13 de nov. de 2025

Raio-X revela: cabos USB-C não são todos iguais, o da Apple é uma peça extraordinária

 O cabo Thunderbolt 4 Pro USB-C da Apple realmente justifica o seu preço de 149 euros? Ou será que um cabo de 5 euros faz o mesmo trabalho?

Imagem cabo Thunderbolt 4 Pro (USB-C) da Apple

Uma investigação da Lumafield revela que o cabo USB-C da Apple (vendido por 149 euros) contém uma placa de microcontrolador de nove camadas em cada extremidade.

Por comparação, cabos mais baratos são construídos com menos fios internos e sem microcontroladores avançados.

Este nível de complexidade técnica explica por que fisicamente dois cabos que parecem iguais (mesmo conector, mesmo revestimento) podem ter capacidades muito diferentes.

Imagem vários tipos de cabos USB-C

O que distingue um cabo premium dos básicos

O estudo identifica que a diferença fundamental está nas capacidades permitidas pelos protocolos suportados:

  • Transferência de dados: a porta USB-C pode suportar padrões muito variados, por exemplo, USB4 até 40 Gbps.
  • Vídeo e áudio: modo DisplayPort Alt Mode, etc.
  • Carregamento de energia: o padrão USB Power Delivery (PD) pode chegar a 100 W ou mais, e alguns fabricantes podem suportar até 240 W.

O cabo da Apple está preparado para lidar com USB4, Thunderbolt 4, DisplayPort HBR3 e carregamento até 100 W.

Em contraste, um cabo mais simples poderá estar limitado a USB 2.0 ou USB 3.x com velocidades baixas e carga reduzida.

Vale o custo extra?

Embora seja inegável que o cabo da Apple apresenta uma construção de topo de gama, a reportagem aponta que não necessariamente faz sentido pagar esse valor elevado, exceto se for preciso utilizar todas as funcionalidades premium.

Para uso típico, carregar um smartphone ou fazer ligação ao computador, o cabo que acompanha o dispositivo ou um modelo de gama média poderão servir perfeitamente.

Por outro lado, se precisa de carregamento de alta potência, vídeo em 8K, Thunderbolt ou usar vários protocolos simultaneamente, aí sim o investimento pode estar justificado.

Este é um cabo barato. Nele podemos ver o alívio de tensão com dois braços e âncora de blindagem na cabeça do conector Amazon Basics

USB-C: considerações para o consumidor

  • Verifique quais protocolos realmente necessita: se vai usar só carregamento e dados básicos, um cabo simples poderá bastar.
  • Certifique-se de que o cabo suporta o padrão de potência que o seu dispositivo exige.
  • Evite cabos muito baratos cuja construção apresente carências — menos fios, sem microcontrolador, menos fiabilidade.
  • Se opta por um cabo premium, escolha um que informe claramente as especificações (USB4, TB4, PD 100 W, etc.).



O estudo da Lumafield confirma que nem todos os cabos USB-C “parecem iguais”: por dentro podem haver diferenças substanciais.

A construção avançada do cabo da Apple justifica tecnicamente o preço elevado, mas isso não significa que seja sempre o melhor valor para todos os utilizadores. O importante é alinhar necessidade, especificações e orçamento.

Fonte: Pplware.

Más notícias da Apple! O iPhone Air 2 foi adiado por tempo indeterminado

 Quando foi apresentado, o iPhone Air parecia ser uma mudança completa na linha de smartphones da Apple. Meses depois, fica claro que o lançamento do iPhone Air 2 estará comprometido e foi alegadamente adiado por tempo indeterminado, no meio de relatos de vendas globais muito fracas do modelo original.

Apple iPhone Air 2

iPhone Air 2 adiado por tempo indeterminado

A experiência da Apple com o iPhone Air não está a atingir os resultados esperados. Um novo relatório afirma que a empresa de Cupertino decidiu adiar indefinidamente o lançamento de um modelo de segunda geração, originalmente previsto estrear em 2026 com o iPhone 18.

Segundo o site The Information, a Apple informou os seus engenheiros e fornecedores que irá retirar o iPhone Air 2 do seu planeamento de lançamentos, sem especificar quando poderá chegar ao mercado, ou sequer se chegará. Afirma-se que as baixas vendas globais do iPhone Air são a principal razão para esta decisão. As vendas ficaram aquém das expectativas, salvo exceções, como a China, onde foi um sucesso no lançamento.

Este seria um caso extremo para um produto lançado recentemente pela Apple. No entanto, o relatório indica que a empresa não cancelou o iPhone Air 2 e alguns engenheiros e membros da cadeia de abastecimento trabalham no seu desenvolvimento. Foi referido que a Foxconn mantém apenas uma linha de montagem e meia dedicada ao iPhone Air, e as restantes já não estão operacionais.

Apple iPhone Air 2

Resultados de vendas abalaram a Apple

Afirma-se ainda que o fabricante irá cessar a produção do atual dispositivo antes do final de novembro. Se a notícia do The Information estiver correta, o iPhone Air poderá tornar-se um dos maiores fracassos da Apple sob a liderança de Tim Cook. Embora o modelo de segunda geração não esteja tecnicamente cancelado, o seu adiamento indefinido poderá tornar-se permanente se as condições de mercado não melhorarem drasticamente.

Os próximos meses serão provavelmente cruciais para determinar o destino do iPhone Air 2. Se as vendas do modelo original não melhorarem, parece difícil justificar o lançamento imediato de um sucessor. Isto, especialmente, considerando que os iPhones deverão dar o salto para os telefones dobráveis ​​em 2026.

O iPhone Air é um equipamento bastante interessante, mas faz concessões em busca da sua reduzida espessura. Consegue captar fotografias boas, apesar de ter apenas uma câmara, e a sua bateria oferece uma duração melhor do que se poderia esperar. No entanto, o seu preço torna-o uma opção altamente desaconselhável, especialmente tendo em conta que por apenas mais 100€ se pode comprar um iPhone 17 Pro.

Fonte: Pplware.

Tesla planeia finalmente adicionar o CarPlay aos carros elétricos

 Numa inversão significativa, a Tesla está a desenvolver suporte para o Apple CarPlay nos seus veículos elétricos. Isto marca o fim de anos de resistência a uma das funcionalidades mais solicitadas por potenciais clientes, de acordo com um novo relatório divulgado na quinta-feira.

Finalmente Apple CarPlay nos Tesla

O fabricante de veículos elétricos Tesla iniciou testes internos de integração do CarPlay, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, adiantou a Bloomberg. Se avançar, os condutores da Tesla poderão finalmente aceder a uma versão da interface do seu iPhone otimizada para o sistema de infotainment do carro.

Trata-se de uma funcionalidade que é padrão em muitos veículos de outros fabricantes há vários anos. Mas outros, como a General Motors, têm avançado para sistemas próprios com o objetivo de maximizar lucros.

Uma mudança de rumo impressionante

A decisão representa uma mudança dramática para o CEO da Tesla, Elon Musk, que durante muito tempo rejeitou os pedidos dos clientes para suporte ao CarPlay. Musk tem criticado publicamente a Apple durante anos, especialmente devido às políticas da App Store. E aparentemente guardava ressentimento pelo facto de a Apple ter recrutado engenheiros da Tesla quando começou a desenvolver o seu próprio projeto automóvel.

A Tesla tem dependido exclusivamente do seu sistema proprietário de infotainment, que inclui aplicações integradas para mensagens, navegação web e outras funcionalidades.

A empresa resistiu anteriormente em dar à Apple um acesso mais profundo aos clientes da Tesla, especialmente numa altura em que a Apple se posicionava como potencial concorrente no mercado de veículos elétricos.

O que mudou a sorte da Apple

Vários fatores parecem ter influenciado a decisão da Tesla. O mais significativo foi o cancelamento, pela Apple, do seu projeto automóvel Project Titan em 2024, eliminando assim a ameaça concorrencial. Além disso, Musk depende agora da Apple como um importante parceiro de distribuição para a sua rede social X e para o serviço de IA Grok, segundo o relatório.

Talvez mais importante, as vendas da Tesla têm enfraquecido, com alguns potenciais compradores a referirem especificamente a ausência de CarPlay como fator decisivo para não avançarem com a compra.

Um estudo da McKinsey de 2024 revelou que aproximadamente um terço dos compradores de automóveis considera a falta de suporte para CarPlay ou Android Auto um motivo determinante para rejeitar um veículo.

O que esperar da implementação de CarPlay pela Tesla

Segundo fontes, a Tesla planeia apresentar o CarPlay numa janela dentro da interface existente, em vez de permitir que substitua completamente o sistema operativo da Tesla, como acontece noutros veículos. A implementação suportará conectividade sem fios, permitindo aos utilizadores de iPhone ligar-se sem cabos.

O CarPlay dará acesso às aplicações Mensagens, Música e Mapas da Apple, juntamente com a assistente de voz Siri e aplicações populares de terceiros, como o Google Maps e o Spotify. No entanto, não se integrará com funcionalidades específicas da Tesla, como o modo Full Self-Driving, que continuará a exigir o uso do sistema de navegação nativo da Tesla.

A Tesla pretende implementar a versão padrão do CarPlay e não o novo CarPlay Ultra. Este último oferece um controlo mais extenso sobre funções do veículo, como painéis de instrumentos, climatização e bancos.

A versão padrão foi atualizada no iOS 26 para incluir novas funcionalidades, como widgets de meteorologia e compromissos de calendário.

Tesla vai adicionar CarPlay: cronograma continua incerto

Embora a Tesla tenha discutido lançar o CarPlay nos próximos meses, a empresa ainda não finalizou os seus planos. O lançamento pode ser adiado. A Tesla tem um histórico de cancelar ou adiar funcionalidades mesmo após longos períodos de desenvolvimento.

De notar que a Tesla não está atualmente a desenvolver suporte para o Android Auto, a plataforma concorrente da Google para dispositivos Android.

Para a Apple, conseguir a integração do CarPlay nos veículos da Tesla, que dominam o mercado de veículos elétricos nos EUA, representa uma vitória significativa para manter os utilizadores dentro do seu ecossistema.

Isto acontece numa altura em que alguns fabricantes, incluindo a General Motors, têm seguido o caminho inverso ao removerem o CarPlay para se concentrarem nas suas próprias soluções de infoentretenimento.

Fonte: Pplware