17 de ago. de 2022

AirTags denunciam funcionário de companhia aérea que roubou milhares de dólares

 A Apple lançou os dispositivos de localização de objetos com suporte da gigante rede encontrar (Find My). Possivelmente não imaginou o tanto de positivo e negativo que os AirTags iriam trazer. O mais recente caso foi o de um funcionário da companhia aérea da Flórida que roubou milhares de dólares de bagagens.

As autoridades do Condado de Okaloosa, EUA, usaram os dados recolhidos pelos AirTags para chegar até ao larápio.

Cada vez é mais usual usar AirTags nas malas

O localizador de objetos AirTag da Apple tem estado em foco em várias situações e acontecimentos relacionados com furtos. O mais recente está relacionado com as investigações feitas pela polícia do Condado de Okaloosa, na Flórida, que anunciou na semana passada ter usado dados das AirTags como parte da sua investigação.

Em causa estão queixas de vários passageiros que viram desaparecer as suas malas e muitos milhares de dólares em bens. A investigação levou a polícia até ao trabalhador da companhia aérea.

AirTag localiza ladrão de bagagem

Segundo a declaração do Gabinete de comunicação da polícia, um passageiro fez queixa que a sua mala havia desaparecido e, com ela, mais de 1.600 dólares em bens. Segundo o passageiro, a mala "desapareceu" entre o check-in e o destino, quando este chegou ao aeroporto Destin-Fort Walton Beach.

O homem colocou na sua bagagem um AirTag e notou, na app Encontrar, que esta tinha sido "detetada" pela última vez em Mary Esther, Florida.

Os investigadores utilizaram a base de dados de funcionário do aeroporto para encontrar aqueles que viviam nas proximidades do local onde o AirTag da primeira vítima tinha sido vista pela última vez na aplicação Encontrar (Find My).

Isto levou os investigadores a Giovanni De Luca, de 19 anos de idade, um subcontratado da companhia aérea no aeroporto Destin-Fort Walton Beach.

 

Larápio também havia roubado outra mala com mais de 15 mil dólares em joias

Uma vez que os agentes entraram em contacto com De Luca na semana passada, ele admitiu ter retirado o AirTag da mala da primeira vítima. Contudo, não o fez com a rapidez suficiente. Isto porque não foi detetado logo que a mala estava equipada com este dispositivo, pois demora ainda um pouco até o sistema anti-stalking atuar e notificar a "possível" vítima.

Como tal, o AirTag ainda estava ativo e a recolher dados, que foram depois usados pelos investigadores para detetar a localização onde o dispositivo foi destruído. O homem foi acusado de duas acusações de grande roubo.

A polícia, contudo, ainda não conseguiu recuperar o valor de 1.600 dólares em artigos da mala da primeira vítima. Recuperaram, no entanto, os 15.000 dólares em joias que foram roubados da mala da segunda vítima.

Este é mais um exemplo dos muitos casos de utilização da AirTag que existem. Nomeadamente, é um grande lembrete de que um dos melhores lugares para colocar os AirTags é na sua bagagem despachada. Esconda dentro da mala, pode ser que um dia seja muito útil.

Fonte: Pplware.