19 de ago. de 2022

Eleições 2022: WhatsApp lança campanha contra fakes para não repetir 2018


 Amplamente usado para espalhar fake news em 2018, o WhatsApp lança

hoje (1º) uma campanha para dar mais amplitude às ações do aplicativo

para combater notícias falsas durante o pleito de 2022.

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De acordo com a empresa, a campanha, chamada de "Vamos juntos

combater as informações falsas", tem a intenção de "dar mais visibilidade

para as parcerias estabelecidas" que restringem a circulação desse tipo de

conteúdo na plataforma. Ela será veiculada no Facebook, Instagram,

YouTube, portais, jornais, revistas e rádios.

Uma das parcerias promovidas é com a

Aliança Internacional de Checagem de Fatos,

uma organização composta por mais de 30

veículos de imprensa e checagens de

informação no mundo todo - entre eles, o

UOL Confere

Outra é com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral),

que agora conta com um assistente virtual da

Justiça Eleitoral para tirar dúvidas e oferecer

informações e serviços.

Fake news em 2018

Nas eleições de 2018, o WhatsApp foi uma das principais ferramentas de

distribuição de notícias falsas de caráter eleitoral. Empresários que

apoiavam o então candidato Jair Bolsonaro, à época no PSL, teriam

financiado disparos de mensagens em massa contra o PT. O próprio

WhatsApp admitiu o envio ilegal em grande escala, o que é proibido na

plataforma desde 2019

O WhatsApp afirma também que implementou melhorias após as eleições

de 2020. Naquele ano, foram banidas ou bloqueadas automaticamente

(sem precisar de denúncias) mais de 64% das contas que descumpriam

regras da plataforma ou da legislação eleitoral. Mas, para quem quiser

relatar contas suspeitas manualmente, o canal de denúncias continuará

funcionando em 2022.

Para este ano, o aplicativo também adiou para depois das eleições o

aumento de 256 para 2.560 participantes nos grupos dentro da rede. Isso

gerou críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) à empresa.

"A plataforma está constantemente ampliando esforços para combater o

envio de mensagens em massa, a criação de contas ou grupos de maneira

automatizada, além de identificar e remover anúncios de empresas que

oferecem serviços ilegais de disparos massivos e marketing político

automatizado no WhatsApp. Em todos os casos judiciais em trâmite até o

momento há decisões favoráveis ao WhatsApp determinando a interrupção

do oferecimento desses serviços ilícitos", afirmou a empresa.

Twitter anuncia 'pacotão' eleitoral

Também preocupado com a possibilidade de ser usado como plataforma

para a circulação de fake news eleitoral, o Twitter anunciou em 20 de julho

novas iniciativas.

Existente desde abril, a etiqueta "Enganoso", que denuncia postagens com

conteúdo falso, permanecerá levando aos Moments", que é uma espécie

de página criada dentro do Twitter com publicações confiáveis sobre o

tema. No período eleitoral, que se inicia este mês, todos esses "Moments"

estarão na aba "Eleições 2022"

A identificação de postagens falsas e verdadeiras será realizada por uma

equipe de jornalistas que atua todos os dias durante 24 horas.

Este mês, o Twitter também prevê ativar um chatbot em parceria com a

organização da sociedade civil Politize, para tirar as principais dúvidas do

público. A conversa poderá ser iniciada com uma DM para o perfil da

organização

Fonte Uol.