8 de out. de 2022

O iPhone 14 custa à Apple mais 20% para ser produzido que o modelo anterior

 Como todos os anos, e poucos dias depois do lançamento do novo iPhone 14, surgem os preços associados à produção destes smartphones. É sempre uma estimativa aproximada, mas que mostra de forma clara as margens de lucro da Apple para os seis equipamentos.

Desta vez não foi diferente e surge agora uma estimativa do custo de cada componente e da montagem de cada da linha do iPhone 14. O custo disparou e está agora no valor mais elevado de sempre, com um aumento de 20% face ao iPhone 13.

iPhone 14 Apple preço aumento custo

Aumento de 20% no custo face ao iPhone 13

Com um preço que varia entre os 1.039€ do iPhone 14 e os 1.499€ do iPhone 14 Pro Max, este smartphone viu o seu preço aumentado no nosso mercado. Ainda assim, e em alguns pontos do planeta, a gigante de Cupertino conseguiu manter o valor para vários destes modelos.

Uma análise agora realizada pela Nikkei Asia, veio mostrar o preço destes novos equipamentos, mas numa perspetiva técnica, ou seja, com base nos seus componentes e no custo da montagem destes. O resultado mostra que o iPhone 14 está mais caro de produzir, com um aumento que ronda os 20%, atingindo um recorde histórico.

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Produzir o iPhone 14 custa 501 dólares

A produção do iPhone 14 Pro Max custa 501 dólares, um grande aumento em relação ao custo de 461 dólares do seu antecessor. O principal motivo deste aumento é o SoC A16 Bionic, que custa já 110 dólares. Com este valor, e visto que, por exemplo, nos EUA não houve alteração de preço, a Apple irá ver os seus lucros reduzirem.

O SoC A16 Bionic custa 2,4 vezes mais que o antecessor, que ainda está disponível nos dois modelos base. Outra razão para o aumento dos preços está novos sensores CMOS da Sony, que são 30% maiores em tamanho, mas 50% mais caros, atingindo um custo bruto de 15 dólares.

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Apple está a mudar os locais de produção

As empresas sediadas nos EUA assumem quase um terço do custo total no iPhone 14 e têm um aumento de 10% face a 2021. A Coreia do Sul é o segundo maior fornecedor de componentes para estes smartphones, e a mudança deve-se principalmente à Apple ter desenvolvido parte dos seus elementos, como o SoC.

A participação da China encolheu ainda mais, já que a Apple está a reduzir a dependência deste mercado. Para além dos componentes, também a própria montagem está a ser deslocalizada. Esta avaliação da Nikkei Asia ao iPhone 14 revelou que não há componentes extra para a função SOS via satélite, por ser baseada em software, o que significa que pode chegar a mais mercados rapidamente.

Fonte: Pplware.