7 de mai. de 2021

iOS 14.5: rastreamento de apps é desativado por 96% dos usuários


 A maioria dos usuários de iPhone com o iOS 14.5 estão deixando a opção de rastreamento de aplicativos desligada. A informação foi descoberta em uma análise promovida pela empresa norte-americana Flurry.

Apenas 4% dos donos de iPhone nos EUA optaram por usar o recurso após atualizarem os dispositivos para a versão mais recente do sistema operacional. Os dados são baseados em uma amostra com 2,5 milhões de usuários norte-americanos.

Com o lançamento do iOS 14.5 em abril deste ano, todos os aplicativos devem solicitar e receber permissão para acessar os dados do usuário. Em geral, as informações são usadas para gerar publicidade personalizada com base nos apps e sites visitados.

Apesar da Apple desabilitar essa configuração por padrão, os donos de iPhone podem escolher ativar o recurso. Do outro lado, os desenvolvedores devem seguir as regras de privacidade e não podem criar soluções alternativas para reunir dados.

A pesquisa da Flurry também apresentou dados internacionais. Em uma análise com 5,3 milhões de usuários de diferentes países, a porcentagem de pessoas que permitem o rastreamento sobe para 12%.

Desde o lançamento da atualização, a análise identificou uma taxa estável de usuários que habilitam o recurso. Dessa maneira, o número oscilou entre 2-5% nos Estados Unidos e 11-13% no resto do mundo.

Facebook pede para as pessoas ativarem o rastreamento para "manter a rede social gratuita".Facebook pede para as pessoas ativarem o rastreamento para "manter a rede social gratuita".Fonte:  Twitter/Ashkan Soltani 

Novo desafio para o mundo publicitário

A ferramenta de privacidade do iOS 14.5 criou um desafio para o mercado de anúncios personalizados. Principalmente, se os números de pessoas que estão habilitando o rastreamento de apps continuar extremamente baixo.

Assim, o Facebook tenta convencer que os usuários devem usar o recurso se quiserem manter o próprio Facebook e o Instagram "gratuitos". Contudo, a Apple já atestou que a mudança pode beneficiar as redes sociais no longo prazo.

Fonte: Tecmundo.