22 de jul. de 2020

Apple anuncia plano de isenção de emissões de dióxido de carbono até 2030

Como uma das marcas com mais presença no mercado e sendo uma das mais valiosas, é importante que Apple não negligencie determinadas questões que, neste momento, são uma prioridade para o mercado. Nesse sentido, a empresa quer ser isenta de emissões de dióxido de carbono até 2030.
Este processo de isenção de emissões vai incluir a produção dos seus equipamentos, como o iPhone, Apple Watch, iPad e Mac.
Apple anuncia plano de isenção de emissões de dióxido de carbono até 2030Ciclo de vida dos produtos sem emissões de dióxido de carbono
Num plano ambicioso, a Apple pretende, até 2030, ser isenta de emissões de dióxido de carbono, ou seja, atingir uma neutralidade carbónica. Aliás, este objetivo foi já definido pela União Europeia, com a meta no ano de 2050.
No caso da Apple, o plano envolve reduzir as emissões de dióxido de carbono em toda a sua atividade, desde a linha de produção, até ao ciclo de vida de cada um dos seus produtos. Isto, porque a empresa já conseguiu que a sua pegada de carbono, nos setores administrativo e empresarial, fosse reduzida a zero, através da utilização de energia renovável. Assim, este ousado plano é o último passo para um impacto ambiental nulo, em toda a empresa.
A fim de completar o desafio, a Apple pretende conseguir reduzir 75% das suas emissões de dióxido de carbono até 2030. A partir daí, tenciona desenvolver soluções inovadoras que terão como objetivo eliminar as 25% restantes.

Ações da Apple rumo à neutralidade carbónica

A Apple delineou um plano de 10 anos, de modo a conseguir atingir o seu objetivo de anular todas as suas emissões de dióxido de carbono. Para isso, dividiu-o em várias ações. Em primeiro lugar, adotará materiais com baixo impacto ambiental e reciclados. Assim, pretende acelerar a reciclagem dos seus equipamentos, para que sejam utilizados no fabrico de novos.
Em segundo lugar, tem adotado medidas inovadoras para o processo de reciclagem dos equipamentos. Esta inovação inclui um robô chamado Dave, uma versão 2.0 do Daisy. Indo ao encontro do seu intuito, desmonta os iPhones e permite uma melhor recuperação dos materiais.
Além disso, a Apple estabelecerá uma parceria com a Carnegie-Mellon University e com o US-China Green Fund, a fim de se aprimorar nos vários campos a que se propõe. No seguimento destas parcerias, a Apple anunciou uma das maiores instalações de painéis solares no mundo, na Escandinávia. Assim, procura cada vez mais formas inovadoras de aumentar a eficiência energética da empresa e dos seus parceiros.
Robô Daisy, antecessor do Dave.

Um caminho que tem vindo a ser traçado

Apesar de a redução das emissões de dióxido de carbono ser um compromisso de 10 anos, a Apple já o iniciou o ano passado. Isto, porque a empresa anunciou que todos os produtos iPhone, iPad, Mac e Apple Watch fabricados e vendidos no ano passado foram produzidos a partir de materiais reciclados. Dessa forma, a empresa conseguiu reduzir 4,3 milhões de toneladas de emissões, em 2019.

Estando essas três linhas de produtos entre as mais vendidas no mundo inteiro, é importante que a sua produção seja consciente. Assim como a dos restantes produtos da Apple, em geral, uma vez que é das empresas e das marcas mais influentes do mundo.
Fonte: Pplware.