a empresa já veio explicar-se.

Apple explica o motivo por trás da mudança

Quando a Apple apresentou o Mac Mini atualizado há algumas semanas, o reposicionamento do botão de ligar/desligar tornou-se um dos principais pontos de discussão. Durante anos, o botão de alimentação esteve situado perto da entrada de alimentação, mas agora os utilizadores têm de o premir na parte inferior do chassis.

Em resposta às crescentes críticas, os executivos da Apple explicaram o motivo por trás dessa mudança. Durante uma entrevista a um meio de comunicação chinês, IT Home, John Ternus, vice-presidente de engenharia de hardware da Apple, e Greg Joswiak, vice-presidente de marketing, partilharam a sua perspetiva.

Explicaram que, dada a redução drástica do tamanho do Mac Mini - cerca de metade do tamanho do seu antecessor - era necessário deslocar o botão de alimentação.

É muito confortável de premir, basta deslizar o dedo por baixo do canto e premir o botão.

Acrescentaram.

Utilizadores do Mac Mini raramente quererão desligá-lo

Embora isto possa parecer um pequeno pormenor, é importante reconhecer que a função do botão de ligar/desligar é diferente nos Macs em comparação com os tradicionais PCs com Windows. A gestão de memória superior do macOS significa que a maioria dos utilizadores de Mac não desliga frequentemente os seus dispositivos.

De facto, muitos simplesmente colocam os seus Macs "a dormir", confiando que o sistema gere a memória de forma eficiente. Reiniciar o computador só é necessário em raras ocasiões, como após atualizações de software ou para resolver problemas de desempenho.

Como um dos executivos referiu, o botão de ligar/desligar não é algo com que a maioria dos utilizadores de Mac interaja regularmente.

Nem me lembro da última vez que desliguei um Mac.

Disse Ternus, sublinhando a pouca frequência com que o botão é necessário.

De um ponto de vista prático, é pouco provável que esta alteração no design do Mac Mini afete a maioria dos utilizadores. De facto, o novo Mac Mini com o chip M4 oferece um bom valor para quem procura uma opção económica dentro do ecossistema Apple.

Fonte: Pplware.

Apple faz acordo com companhias aéreas para usarem a rede Encontrar

 Uma das funcionalidades mais úteis no ecossistema Apple é o Find My, que em português de Portugal se chama Encontrar. A chegada dos AirTags potencializou esta ferramenta de localizar objetos perdidos, principalmente a ajudar pessoas que viram a sua bagagem perdida nos aeroportos. Agora, com o iOS 18, a Apple introduziu uma nova opção de partilha de item perdido e adicionou à equação as empresas de aviação.

Por ano, segundo dados estatísticos, são perdidas mais de 22 milhões de bagagens nos aeroportos. Em causa estão milhões de euros em objetos, bens de terceiros, que as empresas de aviação nem sempre percebem o que lhes aconteceu e causam muito transtorno a quem viaja.

Se colocarmos um AirTag numa mala, possivelmente conseguimos saber exatamente por onde esta bagagem circula e, em caso de perda ou extravio dentro do aeroporto, ou em trânsito, conseguimos saber quase em tempo real por onde andam os nossos bens.

iOS 18.2 traz a partilha da localização de um objeto

A Apple introduziu o Partilhar Localização do Item, uma nova funcionalidade no iOS que ajuda os utilizadores a localizar e recuperar itens perdidos, permitindo a partilha fácil e segura da localização de um AirTag ou de um acessório da rede Encontrar (Find My) com terceiros, como as companhias aéreas.

A funcionalidade Partilhar Localização do Item está agora disponível na maioria das regiões do mundo como parte da versão beta pública do iOS 18.2, que em breve estará acessível a todos os utilizadores como uma atualização de software gratuita para o iPhone Xs e posteriores.

Segundo a Apple, esta funcionalidade Encontrar (Find My) é construída com privacidade e segurança como pilares fundamentais. A localização partilhada é desativada assim que o utilizador se reúne com o seu item, podendo ser interrompida pelo proprietário a qualquer momento e expirará automaticamente após sete dias.

Como funciona a partilha da localização?

Os utilizadores podem gerar um link de Partilhar Localização do Item na aplicação Encontrar (Find My) nos seus iPhones, iPads ou Macs. Os destinatários do link poderão ver um site que mostra a localização do item num mapa interativo.

O site será automaticamente atualizado sempre que uma nova localização estiver disponível e mostrará uma marca temporal da atualização mais recente.

Nos próximos meses, mais de 15 companhias aéreas, que atendem milhões de pessoas globalmente — incluindo Aer Lingus, Air Canada, Air New Zealand, Austrian Airlines, British Airways, Brussels Airlines, Delta Air Lines, Eurowings, Iberia, KLM Royal Dutch Airlines, Lufthansa, Qantas, Singapore Airlines, Swiss International Air Lines, Turkish Airlines, United, Virgin Atlantic, e Vueling — começarão a aceitar as localizações de itens Find My como parte do seu processo de atendimento ao cliente para localizar bagagens extraviadas ou atrasadas. Mais companhias aéreas serão adicionadas ao longo do tempo.

Para partilhar a localização com os nossos contactos ou com terceiros, uma empresa de aviação, por exemplo, vamos à app Encontrar, depois separador Objetos e de seguida clicamos no objeto que pretendemos saber o paradeiro.

Dentro do menu desse objeto, onde temos várias informações relativas ao nome dele, morada visto pela última vez, existe um campo AirTag perdido. E é nesse local onde diz Partilhar localização do objeto.

Neste momento é gerado um link que podemos partilhar com quem entendermos. Essa partilha tem limite de tempo e pode ser interrompida a qualquer momento.

Conforme a Apple refere, agora as companhias de aviação podem ter acesso, inclusive existe uma plataforma onde a empresa pode colocar o email da sua conta para ter acesso à partilha da localização do objeto.

A Apple trabalhou diretamente com as companhias aéreas parceiras para implementar sistemas que aceitam de forma privada e segura o Partilhar Localização do Item, aproveitando as centenas de milhares de dispositivos Apple que muitas companhias aéreas já utilizam. O acesso a cada link será limitado a um pequeno número de pessoas, e os destinatários terão de autenticar-se para ver o link, quer através da sua conta Apple quer através de um endereço de email de parceiro.

Segundo a Apple, a SITA, líder em tecnologia de transporte aéreo, irá integrar o suporte para Partilhar Localização do Objeto no WorldTracer, o sistema de localização de bagagens utilizado por mais de 500 companhias aéreas e operadores em mais de 2.800 aeroportos em todo o mundo.

Fonte: Pplware.

9 de nov. de 2024

Apple poderá ter uma ferramenta secreta no iOS 18 que está a deixar a polícia inquieta

 As forças de segurança dos EUA estão preocupadas com o facto de os iPhones que apreenderam em sede de investigação estarem a reiniciar misteriosamente e não poderem ser desbloqueados. A Apple terá introduzido no iOS 18 um novo sistema de segurança que poderá estar a vedar totalmente o acesso ao dispositivo.

iPhone poderá tornar-se impossível de atacar

Esta é uma história estranha. Várias unidades de iPhone, enviadas para um laboratório forense a 3 de outubro de 2024, reiniciaram-se sozinhas, deixando os agentes da autoridade preocupados com uma nova funcionalidade de segurança que a Apple poderá ter incluído no iOS 18.

Segundo informação entre as forças policiais, estes dispositivos armazenados, que foram recolhidos como prova em determinados casos, tinham estado desligados durante algum tempo de uma rede móvel e estavam todos a executar o iOS 18. Uma das unidades do iPhone estava em Modo de voo e outra não conseguia receber sinais elétricos, uma vez que estava colocada dentro de uma gaiola de Faraday.

Uma vez que os reinícios dificultam o desbloqueio destes iPhones, as autoridades policiais, de acordo com um documento obtido pelo 404 Media, afirmam que o reinício pode fazer parte de uma nova funcionalidade de segurança.

A teoria é que, quando um iPhone é desligado de uma rede móvel por um período de tempo, será reiniciado automaticamente.

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Cenários especiais levam o iPhone a reiniciar e a atualizar medidas de segurança

Quando o iPhone é reiniciado, considera-se que está mais seguro contra as máquinas utilizadas pelas autoridades policiais que utilizam a força bruta e outras técnicas para descobrir o código de acesso para desbloquear o telemóvel. Uma vez desbloqueado, os agentes da autoridade podem consultar os dados contidos no dispositivo.

O objetivo deste aviso é dar a conhecer uma situação que envolve os iPhones e que está a fazer com que os dispositivos sejam reiniciados num curto período de tempo (as observações são possivelmente dentro de 24 horas) quando removidos de uma rede móvel.

Declara o documento da polícia.

Imagem sistema cellbrite a tentar desbloquear um iPhone da Apple

O documento foi obtido pelo 404 Media junto de uma fonte forense dedicada à investigação de informações armazenadas nos dispositivos móveis.

Segundo uma fonte forense, estas informações são verdadeiras e confirmou ao 404 Media uma pequena parte do mesmo para efeitos de verificação.

De acordo com este documento, um laboratório forense digital tinha uma série de unidades de iPhone no estado After First Unlock (AFU). Isto significa que, desde a última vez que o telemóvel foi ligado, o dispositivo foi desbloqueado (presumivelmente pelo proprietário) utilizando um código de acesso pelo menos uma vez.

É mais fácil para os agentes da autoridade utilizar ferramentas de quebra de palavras-passe, como as máquinas da Cellebrite, para desbloquear um iPhone se este estiver no estado AFU.

 

iPhones com iOS 18 comunicam entre eles mesmos sem rede?

Após a reinicialização, estas unidades do iPhone passaram para o estado Before First Unlock (BFU) e a tecnologia atual impede que os iPhones neste estado sejam abertos com uma máquina Cellebrite ou semelhante.

O documento contém ainda uma hipótese que afirma que os modelos de iPhone com o iOS 18 instalado comunicavam com outros modelos de iPhone guardados pelo mesmo laboratórioforense num cofre. Esta comunicação era um sinal para outras unidades do iPhone não atualizadas para o iOS 18 no estado AFU, que lhes dizia para reiniciarem depois de ficarem sem rede móvel durante um período de tempo pré-determinado.

Este sinal pode ser proveniente de dispositivos iPhone com iOS 18 e posterior que estão a ser utilizados como prova em casos policiais, mas também de modelos pessoais de iPhone pertencentes a examinadores forenses com iOS 18 e posterior.

A hipótese de um documento de aplicação da lei que vazou sobre unidades do iPhone retidas para análise forense. | Crédito da imagem - 404 Media

Se for verdade, esta seria uma jogada brilhante da Apple para aumentar a segurança dos iPhones na posse das autoridades policiais ou mesmo nas redes de criminosos!

Ao fazer com que as unidades com iOS 18 e posterior, na posse das forças da lei ou de redes de criminoso, deem sinal a outros modelos de iPhone para serem reiniciados, abre um novo capítulo no avanço da tecnologia.

Isto porque, até os iPhones pessoais dos examinadores forenses (FBI, forças de segurança do mais variado naipe na investigação por provas) poderiam ser utilizados para bloquear a própria polícia, pois ajudariam os outros dispositivos a voltar ao estado mais atual das medidas de segurança.

Também poderá ter algo que ver com o rumor sobre uma nova técnica de atualizar o iPhoneainda dentro da caixa.

iOS 18 dá "super poder" aos iPhones?

O documento das autoridades policiais termina com uma recomendação. Os laboratórios que tentem extrair dados de unidades iPhone no estado AFU que ainda não tenham sido atualizadas para o iOS 18 devem ser isolados e não devem ser expostos a iPhones que tenham sido atualizados para o iOS 18 ou posterior, para evitar que recebam o sinal para reiniciar.

Isto é absolutamente bizarro e espantoso. A ideia de que os telemóveis devem reiniciar-se periodicamente após um longo período sem rede é absolutamente brilhante e estou espantado se, de facto, a Apple o fez de propósito.

Disse Matthew Green, criptógrafo, professor associado da Universidade Johns Hopkins.

Não há provas definitivas de que a Apple tenha criado um sistema de segurança no iOS 18 que reinicia as unidades iPhone removidas de uma rede móvel e envia sinais para que outras unidades iPhone sejam reiniciadas. No entanto, há também uma explicação de senso comum.

No mês passado, vários utilizadores do iPhone 16 Pro e do iPhone 16 Pro Max queixaram-se de que os seus dispositivos reiniciavam aleatoriamente. Este erro foi eliminado com a atualização do iOS 18.1. Contudo, a polícia não refere que todos os casos que foram reiniciados fossem do modelo iPhone 16. Portanto, aqui poderá haver algo que só a Apple saberá!

Fonte: Pplware.